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sábado, 26 de março de 2011

Sem precedentes? Nem Tchernobil? Ai meu Deus...



O Ministério de Transporte japonês insiste, no entanto, que a radioatividade em ambos os portos está em níveis seguros, enquanto o de Agricultura e Pesca assinalou que estreitará o controle sobre os produtos pesqueiros da região.
Dentro da central, a água radioativa também é causa de problemas para os operários: segundo a agência local "Kyodo", nos edifícios das turbinas há áreas inundadas com água altamente contaminada, que em alguns lugares atinge uma profundidade de até 1,8 metros.
Ainda não se sabe a origem do líquido, mas perante seu alto nível de radioatividade a Tepco, empresa que opera a usina de Fukushima, não descarta que provenha do interior de um dos reatores ou de uma das piscinas de combustível utilizado.
Nesta quinta-feira, dois terceirizados da Tepco foram hospitalizados depois de serem expostos à radiação excessiva enquanto trabalhavam com os pés introduzidos nessa água. Já são 17 os operários que receberam mais de 100 milisievert, normalmente o máximo aceito em situações de emergência
Para o caso de Fukushima, o Governo japonês autorizou elevar o limite a 250 .
A Tepco não precisou quantos funcionários participam das operações, mas a agência local "Kyodo" assegura que são centenas os que entram e saem todos os dias da usina, onde são utilizados entre 500 e mil roupas contra radiação por dia, que depois são jogadas fora.
Neste sábado, os operários conseguiram levar energia à sala de controle do reator 2, depois que nos dias anteriores conseguiram o mesmo número.
Além disso, começaram a usar água doce em lugar de água do mar para diminuir a temperatura nos compartimentos de contenção dos reatores 1, 2 e 3, já que o sal poderia dificultar a circulação do líquido.
Boa parte dos esforços continuam centrados nos reatores 1 e 3, este último o mais perigoso por ser o único que contém plutônio, além de urânio.
O porta-voz do Governo, Yukio Edano, disse neste sábado que ainda é cedo para "dar uma previsão" sobre a duração e consequências da crise nuclear em Fukushima e reconheceu que é de uma escala "sem precedentes" no Japão.

Agora eu pergunto:  |Sem querer agravar ainda mais os riscos.....
Para onde está indo este descarte das roupas contaminadas por radiação dos "colaboradores", diariamente?
Samantha Lêdo

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