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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Conferência do Clima em 2015 promete ser eficaz na luta contra o aquecimento global, você acredita nisso?

global-warming

As perguntas não querem calar:
Há quantas décadas estamos discutindo?
O que mudou? O que você acha que eles mudarão ainda?
Um grandioso evento promete mexer com o cenário das ações práticas em relação ao clima no mundo. São esperadas entre 40 e 50 mil pessoas, de mais de 95 nações, na Conferência do Clima, em Paris. O encontro deverá ser realizado ao final de 2015.  E a Revista da Sustentabilidade criou um histórico de todas as conferências realizadas desde o século XIX, para que os leitores possam avaliar, quais os resultados efetivos e s houveram em defesa dos recursos naturais de nosso Planeta. Com previsão de efeito a partir de 2020, o acordo de Paris determinará todos os esforços para contenção das emissões de gases do efeito estufa que têm prejudicado o desequilíbrio climático do planeta, que faz com que secas, inundações e tempestades sejam cada vez mais comuns, além do preocupante aumento do nível dos mares. O objetivo da ONU, para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global em até2ºC, isto é, níveis pré-indústria. Cientistas dizem que, a continuar pelos níveis de crescimento atuais, o clima terrestre pode entrar em colapso. A realização da Conferência do Clima será entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015. O objetivo será firmar um pacto, através da ONU, que vise combater as transformações pelas quais passa o clima mundial.
A conferência em 2015 em Paris, vai discutir os efeitos do fracasso de todas as outras conferências? Todos os problemas que não foram contemplados em tantas conferências, com tantos chefes de estado, com mega  custos  para os seus respectivos países, a demanda foi empurrada junta com todas as outras e hoje já está afetando o clima, a cada conferência estamos somatizando ainda mais o problemas as consequências de sua não contemplação, considerando os resultados e tentativas anteriores,cujo os objetivos, não foram alcançados, o que pensar de um modelo de discussão e decisão globais que não atendem as comunidades e muito menos ao meio ambiente. Mais importante ainda é, perceber que, a prática não está coesa com os discursos, basta olharmos para o nosso meio ambiente e os gritos de socorro daqueles que estudaram, e buscam de fato a preservação de nosso planeta e que  este desejo esteja acima de qualquer outro interesse.
O primeiro evento, em que comecei a observar,  devido á grande  atenção dispensada pela mídia, foi a Eco 92,  bastante anunciada e coberta pela televisão, de, lá para cá, a sensação que temos, é de muita discussão, muita energia e recursos dispensados numa política internacional que, não acontece de forma efetiva, não atende a demanda, não é aplicada para os interesses coletivos do planeta,  para as comunidades e, seres que aqui interagem entre si, neste imenso ecossistema.  Foi então que resolvi criar esta pesquisa e facilitar o entendimento sobre todas estas coisas.
conforme se pede no estatuto da ecologia, na legislação ambiental,  normas, em todos  os temas e propostas, discutidas por líderes e autoridades internacionais, comunidades e grupos de  defesa,o fato é:  não cumprimos nada!  Os discursos  não chegam até nós em  forma de, iniciativas práticas, programas, ações,  que promovam a transformação efetiva nos hábitos comuns, que, siga  nesta mesma direção, parece que, estamos numa eterna política incomum, num mundo onde as realidades são diferentes e, a cada esquina, os grupos se dividem cada vez mais, uma segregação baseada no acordo dos  interesses corporativos.
E propaga-se ainda mais esta hipocrisia de discursos sem fim e sem ações sobre os interesses reais que, são disfarçados pela ideologia de preservação com aquela boa intenção mentirosa, não  coletiva, falsa para os verdadeiros anseios de preservação de nossos recursos naturais em todo o planeta.
Através deste painel, eu pretendo, criar uma visão sobre as ações não tomadas.  Seria uma ignorância achar que, estas reuniões são desnecessárias, pelo contrário, tudo parte das discussões políticas, porém, é válido analisar os interesses e interessados,a metodologia e modelo atual.(Samantha Lêdo).
As Conferências internacionais sobre meio ambiente  e os documentos nela produzidos (Tratados, Protocolos, Convenções-Quadro, Agenda, dentre outros);
– SÉCULO XIX –
1869 Ernst Haeckel, propõe o vocábulo “ecologia” para os estudos das relações entre as espécies e seu ambiente. 1872 Criação do primeiro parque nacional do mundo “Yellowstone”, USA
– SÉCULO XX – 1947 Funda-se na Suíça a UICN- União Internacional para a Conservação da Natureza 1952 Acidente de poluição do ar em Londres provoca a morte de 1600 pessoas
– anos 60 –
É no final da década de 60 que a questão ambiental começa a ser examinada a partir das influencias entre o meio ambiente e o homem. Raquel Carlson publica, em setembro de 1962, seu livro ‘Silent Spring’ (Primavera Silenciosa), descrevendo os perigos do uso de pesticidas químicos, como o DDT, para plantas, animais e seres humanos, e demonstra, pela primeira vez, que uma nova tecnologia que inicialmente poderia parecer inofensiva e benéfica também teria a capacidade de causar sérios danos a longo termo para o meio ambiente e para os seres humanos.
1965 É utilizada a expressão “Educação Ambiental” (Enviromental Education) na “Conferência de Educação” da Universidade de Keele, Grã-Bretanha
1966 Pacto Internacional sobre os Direitos Humanos – Assembléia Geral da ONU
1968 Fundação do Clube de Roma 1968 Manifestações de Maio de 68 na França
– anos 70 – 
1972 Publicação do Relatório “Os Limites do Crescimento” – Clube de Roma
1972 Conferência de Estocolmo – Discussão do Desenvolvimento e Ambiente, Conceito de Ecodesenvolvimento. Recomendação 96 Educação e Meio Ambiente 1973 Registro Mundial de Programas em Educação Ambiental -USA
A Conferência de Estocolmo, denominada I Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, foi a primeira grande reunião organizada pelas Nações Unidas a concentrar-se sobre questões de meio ambiente.
Os participantes da Conferência de Estocolmo decidiram que era necessário criar dispositivos institucionais e financeiros permanentes para coordenar, catalisar e estimular ações para a proteção e melhoria do meio ambiente humano. Assim, surgiu a idéia da criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para reagrupar e reforçar tais ações no conjunto do sistema das Nações Unidas.
A Conferência de Estocolmo é tida por muitos como o ponto de partida do direito ambiental internacional, eis que introduziu alguns dos conceitos e princípios que, ao longo dos anos, se tornariam a base sobre a qual evoluiria a diplomacia na área do meio ambiente. [06]
Segundo BARROS, esse evento pioneiro foi relevante, apesar de suas modestas conquistas.
Os debates ocorridos e dos princípios adotados na Conferência de Estocolmo, influenciaram sobremaneira a redação do nosso texto constitucional de 1988: Os vinte e seis princípios contidos na Declaração de Estocolmo de 1972 foram, na sua totalidade, encampados pelo art. 225 da CF. Esses princípios têm por escopo dar efetividade ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia qualidade de vida do homem.
1974 Seminário de Educação Ambiental em Jammi, Finlândia – Reconhece a Educação Ambiental como educação integral e permanente
1975 Congresso de Belgrado – Carta de Belgrado estabelece as metas e princípios da Educação Ambiental
1975 Programa Internacional de Educação Ambiental – PIEA
1976 Reunião Subregional de EA para o ensino Secundário Chosica Peru. Questões ambientais na América Latina estão ligadas às necessidades de sobrevivência e aos direitos humanos.
1976 Congresso de Educação Ambiental Brasarville, África, reconhece que a pobreza é o maior problema ambiental.
1977 Conferência de Tbilisi – Geórgia, estabelece os princípios orientadores da EA e remarca seu caráter interdisciplinar, critico, ético e transformador.
1979 Encontro Regional de Educação Ambiental para América Latina em San José , Costa Rica.
anos 80 –
1980 Seminário Regional Europeu sobre EA , para Europa e América do Norte. Assinala a importância do intercâmbio de informações e experiências.
1980 Seminário Regional sobre EA nos Estados Árabes, Manama, Bahrein. UNESCO _ PNUMA. 1980 Primeira Conferência Asiática sobre EA Nova Delhi, Índia 1987 Divulgação do Relatório da Comissão Brundtland, Nosso Futuro Comum. 1987 Congresso Internacional da UNESCO – PNUMAsobre Educação e Formação Ambiental – Moscou. Realiza a avaliação dos avanços desde Tbilisi , reafirma os princípios de Educação Ambiental e assinala a importância e necessidade da pesquisa, e da formação em Educação Ambiental . 1988 Declaração de Caracas . ORPAL – PNUMA, Sobre Gestão Ambiental em América Denuncia a necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento . 1989 Primeiro Seminário sobre materiais para a Educação Ambiental . ORLEAC – UNESCO – PIEA. Santiago, Chile. 1989 Declaração de HAIA, preparatório da RIO 92, aponta a importância da cooperação internacional nas questões ambientais. Você conhece a carta da terra?
Uma Breve História da Iniciativa da Carta da Terra
A Carta da Terra é uma declaração dos povos sobre a interdependência global e a responsabilidade universal, que estabelece os princípios fundamentais para a construção de um mundo justo, sustentável e pacífico. Ela procura identificar os desafios e escolhas críticas para a humanidade enfrentar o século XXI. Seus princípios estão concebidos para servir “como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada” (Preâmbulo da Carta da Terra).  A Carta da Terra é produto de um diálogo intercultural a nível mundial, sobre valores compartilhados e objetivos comuns, que ocorreu nos anos 90 e durou toda uma década. Este diálogo, um processo de consultas aberto e participativo como nenhum outro associado à elaboração de um documento internacional, é a principal fonte de legitimidade da Carta da Terra como um guia ético.
Dentre as muitas recomendações do relatório Nosso Futuro Comum (1987), da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (WCED), está uma chamada para a criação de uma “Declaração Universal de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável” na forma de uma “nova carta” com princípios para orientar as nações na transição para um desenvolvimento sustentável. Inspirado nesta recomendação, Maurice F. Strong, secretário geral da Cúpula da Terra Rio-92 (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento), propôs em 1990 que a Cúpula esboçasse e adotasse uma Carta da Terra. Consultas intergovernamentais foram realizadas durante o processo preparatório da Cúpula da Terra no Rio, mas não foi possível chegar a um acordo entre os governos em relação aos princípios para uma Carta da Terra. A Declaração do Rio, resultante da Cúpula, contém um conjunto valioso de princípios, mas deixa de fora uma visão ética mais inclusiva, que muitas pessoas esperavam encontrar na Carta da Terra.  
Centenas de organizações e milhares de pessoas participaram da elaboração da Carta da Terra, que contou com quarenta e cinco comitês nacionais. Diálogos em torno da Carta foram conduzidos ao redor do mundo e através da Internet, e grandes conferências regionais foram realizadas na Ásia, África, Américas Central, do Sul e do Norte e Europa. As idéias e valores da Carta da Terra refletem a influência de uma grande variedade de fontes intelectuais e movimentos sociais, incluindo a sabedoria das religiões e tradições filosóficas, bem como uma nova perspectiva científica mundial, influenciada por disciplinas como cosmologia e ecologia. A Carta da Terra deveria ser vista como produto do movimento ético global, que inspirou a Declaração Universal dos Direitos Humanos e conquistou amplo apoio nos anos 90. O Comitê de Redação trabalhou muito de perto com a Comissão de Direito Ambiental da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e revisou cuidadosamente todas as declarações e tratados relevantes do direito internacional e mais de 200 declarações da sociedade civil e tratados de povos. A Carta da Terra amplia leis internacionais ambientais e de desenvolvimento sustentável. Ela reflete as preocupações e aspirações expressas nas sete cúpulas das Nações Unidas realizadas nos anos 90 em torno dos temas de meio ambiente, direitos humanos, população, crianças, mulheres, desenvolvimento social e cidades. E também reconhece a importância da divulgação da democracia participativa e deliberativa para o desenvolvimento humano e a proteção ambiental.
O texto final da Carta da Terra, aprovado num encontro da Comissão da Carta da Terra na sede da Unesco, em Paris, em março de 2000, contém um preâmbulo, 16 princípios principais, 61 princípios de apoio e uma conclusão, cujo título é “O Caminho Adiante”. O preâmbulo afirma que “somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum,” e a Carta da Terra encoraja todos os povos a reconhecerem uma responsabilidade compartilhada, cada um de acordo com sua situação e capacidade, pelo bem-estar de toda a família humana, da comunidade maior da vida e das futuras gerações. Reconhecendo a inter-relação dos problemas ambientais, econômicos, sociais e culturais da humanidade, a Carta da Terra apresenta um arcabouço ético inclusivo e integrado. Os títulos das quatro seções em que se dividem os princípios indicam a amplitude da sua visão: I – Respeitar e Cuidar da Comunidade da Vida; II – Integridade Ecológica; III – Justiça Social e Econômica; e IV – Democracia, Não-Violência e Paz. A Carta da Terra identifica um conjunto de atitudes e valores espirituais amplamente compartilhados que podem reforçar o compromisso com seus princípios éticos. O documento conclui com uma visão de paz e uma alegre celebração da vida.
Durante a conferência na Holanda, a KIT Publishers, de Amsterdam, lançou o livro The Earth Charter In Action: Toward A Sustainable World, editado por Peter Blaze Corcoran, Mirian Vilela e Alide Roerink. Esta publicação contém 60 ensaios de líderes e apoiadores da Carta da Terra de todo o mundo e oferece uma visão valiosa do significado da Carta da Terra e de suas atividades.
Os governos nacionais começaram a comprometer-se de uma maneira mais forte e formal com a Carta da Terra. O Ministério do Meio Ambiente do Brasil estabeleceu um acordo formal com a Secretaria da Carta da Terra Internacional e o Centro para Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis, fundado por Leonardo Boff e Márcia Miranda, a fim de promover a Carta da Terra para todos os setores da sociedade brasileira anos 90 –
1990 Conferência Mundial sobre Ensino para Todos, Satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, Jomtien, Tailândia. Destaca o conceito de Analfabetismo Ambiental 1990 ONU Declara o ano 1990 Ano Internacional do Meio Ambiente. 1991 Reuniões preparatórias da Rio 92. 1992 Conferencia sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, UNCED, Rio/92 – Criação da Agenda 21 Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis FORUN das ONG’s – compromissos da sociedade civil com a Educação Ambiental e o Meio Ambiente. Carta Brasileira de Educação Ambiental . Aponta as necessidades de capacitação na área. MEC.
A ECO-92, Rio-92, Cúpula da Terra ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra[13]
A Conferência do Rio de 1992 consagrou definitivamente o conceito de desenvolvimento sustentável (que havia sido oficializado pela ONU no Relatório Brundtland) e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para chegarem ao patamar do desenvolvimento sustentável.
Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, assinada na Rio-92 por mais de 170 países, contém 27 princípios/enunciados, que buscavam o desenvolvimento sustentável.
A Assembléia Geral das Nações Unidas, após a Conferência do Rio de Janeiro de 1992, criou (…) outro órgão subsidiário em matéria ambiental: a Comissão do Desenvolvimento Sustentável (CDS), subordinada ao Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC) para assegurar a continuação dos objetivos estabelecidos pela Conferência do Rio.
Os resultados da Rio-92 constam dos cinco documentos lá aprovados [14]:
A) Convenção sobre Diversidade Biológica: é uma convenção-quadro, que estabelece medidas gerais a serem seguidas pelos países para atender aos objetivos e princípios, cabendo a cada país formular políticas e planos apropriados à sua realidade; B) Convenção Quadro sobre Mudança de Clima; C) Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; D) Declaração sobre Conservação e Uso Sustentável de todos os tipos de Florestas; E) Agenda 21.
Os dois primeiros são acordos cujo cumprimento é juridicamente obrigatório para os países que os ratificaram. Já as declarações e a Agenda 21 são acordos protocolares que estabelecem políticas, sem vinculação jurídica, cujo cumprimento depende do governo de cada país que assinou tais instrumentos. A Agenda 21 [15] é um plano de ação para ser adotado globalmente.   1993 Congresso Sul-americano continuidade Eco/92 – Argentina 1993 Conferência dos Direitos Humanos. Viena. 1994 Conferência Mundial da População. Cairo 1994 I Congresso Ibero Americano de Educação Ambiental. Guadalajara, México. 1995 Conferência para o Desenvolvimento Social. Copenhague. Criação de um ambiente econômico-político-social-cultural e jurídico que permita o desenvolvimento social. 1995 Conferência Mundial da Mulher / Pequim 1995 Conferência Mundial do Clima. Berlim 1996 Conferência Habitat II Istambul. 1997 II Congresso Ibero-americano de EA . Junho Guadalajara, México. 1997 Conferência sobre EA em Nova Delhi. 1997 Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade : Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade, Thessaloniki, Grécia. 1999 É lançada a revista Tópicos en Educación Ambiental, uma publicação internacional editada no México, que contém informações sobre as variadas vertentes e áreas da educação ambiental.
– anos 2000 –
2002
Em dezembro, a Assembléia Geral das Nações Unidas, durante sua 57ª sessão, estabeleceu a resolução nº 254, declarando 2005 como o início da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, depositando na Unesco a responsabilidade pela implementação da iniciativa.
2003
Durante a XIV Reunião do Foro de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e Caribe, em novembro no Panamá, é oficializado o PLACEA, o Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental, que teve como principal protagonista a Venezuela, e como foro de discussões, a série dos congressos ibero-americano de educação ambiental.
Em novembro é realizada na Venezuela, a reunião de trabalho de especialistas em gestão pública da educação ambiental na América Latina e Caribe, que elaborou o plano de implementação do PLACEA, de modo articulado com a Iniciativa Latino-americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável.
Em janeiro é criada em Portugal, durante as XII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental da ASPEA, Associação Portuguesa de Educação Ambiental, a Rede Lusófona de Educação Ambiental, reunindo educadores ambientais brasileiros, portugueses e outras nacionalidades de língua portuguesa.
No início da década de
1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais. Indicada pela entidade, a primeira-ministra da NoruegaGro Harlem Brundtland, chefiou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, para estudar o assunto. O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro Comum ou Relatório Brundtland. Apresentado em 1987, propõe o desenvolvimento sustentável, que é ‘aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades’.[10] (grifo nosso)
Assim, o Relatório cunhou o conceito de desenvolvimento sustentável, baseado em “três pilares” principais: as dimensões ambiental, econômica e social [11]. Neste ponto, segundo os autores do Relatório, o desenvolvimento deveria serambientalmente sustentável, economicamente sustentadoesocialmente includente. Outrossim, tendo em vista o preocupante teor do Relatório Brundtland, a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir problemas urgentes referentes ao desenvolvimento sócio-econômico e à proteção ambiental. [12] sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente: Constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de orientar para um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica. [16] No âmbito global, a Agenda 21“contém propostas de ações e de políticas relativas a vários temas de relevância para a conservação e o uso sustentável da diversidade biológica“.[17] Segundo SILVA [18], o objetivo geral da Agenda 21, em matéria de arranjos institucionais internacionais, é a integração da problemática ambiental e de desenvolvimento nas esferas internacional, regional e nacional. [19] Com o passar do tempo, a Agenda 21 sofreu alguns reajustes. O primeiro deles ocorreu na a 19ª Sessão Especial da Assembléia-Geral das Nações Unidas, a denominada “Conferência Rio+5, realizada em Nova Iorque no ano de 1997. Posteriormente, em 1999, foi elaborada uma agenda complementar denominada Metas do Desenvolvimento do Milênio.
Rio+20 é o nome da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho de 2012. Participaram líderes dos 193 países que fazem parte da ONU.
Objetivo O principal objetivo da Rio+20 foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra. Foi, portanto, uma segunda etapa da Cúpula da Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro. Principais temas que foram debatidos: – Balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente; – A importância e os processos da Economia Verde; – Ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta; – Maneiras de eliminar a pobreza; – A governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável. Resultados da Rio+20
Infelizmente o resultado da Rio+20 não foi o esperado. Os impasses, principalmente entre os interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, acabaram por frustrar as expectativas para o desenvolvimento sustentável do planeta. O documento final apresenta várias intensões e joga para os próximos anos a definição de medidas práticas para garantir a proteção do meio ambiente. Muitos analistas disseram que a crise econômica mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, prejudicou as negociações e tomadas de decisões práticas.
A Cúpula dos Povos foi um evento paralelo à Rio+20, organizado por entidades da sociedade civil e movimentos sociais de vários países. O evento aconteceu entre os dias 15 e 23 de junho no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir as causas da crise socioambiental, apresentar soluções práticas e fortalecer movimentos sociais do Brasil e do mundo.
A Cúpula dos Povos,  no Rio de Janeiro centenas de associações civis de todo o mundo para oferecer uma alternativa à Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, finalizava nesta terça-feira os últimos preparativos. O fórum, que pretende dar voz às organizações e setores que não estarão representadas nas reuniões de governantes da Rio+20, já tem praticamente pronto o acampamento que abrigará as atividades que se estenderão desde a próxima sexta-feira até o dia 22.
 Serviços de alimentação com preços proibitivos: A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20) está se desenvolvendo no Riocentro. Porém, ali parece que existe um universo paralelo. No Pavilhão 2 estão instalados 13 pequenos restaurantes, cinco quiosques e um supermercado. Ali o que vale é moeda estrangeira, dólar e euro. Assim, os preços flutuam conforme a cotação, fazendo com que sejam muito maiores que aqueles cobrados em estabelecimentos na rua.
Como o Riocentro está localizado numa região isolada da Barra da Tijuca, não há opção: a pessoa é obrigada a se submeter aos valores abusivos se quiser se alimentar ou, até, se refrescar. Um sorvete pode custar R$ 40,00, cafezinhos são cotados em dólar e euro (com as tabelas de cotação informando o público diariamente). Massas rápidas, ao estilo fast-food, e saladas não saem por menos de R$ 30,00. Uma fatia de pizza é vendida a R$ 10,00. Todos os preços de bebidas são idênticos, sugerindo a formação de um cartel informal: refrigerantes e sucos em lata, assim como garrafinhas de 300 ml. de água mineral sem gás possuem preço único de R$ 5,00. “A CÚPULA DOS POVOS FOI ANTICAPITALISTA” Por Eduardo Sá e Raquel Júnia
Milhares de pessoas ocuparam as ruas cariocas entre os dias 15 e 22 de junho para participar da Cúpula dos Povos, evento organizado pela sociedade civil paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Diferentes povos do mundo todo, principalmente da América Latina, respiraram política e cultura diariamente em busca de justiça social e ambiental.
Centenas de atividades, plenárias, assembleias, diversas manifestações realizadas nas ruas e a mensagem foi passada para a sociedade: é preciso mudar o modelo de desenvolvimento. As devastações ambientais, as mudanças climáticas, a fome e a miséria, assim como outros elementos da crise em que a humanidade se encontra, são fruto do modelo de desenvolvimento que insistem em perpetuar.
Mas os povos têm e apresentaram alternativas a esse projeto hegemônico. Para fazer um balanço da Cúpula dos Povos, a Caros Amigos conversou com Sandra Quintela, economista do PACS (Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul), que representou a Rede Jubileu Sul Américas no grupo articulador da organização do encontro. A entrevista ocorreu no dia seguinte ao encerramento da Cúpula, no Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio, palco das atividades do evento. Sandra nos contou como foi a construção da Cúpula dos Povos e explicou que a convergência entre a riqueza de movimentos e grupos presentes no evento depende das lutas que virão adiante.
Caros Amigos – Há alguns meses falava-se de uma expectativa de 40 mil pessoas na Cúpula, e a impressão de quem estava de fora era que tudo foi crescendo muito com a proximidade do evento – a expectativa de participação, as atividades inscritas, a própria visibilidade e até a estrutura necessária para comportar as pessoas. Tudo cresceu muito além do que vocês imaginavam?
Sandra Quintela – Até por problemas da nossa própria organização, a Cúpula demorou um pouco a botar a cara na rua de fato. Praticamente no último mês é que ela deslanchou de maneira mais concreta, com a metodologia na rua, os recursos que só chegaram há um mês. E também de alguma maneira era um assunto que estava sendo pouco discutido. À medida que a própria mídia começou a pautar a questão da Rio+20, isso facilitou e criou o espaço para o interesse de outros movimentos sociais que estavam fora do grupo articulador. Em nosso cálculo, mais ou menos 350 mil pessoas devem ter circulado aqui nos últimos oito dias. Domingo passado a própria avaliação da polícia militar é que tinha 50 mil pessoas no Aterro. Então a gente imagina que tinha pelo menos o dobro, não é sempre assim? Além disso, todas as expectativas com movimentos organizados que estariam chegando também superaram os números iniciais. A demanda dos 24 movimentos sociais organizados que vieram e acamparam, fora a juventude, era para 23 mil pessoas. Só não vieram 23 mil pessoas para acampar só naquela área ali do sambódromo, onde ficaram os movimentos, porque não tinha infraestrutura para isso. A demanda estourou, no acampamento da juventude também, mais de 50 organizações da juventude estiveram juntas no acampamento. Isso certamente é um indicativo de que há uma semente de um reascenso das lutas sociais, talvez influenciado pelo o que está acontecendo na Europa, do que aconteceu nos países árabes, na Bolívia com as marchas indígenas, nos EUA, etc. Acho que tudo isso ajudou de alguma maneira a criar esse polo de atração aqui dos movimentos organizados e da sociedade civil como um todo para a Cúpula dos Povos. Superou e muito em termos quantitativos.
Isso dexabemclaro, a insatisfação de uma grande maioria, que se excluiu voluntariamente para um movimento mais democrático, legítimo e satisfatório, que atende as demandas da cooperação e união de esforços, para a sustentabilidade.
Fonte foto: freeimages.com

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