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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

As incertezas e certezas do eleitor brasileiro nestas eleições! Por Samantha Lêdo

 Mas, afinal querido leitor, sinceramente, você realmente exerceu ou, exerce a sua cidadania? leia esse artigo, e uma material que eu pesquisei especialmente para incentivar você a praticar a sua cidadania de forma consciente e limpa.

Para quem me conhece sabe que que nunca me envolvi com política, políticos, mas sempre fiz política social de forma independente em minha militância e projetos, e por isso eu trago aqui a minha opinião sobre esse tema tão necessário devido a contextualização de tudo que vem ocorrendo nesses últimos 30 anos.

Não adianta, não tem para onde correr, o que eu penso é que, precisamos nos posicionar politicamente ou, perdemos de vez o controle dessa sociedade.  Se, as suas frases ditas são: " eu não voto mais em ninguém"... ou  " Ninguém me engana mais" essas são, as Dúvidas e certezas, da, maioria dos brasileiros também.  Diante de tanta corrupção, falta de legitimidade no exercício do poder Judiciário, legislativo,  Executivo e, falta de comprometimento em nossa politica. 

Eu me pergunto, como não se envolver se, a politica nos obriga a fazer isso? Como elegeremos e criaremos políticas e representantes que criem leis que nos favoreçam? 

Como mudaremos a política se, não atuamos e ou, anulamos a mesma em nossas vidas?

Essa nossa postura nos trouxe para esse cenário, deixamos a câmara, por muitos anos e vejam aonde chegamos?  Eu me mantive fora de qualquer participação politiqueira, porém, não adianta fugir daquilo que vem em nossa direção e parece apertar passos a cada eleição. 

Depois de muitos anos, tendo uma pessoa de confiança e um grupo que me aceitasse e permitisse a minha participação nas políticas, e comecei a participar bem de perto, acompanhar de olhos vivos o que esta acontecendo em minha comunidade, este sim, é o senso de responsabilidade que todo cidadão deve ter, saber que o pensar coletivo, promove o agir individual. Leiam estes artigos abaixo. Por Samantha Lêdo.

Mário avalia que a “velha política” vai ter muita dificuldade para ter sucesso no cenário que se vislumbra em 2016. As mudanças nas regras eleitorais, com o STF (Supremo Tribunal Federal) proibindo doação de empresas nas campanhas, criam dificuldades para aqueles políticos acostumados a “comprar voto”, pois aquele eleitor contumaz em “vender o voto”, tende a ficar indiferente ao processo eleitoral.
No Senado e na Câmara Federal também foram aprovadas mudanças nas regras eleitorais. A campanha ficou mais curta. O programa eleitoral reduziu-se de 45 dias para 30 dias. Mudou-se também o prazo final de filiações. Antes, a lei exigia que aqueles que pleiteiam um cargo eleitoral fossem filiados num partido num período igual ou superior a um ano. A nova regra permite filiações no mês de março do ano da eleição. Mario Filho avalia que o tempo mais curto de campanha favorece aqueles candidatos com mais tempo de vida político-partidária. “O tempo é curto para apresentar novidades. Isto é ruim para a renovação da política”, analisa. A mudança do tempo de filiação vai movimentar o “mercado da  política”, dando às grandes máquinas partidárias a oportunidade de cooptar novos filiados, e aos pequenos partidos, a chance de receber filiações de última hora.
Mas num cenário de descrédito da classe política e de dificuldades para todos os níveis de administração (federal, estadual e municipal), os atuais prefeitos e vereadores tendem a ser muito cobrados pelos eleitores. E é por isto que esta eleição deverá apresentar dificuldades para os candidatos à reeleição no Executivo e no Legislativo. “Os prefeitos terão dificuldades na reeleição ou em fazer seus sucessores. As prefeituras não têm dinheiro, e por isto não estão fazendo o dever de casa e isto já se reflete em pesquisas: 80% dos prefeitos apresentam nota abaixo de cinco (5) na avaliação do eleitor e por isto tendem a ser reprovados nas urnas”, adverte Mário Filho. A tendência, segundo Mário Filho, é que as próximas eleições favoreçam aqueles ex-prefeitos que tiveram um bom desempenho durante o seu período como administradores municipais.http://www.dm.com.br/politica/2015/12/mau-humor-do-eleitor-aguarda-candidatos-em-2016.html
O homem é um ser social e dotado de direitos fundamentais, que o permitem ser ativo na sociedade. Assim, como agente social que é, deve ter assegurados determinados direitos, como os políticos, sociais e econômicos, que o transformam em ator da história de sua cidadania. O homem, ao longo da evolução das relações sociais, se viu transformado em “coisa”, sendo usado como escravo, servo ou mesmo depois, através do trabalho assalariado, ainda tem vivido uma condição de explorado.

A condição da cidadania é política, não uma política Ideológica, mas aquela que é construtora da expressão humana. Mas a perspectiva de uma “nova” cidadania é que ela se torne participante (cidadania participativa dentro de um modelo de Democracia Participativa) não só no âmbito da política, mas que esteja também envolvida na preservação do meio-ambiente, da solidariedade entre os povos, na tolerância religiosa e racial. A cidadania do século XXI necessita de Ética[1] e de esperança para que possa realmente haver uma transformação de fato que atinja a todos no presente e nas gerações futuras.

É preciso salientar que não se pode compreender a cidadania como uma condição estática, definitiva ou acabada. Ela é dinâmica e está em constante construção; assim como o mundo não pára, ela deve ser a representação desse mundo. As transformações têm uma grande probabilidade de sucesso quando os cidadãos fazem parte do seu processo. O dinamismo da sociedade implica um processo transformador com o cidadão desempenhando seu papel, bem definido e assumido.

A cidadania se concretiza na efetiva participação (que pressupõe responsabilidade e assunção da coletividade) e no gozo dos direitos individuais e sociais. A participação se faz real quando adquirimos a consciência de que o bem comum é a garantia do individual. Por isso, é imprescindível ouvir a sociedade organizada: Movimentos Sociais, sindicatos, partidos, organizações sociais, Organizações Não-Governamentais (ONGs), processos eletivos etc., tendo na representatividade, uma forma de ação política em que a coletividade se sobrepõe ao individual.

 A nova política é de responsabilidade do cidadão'', diz jornalista
Em entrevista a A Tribuna, santista Rogério Godinho analisa o momento atual e a crise política

Então, a sociedade clama por essa nova política?
Sem dúvida. A gente vive em uma sociedade em que a comunicação é muito rápida. Quando você tem um comportamento antiético, rapidamente isso é trazido de volta, via rede social. Não se deixa esquecer que as pessoas cometem coisas erradas. A ética se tornou um atributo do poder. Maquiavel havia separado ética e política. Não era necessário ser ético para fazer uma política de resultados. Nos dias de hoje, fica muito difícil. Vemos a crise política que estamos vivendo e o debate intenso que está ocorrendo, principalmente em torno da ética.
Não se fala em política sem falar da sustentabilidade...
Essa nova forma de fazer política coloca no centro o coletivo. É necessário que a sociedade se envolva mais, as decisões dentro das organizações sejam tomadas em consenso progressivo. Pede-se uma transparência maior no Legislativo. É aí que você tem a conexão com a sustentabilidade.É aí que você pensa em meio ambiente, na água, no ar e nas florestas. São recursos comuns que, se ficarem sem controle da sociedade, serão exauridos.
A política brasileira é bem fundada na figura de um messias. O do momento é Sérgio Moro. Essa realidade é comunicável com a nova política?
Na verdade, a ideia de uma nova maneira de fazer política tenta se contrapor a essa expectativa de um salvador da pátria. A gente está muito ligado à ideia de que um político nos represente, de que possamos seguir alguém que seja íntegro, bem posicionado. A gente fica aguardando que essa pessoa surja. Na nossa percepção, ela aparece e a gente passa a segui-la sem nenhum tipo de crítica, como fizemos com o FHC, com o Lula, com a Marina e, agora, com o Moro. Essas personalidades atraem uma parcela da população. A ideia da nova política é a responsabilidade do cidadão, de todos nós juntos, coletivamente, entrarmos no debate político sem nos apoiarmos em um lí- der que nos dá todas as respostas. A gente pode seguir bons exemplos, mas sem acreditar que eles vão trazer todas as respostas, que eles não cometem erros. Quando essa figura faz algo que não esperamos, acaba criando uma frustração. O ideal é assumir a nossa responsabilidade por entender as questões públicas, a partir das nossas posições.

 RESUMO DA MATÉRIA CIDADÃO EM FOCO: PERIÓDICOS ELETRÔNICOS DA PSICOLOGIA
representações sociais, atitudes e comportamentos de cidadania.

Este estudo buscou caracterizar representações sociais, atitudes e comportamentos sobre cidadania, apresentados por jovens e idosos. Para tanto, 100 pessoas responderam a um questionário semiestruturado, composto por questões de evocação livre, múltipla escolha, questões abertas e uma escala de atitudes. Houve emparelhamento quanto ao número de participantes jovens e idosos para a composição da amostra. As respostas foram analisadas por estatística descritiva, análise de conteúdo e lexicográfica. Os resultados indicam que a representação social da cidadania se relaciona com valores como honestidade e respeito, além do compromisso com a sociedade. Os jovens são favoráveis às discussões e reflexões políticas, diferentemente dos idosos. O voto não é destacado como um ato de cidadania em ambos os grupos, entretanto é por meio dele que estes percebem sua ação mais efetiva como cidadãos. Há indicativos do fenômeno de dissonância cognitiva entre comportamentos e atitudes, que se baseiam nas representações sociais da cidadania.
Palavras-chave: cidadania; representação social; atitudes; comportamento; gerações.



Introdução
Na tentativa de abranger uma população tão distinta quanto a brasileira, com etnias, credos e culturas diferentes, foi lançada, em 1988, a Constituição Federal (CF) que leva o rótulo de constituição cidadã, justamente por tentar abarcar em si todos os direitos civis, políticos e sociais das pessoas que habitam o território brasileiro.
A cidadania garantida pela Constituição, cujo conceito sofreu inúmeras modificações desde seu surgimento na Grécia antiga até a contemporaneidade, serviu de objeto de estudo para a presente pesquisa que, à luz da teoria das representações sociais, teve como objetivo caracterizar e relacionar as representações sociais da cidadania com as atitudes e os comportamentos apresentados por jovens e idosos moradores da região do Alto Vale do Itajaí, no Estado de Santa Catarina.
Teoria das representações sociais
O marco inicial da teoria das representações sociais foi a obra de Moscovici, publicada em 1961, que resgata e critica conceitos durkheiminianos e estuda o senso comum por meio do estudo de como a psicanálise era percebida, difundida e propagada ao público de Paris.
O conhecimento do dia a dia, aprendido por meio de experiências não científicas, passado através de gerações pode ser caracterizado como pertencente ao senso comum. Conhecer o seu conteúdo é o primeiro passo para analisar as relações sociais e interações grupais.
Torres e Camargo (2008) afirmam que a teoria das representações sociais apresenta três abordagens complementares: dimensional (MOSCOVICI, 1961), dinâmica (JODELET, 2001, 2005) e estrutural (ABRIC, 2003). Segundo Moscovici (1961), as representações sociais são o equivalente aos mitos das sociedades antigas e tradicionais, que contemporaneamente revelam as crenças do senso comum. Jodelet (2005) descreve as representações sociais como conhecimento prático orientado para a comunicação e para a compreensão do contexto social, material e ideativo em que o ser humano vive. Moreira e Oliveira (1998) defendem a importância das representações sociais e destacam as quatro funções básicas das respresentações: de saber, identitária, de orientação e justificadora.
Para Moscovici (1961), as representações são compostas pela informação (qualidade e quantidade de conhecimento que o sujeito/grupo tem sobre o objeto), pelas atitudes (possibilidade de identificar posições favoráveis ou não em relação a determinado objeto) e ainda pelo campo de representação (que permite a visualização de conhecimentos e atitudes organizados em forma de teoria).
A abordagem estrutural (ABRIC, 2003) define um ou mais elementos como propiciadores de significados a determinada representação (núcleo central). Esse núcleo é determinado pela natureza do objeto representado e pelo tipo de relação mantida entre grupo e objeto (MOREIRA; OLIVEIRA, 1998). Em torno do núcleo central, encontram-se os elementos periféricos e seus conteúdos vivos, concretos e de fácil acesso.
Como processos formadores das representações sociais, merecem menção os conceitos de ancoragem e objetivação. O primeiro, segundo Jodelet (2001), dá-se na integração cognitiva do objeto representado a um sistema de pensamento social preexistente e nas transformações implicadas. Já a objetivação busca transformar em concreto algo abstrato e, para tanto, substitui o conceito pelo que é percebido. A imagem torna-se objeto e não sua representação (CHAMON, 2006).
Atitude e comportamento
Um dos mais antigos e estudados conceitos em psicologia social, a atitude recebeu diversas definições em distintas épocas (LIMA, 2006). Para Lima (2006), trata-se de "um construto hipotético" referente à tendência psicológica expressa em avaliação favorável ou desfavorável de uma entidade em especial. O adjetivo hipotético permite diferentes compreensões de atitude, desde um modo de reação a objetos e pessoas até uma tendência de agir ou pensar em certas circunstâncias (ATKINSON et al., 2002; DEUTSCH, 1999).
Os estudos envolvendo representações sociais e atitudes são importantes porque estão intimamente vinculados à prática apresentada pelas pessoas, sendo um meio interessante de compreender como os sujeitos se comportam e como justificam ou se posicionam em relação às suas ações. Quando o fenômeno estudado é a cidadania, tal estudo apresenta maior relevância, uma vez que, especialmente na realidade brasileira, uma ação cidadã se relaciona com a garantia de direitos e com o exercício da democracia.
Cidadania
O conceito atual de cidadania, obra de uma história conturbada, firmou seus pilares a partir do século XIX, por meio de medidas que procuravam restringir as imposições do Estado sobre os moradores, além de, nas vésperas do século XX, salvaguardar direitos concernentes à proteção social (RIBEIRO, 2007). O cidadão atual é democrático, liberal e social, ou seja, resultado de sua história de póliscivitas e societas (RIBEIRO, 2007). Koshiba (2000) explica que por pólis, na Grécia antiga, entendiam-se as cidades-estados. Não se referia apenas ao seu território, e também ao povo e ao seu governo. Já civita é a condição e o direito de cidadão, conjunto de cidadãos que constituem uma cidade ou Estado, enquanto societas se refere à sociedade humana, união ou associação, comunidade.
O termo cidadania é uma espécie de estatuto que rege os deveres do Estado com relação à proteção e aos serviços, e também ao respeito e à obediência, estes últimos de responsabilidade dos cidadãos (FARAH, 2001).
Em suma, o termo cidadania contempla os direitos e deveres que o cidadão tem em relação ao país em que nasceu ou escolheu para habitar. Há três âmbitos intrínsecos ao conceito de cidadania, são eles os direitos civis, sociais e políticos, todos devidamente garantidos na Constituição Federativa brasileira (LUCA, 2003). Os direitos civis são relacionados à questão individual, mais especificamente à sua liberdade. Os elementos sociais referem-se a direitos que variam desde o direito à segurança e ao bem-estar até o de ser um sujeito civilizado de acordo com os padrões vigentes na sociedade. No último âmbito, o político, são abarcados direitos de participação em exercícios políticos, seja como autoridade ou eleitor. Na Constituição, merecem destaque o artigo 14, que cita que a soberania popular será exercida pelo voto, e o inciso 2º do mesmo artigo, que abre condições para a elegibilidade a cargos eleitorais (LIMA, 2004; BRASIL, 2007).
O voto
A compreensão de Marshall (SAES, 2001) designa poder ao homem como parte constituinte de um todo denominado de povo. A participação popular se daria, de forma concreta, a partir do direito de escolha de seus governantes. Uma das formas mais conhecidas de escolha dos governantes de uma nação é pelo processo eleitoral, o qual, no Brasil, tem seus primórdios nos códigos portugueses que vigoraram da Idade Média até meados de 1828. Com a independência consumada, o Brasil passou a aperfeiçoar a legislação eleitoral com base, principalmente, nos franceses (MACIEL, 2009).
Com o passar dos anos, o país adotou um Código Eleitoral que, em 1932, instituiu o voto obrigatório, com a prerrogativa de garantir elevado número de eleitores, o que daria maior credibilidade ao processo eleitoral (OLIVEIRA, 1999). Desde a legitimação do voto compulsório, não cessam os debates acerca da real necessidade dessa obrigação e do quanto esse fator seria condizente com a democracia. Assim, o presente estudo teve como objetivo caracterizar representações sociais, atitudes e comportamentos sobre cidadania, apresentados por jovens e idosos.

Método
O delineamento do presente estudo reflete uma pesquisa exploratória, descritiva, comparativa, do tipo levantamento de dados, com amostra de conveniência. Neste estudo, os participantes foram divididos em dois grupos: jovens na faixa etária de 16 a 30 anos e idosos com 60 anos ou mais. Por jovem, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2008), define-se a pessoa com idade entre 15 e 24 anos. E por idoso entende-se a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos (Estatuto do Idoso – Lei Federal no 10.741/2003).
Os participantes residiam no Alto Vale do Itajaí/SC. Os jovens eram estudantes do ensino superior, e os idosos, estudantes universitários e/ou integrantes de grupos de terceira idade. Não houve emparelhamento quanto ao nível de escolaridade destes pelos critérios de acessibilidade já mencionados. Todos foram convidados a participar da pesquisa de forma voluntária e anônima.
Os questionários foram compostos por: questões de caracterização dos participantes (idade, escolaridade, situação conjugal etc.), questões de múltipla escolha a respeito do envolvimento político e da participação em movimentos sociais, escala de atitudes de três pontos, inspirada no formato Likert, sobre o acesso aos direitos fundamentais (educação, justiça etc.), além de uma questão aberta e outra de evocação livre sobre "cidadania".
Após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos por meio do Protocolo no 798/2009 e anuência das instituições onde a pesquisa foi realizada, aplicaram-se dez pré-testes no intuito de avaliar dificuldades emergentes nas aplicações, problemas de compreensão do instrumento e tempo necessário para efetiva aplicação. Todos os participantes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os questionários foram autoaplicados em situação coletiva, no entanto, entre os idosos dos grupos de terceira idade, a aplicação ocorreu em pequenos grupos e algumas pessoas necessitaram de maior auxílio do pesquisador pelo fato de apresentarem limitações visuais e dificuldades de leitura e/ou escrita, o que exigiu adaptação para aplicação do instrumento.
Nos estudos sobre representações sociais, cada vez mais, as análises de conteúdos textuais têm sido realizadas por meio de softwares de análises lexicais, atingindo principalmente o conteúdo das representações (ALLAIN; CAMARGO, 2007; TORRES; CAMARGO, 2008; SANTOS; ACIOLI NETO; SOUZA, 2011). Como, no presente estudo, a intenção foi identificar a estrutura das representações sociais (ABRIC, 2003), utilizou-se o programa Evocation 2000 para a análise das evocações livres. As questões abertas, por apresentarem temáticas diferentes, foram analisadas por meio do procedimento de análise temático-categorial (BARDIN, 2002). E, finalmente, as questões objetivas e a escala de atitudes foram analisadas utilizando estatística descritiva através do software SPSS 15.0 (Statistical Package of Social Science).

Resultados
Caracterização dos participantes
Dentre os 100 participantes do estudo, a maioria era do sexo feminino (61%). Considerando as características dos participantes, é válido ressaltar que apenas 53% possuíam o ensino superior completo ou incompleto, 38% ensino fundamental completo ou incompleto e 9% ensino médio completo ou incompleto. No que concerne aos jovens, 6% possuíam ensino superior completo, 90% ensino superior incompleto e 4% ensino médio completo. Ao contrário dos jovens, 4% dos idosos possuíam ensino superior completo, 6% ensino superior incompleto, 76% ensino fundamental completo ou incompleto e 14% ensino médio completo ou incompleto. Em relação à situação conjugal, a grande maioria (47%) declarou-se solteira, seguida por casados (29%) e viúvos (15%). A idade dos jovens variou entre 17 e 30 anos, tendo média de 19 anos e 6 meses. Entre os idosos, a média de idade foi de 69 anos e 2 meses, com variação de 60 até 96 anos de idade.
Participação em movimentos sociais e discussões políticas
Ao serem questionados sobre a participação em movimentos sociais, 22% dos participantes confirmaram sua participação, e o lugar de participação variou de grupos de pais na escola até organizações não governamentais. Sobre o quanto ocorre o envolvimento em discussões políticas, somente 6% dos respondentes afirmaram que seu envolvimento ocorre sempre, enquanto metade das pessoas declarou que poucas vezes se envolve em discussões políticas.
Quando questionados sobre a relação entre política e bem-estar, quase metade dos participantes (46,5%) percebeu uma associação intensa, para 28,3% a relação foi classificada como mediana, mas 18,2% consideraram que há pouca relação entre ambos, e 7,1% não souberam afirmar se há ou não alguma relação. Nota-se que 74,9% dos entrevistados percebem alguma relação entre a política e o bem-estar, entretanto apenas 6% deles buscam, com frequência, discutir questões relacionadas à política. O número de participantes da pesquisa que já fizeram parte de movimentos sociais mostra-se elevado quando comparado aos que discutem frequentemente questões políticas. Com base nisso, pode-se concluir que o comportamento de discutir não necessariamente está ligado à inserção em movimentos sociais, sendo o inverso também válido.
No que concerne à questão do voto facultativo, a grande maioria (85%) afirmou que, se o voto não fosse obrigatório, mesmo assim gostaria de fazê-lo, enquanto o restante (15%) optaria por não votar. Para compreender os motivos que levaram os participantes a escolher uma das alternativas, foi realizada uma análise de conteúdo com base na justificativa da resposta. Para justificar um posicionamento favorável, os participantes indicaram respostas variadas que foram categorizadas por temas.

Para justificar a opção pelo voto, diante da não obrigatoriedade, os participantes encontram fundamentos no poder de escolha proporcionado pela votação. Outro aspecto relevante foi entender o voto como um direito e uma forma de cobrança e acompanhamento dos mandatos dos eleitos, em que deixar de votar seria abdicar de um direito conquistado. Na comparação entre os grupos, fica claro que, para os jovens, o voto é visto como uma forma de expressar opiniões, afirmação que entre os idosos não é lembrada. Já os idosos, em contrapartida, entendem o voto como um dever, aspecto não mencionado pelo outro grupo.
Quando a justificativa se relaciona com o posicionamento negativo ao voto, percebe-se dissonância entre os grupos, pois, enquanto os jovens enfatizam a descrença nos futuros governantes, os idosos indicam não gostar de política. 
Quando os participantes foram questionados sobre o acesso à educação de qualidade, a maioria (78%) afirmou que tal acesso não está ao alcance de todos, por causa das dificuldades em pagar o ensino privado ou pelo baixo investimento do governo em educação, como demonstra a Tabela 3.

Verifica-se que as temáticas apresentadas por jovens e idosos são muito semelhantes, com exceção dos problemas de gestão do governo indicados pelos idosos e da desigualdade social que aparece somente na perspectiva dos jovens. Mas, para os jovens e idosos que acreditam que o acesso ao ensino de qualidade existe, ocorre a justificativa de que poucos alunos têm interesse real em estudar, colocando o compromisso individual como explicação para as falhas na qualidade de ensino.
Representação social da cidadania
Com base na questão de evocação livre a partir da palavra indutora "cidadania", buscou-se caracterizar a estrutura das representações sociais da cidadania para os dois grupos abordados, destacando a estrutura das representações sociais por meio do seu núcleo central, assim como seus elementos periféricos.
Pela análise de evocação, foi gerado um diagrama de quatro quadrantes organizados em dois eixos: o eixo vertical corresponde à frequência de evocação das palavras e o eixo horizontal refere-se à ordem média de evocações. Com base nas respostas de 95 participantes, obtiveram-se 451 evocações com 112 palavras diferentes e uma frequência média de aproximadamente três evocações por categoria semântica. A frequência mínima foi quatro; a intermediária para distinguir elementos com frequência alta e baixa, dez; e a ordem média de evocação, 2,9, como pode ser visualizado na Tabela 4.

No primeiro quadrante, o superior esquerdo, podem-se destacar os seguintes elementos: "cidadão, compromisso, educação, honestidade, pessoas, respeito, e sociedade". Para os participantes, a cidadania está intimamente ligada com as relações entre as pessoas. O termo cidadania envolve aquele que a põe em prática, o "cidadão", que foi evocado mais prontamente, demonstrando que dificilmente haverá cidadania sem que, em seu cerne, existam cidadãos respeitosos e honestos.
O quadrante superior direito indica elementos periféricos com alto grau de ativação, sendo eles: "dever, direito, e responsabilidade". Há indícios, na palavra direito, das primeiras relações entre o conteúdo das representações e a história de cidadania, que é pautada no cumprimento, por parte dos governantes, de direitos dos cidadãos.
Nos terceiro e quarto quadrantes, percebe-se uma predominância de fatores subjetivos, tais como: "solidariedade, humildade, ajuda". Há também a presença, nesses quadrantes, de itens de suma importância no entendimento do termo cidadania: "liberdade, justiça, igualdade, dignidade e voto".
Atitudes em relação à cidadania
Uma escala de atitudes composta por dez itens acerca da cidadania evidenciou diferenças entre jovens e idosos. 

Quando se analisa a consistência dos itens da escala, verifica-se que eles não compõem um índice suficiente, no entanto isso pode ser explanado à medida que houve uma diferença etária considerável entre os grupos, o que pode significar diferenças de escolhas na escala. Tanto jovens quanto idosos não concordam totalmente com a restrição de acesso a espaços por classe social. Fica evidente, por meio da tabela, essa diferença entre os grupos, que pode ser explicada pelo fato de jovens e idosos terem vivenciado épocas distintas.
Os grupos divergem em relação ao direito e acesso universal à justiça, o que evidencia que, para os idosos, nem todos os indivíduos podem usufruir e ter acesso ao direito de justiça defendido na Constituição. Em contrapartida, os jovens acreditam que esse direito é de alcance da maioria da população.
Sobre a aproximação entre escolaridade e politização, novamente há uma oposição entre jovens e idosos. Para quase a totalidade de universitários jovens, não existe relação entre escolarização e politização, fato que parece contrariar as propostas do ensino público que, entre outros objetivos, busca formar cidadãos brasileiros com ética, dignidade e conhecimento.
A atitude de colaborar para a promoção e o incentivo à educação também apresentou diferença significativa. Aqui, nota-se um provável desinteresse por parte dos jovens em relação à promoção e manutenção das questões educacionais, e um preocupante alerta para o futuro do ensino. Apesar de estarem há muito tempo distantes da vida escolar, os idosos são favoráveis ao incentivo e à promoção da educação.
As demais afirmações, apesar de não apresentarem diferenças estatísticas significantes entre os grupos, contribuem para a pesquisa no que tange ao entendimento das atitudes referentes aos temas abordados.
Comportamento cidadão
Quando solicitados a responder livremente sobre a melhor forma de exercer a cidadania, tanto jovens (23) quanto idosos (14) indicam que o respeito ao próximo seria a forma mais adequada. Além disso, jovens (15) e idosos (6) também relatam que, ao cumprirem direitos e deveres, as pessoas estariam exercendo a cidadania. Os idosos acrescentam ainda que aspectos como justiça e honestidade (5) são importantes para a cidadania, além do trabalho conjunto ou da colaboração em comunidade (9). E os jovens indicam que, para ser cidadão, é necessário: estudar (3), participar da política (3) e exigir os próprios direitos (3).

Discussão dos resultados
A evocação da palavra "respeito" demonstra que quase metade dos participantes está em consonância com o seu dever de respeitar aspectos da sociedade, fator de suma importância para a promoção da cidadania por abarcar os três âmbitos desta: civil, social, e político (BRASIL, 2007). O respeito, no primeiro âmbito, influencia aspectos relacionados à liberdade de pensamento, de escolha, de justiça, de ir e vir, de expressão, entre outros, o que é garantido na Constituição brasileira pelo artigo 5º (incisos IV, VI e XV). Em relação ao social, há o respeito aos padrões vigentes na sociedade, além do respeito ao bem-estar e à segurança do próximo, ambos figurando no inciso XI do artigo 5º. Respeitar a escolha dos eleitos pelo voto direto, assim como seus mandatos, é contemplado no âmbito político. Em estreita relação com o respeito, a "honestidade" também emana no núcleo central da representação, no entanto não é diretamente citada na literatura acerca da cidadania, embora seja possível fazer uma aproximação com o âmbito político, uma vez que cada vez mais a difusão midiática tem apresentado esse fator como desejável nos Poderes Executivo e Legislativo.
A palavra "cidadão" também aparece na estrutura da representação, o que remete ao entendimento de que aquele que exerce a cidadania também a representa. O cidadão é o propulsor da cidadania e o elo entre teoria e prática, além de ser responsável pela manutenção ou pelo término de uma sociedade cidadã, já que lhe cabe a conquista, preservação ou proteção de seus direitos (SIQUEIRA; OLIVEIRA, 2007). A evocação da palavra "educação" demonstra que os participantes relacionam, acertadamente, educação à cidadania, fato que está contido na Constituição cidadã (BRASIL, 2007), que assegura aos habitantes de território brasileiro a educação de qualidade como condição para o status de cidadão.
As palavras "direito e dever" levam à compreensão de que os principais envolvidos na cidadania – Estado e cidadão – têm papéis a desempenhar na busca do pleno funcionamento do quadro social. Ao Estado cabe garantir o acesso total aos direitos contidos em lei, enquanto ao cidadão cabe o cumprimento dos deveres.
A perspectiva mais subjetiva da cidadania envolve, além de valores, sentimentos dos participantes. Há, no entanto, na periferia das representações sociais da cidadania, palavras que se encontram no cerne da compreensão desse objeto social, como liberdade, que, desde os primórdios das discussões, ainda no período renascentista, já era lembrada como adjetivo intrínseco ao cidadão (LOCKE, 2005). A igualdade e a justiça, presentes na base da cidadania, assim como a participação, têm seu maior momento no instante do efetivo exercício político por meio da sociedade civil organizada.
Tido por muitos como o principal ato de cidadania, o "voto" não foi efetivamente evocado. Esse resultado, de certo modo, desmistifica ideias vigentes que adotam o voto como o ápice da cidadania, em detrimento de outras maneiras de exercê-la, como as apresentadas pelos participantes da presente pesquisa.
Houve indicativos para duas representações sociais da cidadania, a primeira mais subjetiva voltada para os princípios e valores que envolvem a cidadania (respeito, honestidade, compromisso, responsabilidade, direitos e deveres). Mas a cidadania se concretiza por meio das pessoas, os cidadãos dão referência aos pressupostos constitucionais, pois são eles que efetivamente os executam, indicando aspectos de uma segunda representação social da cidadania.
Em ambos os grupos estudados, apesar de algumas divergências, as atitudes apresentaram-se favoráveis à cidadania. A diferença de classes aparece com mais proeminência entre os idosos, que se apresentam neutros diante da polarização entre ricos e pobres. O direito à justiça, assegurado em lei, é fato consumado segundo o grupo de jovens, uma vez que acreditam que o acesso à justiça está ao alcance de todos. No entanto, os idosos apresentam-se descrentes na questão e, de certa forma, na proposta da Constituição (BRASIL, 2007), que reforça que é dever do estado conceber a todos os indivíduos desse país o direito à justiça.
A crença de que o estudo pode ser vetor da politização encontra atitudes favoráveis no grupo dos idosos, o que não acontece com o outro grupo. Em contrapartida, percebe-se que o grupo dos jovens, com todos os participantes tendo o ensino médio completo, apresenta maior vivência da experiência de estudar. Esse posicionamento dos jovens é preocupante à medida que traz à tona o fato de que para eles a educação não cumpre uma das premissas básicas, que prevê formação não só de alunos, mas também de futuros cidadãos eminentemente politizados.
Da mesma forma, somente os idosos acreditam que a promoção e o incentivo à educação derivam em cidadania. Os jovens, além de certa descrença na politização pela escola, também não se percebem como possíveis colaboradores nas mudanças relativas à educação, fato que coloca dúvidas em relação ao futuro do ensino no país. Os idosos, que acreditam que o ensino auxilia, entre outras coisas, na politização, também se apresentam favoráveis à promoção da educação.
É possível notar que a atitude dos grupos está em discordância com o direito à liberdade de expressão contida em lei. O direito à segurança para a maioria dos respondentes parece configurar-se como fato consumado. Os participantes desejam discutir e esclarecer as normas sociais, mas são desfavoráveis às reivindicações dos direitos, um dos principais atos de cidadania.
O comportamento de respeito ao próximo, apontado por ambos os grupos, garante a civilidade nas relações, por meio do cumprimento dos direitos de todos os habitantes e dos deveres cabíveis ao cidadão e ao Estado. E o comportamento de cumprir direitos e deveres encontra no grupo dos jovens vários adeptos, que estão em sintonia com a proposta da cidadania, na qual constam os direitos e deveres que o cidadão tem em relação à sua nação. O respeito aos direitos e deveres já era incumbido ao civita (cidadão) da civilização greco-romana (RIBEIRO, 2007; MOISÉS, 2005). No grupo dos idosos, outro comportamento lembrado foi o da colaboração, o qual permite uma maior adaptabilidade à realidade social vigente, já que contempla tanto o Estado quanto as pessoas.
Os aspectos de cunho intrinsecamente político, de suma importância para a base da cidadania, foram brevemente ressaltados entre os jovens, o que faz perceber o abismo existente entre a política e os cidadãos. E a ação de votar, um dos mais conhecidos comportamentos de um cidadão, não obteve, entre os pesquisados, tanta relevância quanto a educação como promotora de cidadania. Mesmo que de forma mínima, ambos os grupos citaram a educação e ressaltaram que ainda acreditam que a construção de uma sociedade cidadã passa por premissas educacionais.
Os participantes enfatizaram a importância do voto, principalmente pelo poder de escolha, e a afinidade entre bem-estar e política. No entanto, parecem não configurar motivos suficientes para impulsionar as discussões políticas. Fica claro que a escolha dos eleitos pelo voto direto é, para esses grupos, em poucos casos, fruto de discussões e aprofundamentos sobre questões relativas à política, o que parece também acontecer dentro dos movimentos sociais, pois, mesmo entre aqueles que fazem ou fizeram parte desses movimentos, a discussão sobre política não é substancial.
O que se pode perceber é que, embora, numa perspectiva atitudinal e representacional, a cidadania não esteja relacionada apenas com o voto, o comportamento relatado pelos participantes indica que é por ele que os indivíduos efetivamente praticam a cidadania. Esse aspecto caracteriza o que Leon Festinger (1975) denominou dissonância cognitiva, em que o comportamento é dissonante das atitudes ou das representações sociais, uma vez que estas assumem um caráter mais normativo e menos funcional. A dissonância cognitiva envolve um desequilíbrio entre os componentes cognitivo, afetivo e comportamental das atitudes, indicando que, no caso do voto, os participantes parecem pensar que este não seja o símbolo mais importante da cidadania, no entanto o comportamento deles limita-se à participação nas eleições periódicas realizadas para escolher os representantes políticos.

Considerações finais
Os distintos temas trazidos pelos participantes da pesquisa demonstraram que, para eles, o conceito de cidadania é abrangente, não se limitando apenas ao cumprimento dos deveres por parte do Estado.
Os grupos de idosos e jovens apresentaram posicionamentos diferentes com relação à cidadania, embora tenham apontado aspectos comuns de sua representação social. Nota-se, dessa forma, que a história se encarregou de modificar as realidades sociais, através de duas gerações com diferentes visões da sociedade e da cidadania. E que também os distantes níveis de educação formal podem ter interferido nas diferenças de posicionamento.
O conteúdo literário existente sobre a cidadania contempla, quase que exclusivamente, a área jurídica, enquanto, no campo da psicologia, os achados limitam-se à psicologia política, indicando a necessidade de novos estudos sobre cidadania, na qual a ciência psicológica e, sobretudo, a psicologia social têm muito a contribuir.

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Contato 

Tatiana Lucena Torres 


Tramitação 
Recebido em agosto de 2010 

Aceito em outubro de 2011

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