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segunda-feira, 11 de julho de 2011

O ESGOTO NO BRASIL! Brasil, não esperemos por eles,,,, façamos o nosso descarte, ecologicamente correto, cuide de seu LIXO..., façamos a nossa parte!

Fonte: BNDES
 1. Introdução
No Brasil, 49% do esgoto produzido é coletado através de rede e somente 10% do esgoto total é tratado. O resultado é que as Regiões Metropolitanas e grandes cidades concentram grandes volumes de esgoto coletado que é despejado sem tratamento nos rios e mares que servem de corpos receptores. Em conseqüência a poluição das águas que cercam nossas maiores áreas urbanas é bastante elevada, dificultando e encarecendo, cada vez mais, a própria captação de água para o abastecimento.

A implantação de uma estação de tratamento de esgotos tem por objetivo a remoção dos principais poluentes presentes nas águas residuárias, retornando-as ao corpo d’água sem alteração de sua qualidade.
As águas residuárias de uma cidade compõem-se dos esgotos sanitários e industriais sendo que estes, em caso de geração de efluentes muito tóxicos, devem ser tratados em unidades das próprias indústrias.
O parâmetro mais utilizado para definir um esgoto sanitário ou industrial é a demanda bioquímica por oxigênio - DBO. Pode ser aplicada na medição da carga orgânica imposta a uma estação de tratamento de esgotos e na avaliação da eficiência das estações - quanto maior a DBO maior a poluição orgânica.
A escolha do sistema de tratamento é função das condições estabelecidas para a qualidade da água
dos corpos receptores. Além disso, qualquer projeto de sistema deve estar baseado no conhecimento de diversas variáveis do esgoto a ser tratado, tais como a vazão, o pH, a temperatura, o DBO, etc. 

Enquanto o esgoto sanitário causa poluição orgânica e bacteriológica, o industrial geralmente produz a poluição química. O efluente industrial, além das substâncias presentes na água de origem, contém impurezas orgânicas e/ou inorgânicas resultantes das atividades industriais, em quantidade e qualidade variáveis com o tipo de indústria . Os corpos d’água podem se recuperar da poluição, ou depurar-se, pela ação da própria natureza. O efluente geralmente pode ser lançado sem tratamento em um curso d'água, desde que a descarga poluidora não ultrapasse cerca de quarenta avos da vazão: um rio com 120 l/s de vazão pode receber, grosso modo, a descarga de 3 l/s de esgoto bruto, sem maiores conseqüências.
Freqüentemente os mananciais recebem cargas de efluentes muito elevadas para sua vazão e não conseguem se recuperar pela autodepuração, havendo a necessidade da depuração artificial ou tratamento do esgoto. O tratamento do efluente pode, inclusive, transformá-lo em água para diversos usos, como a irrigação, por exemplo.
2. Tecnologias Existentes

São diversos os tipos de tratamento, e podem ser adaptados, reiventados e produzidos de acordo com a necessidade do processo, e além disso, podemos produzir energia e insumos a partir dos resíduos deste mesmo processo, portanto, segue as considerações finais:
Com exceção do uso da biotecnologia para tratamento de efluentes, as tecnologias relacionadas neste trabalho são bem antigas e apresentam soluções adequadas para todo tipo de área urbana. A não adoção de qualquer sistema de tratamento para o esgoto gerado no país não pode ser associada, portanto, à ausência de alternativas tecnológicas acessíveis.

 

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