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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Complexo de Manguezais da cidade do Rio de Janeiro, inclui além da baixada lagunar de Jacarépaguá, da Tijuca, Baía de Guanabara, e Baia de Sepetiba

Manguezal é um ecossistema costeiro que ocorre em regiões tropicais e sub-tropicais do mundo ocupando as áreas entremarés. Os remanescentes de manguezais da cidade do Rio de Janeiro, encontram-se distribuídos em três sistemas principais: baía de Guanabara, Sistema Lagunar Jacarepaguá-Barra da Tijuca e baía de Sepetiba, além de uma pequena mancha na praia do Grumari e uma estreita faixa em pontos da margem da Lagoa Rodrigo de Freitas (oriunda de replantio). 
                                             

Na baía de Guanabara encontramos remanescentes de manguezal nos rios Jequiá (Ilha do Governador) e São João de Meriti. Existem ainda áreas esparsas de vegetação de mangue distribuídas ao redor das Ilhas do Governador e do Fundão e no canal entre a ilha do Fundão e o continente.

A cidade do Rio de Janeiro

Acima canal do fundão>
Entre as principais funções atribuídas aos manguezais, podemos destacar vários aspectos ecológicos, sociais e econômicos (Soares, 1997): ƒ Fonte de detritos (matéria orgânica) para as águas costeiras adjacentes, constituindo a base de cadeias tróficas de espécies de importância econômica e/ou ecológica; ƒ Área de abrigo, reprodução, desenvolvimento e alimentação de espécies marinhas, estuarinas, líminicas e terrestres; ƒ Pontos de pouso (alimentação e repouso) para diversas espécies de aves migratórias, ao longo de suas rotas de migração; ƒ Manutenção da diversidade biológica da região costeira; ƒ Proteção da linha de costa, evitando erosão da mesma e assoreamento dos corpos d'água adjacentes; ƒ 

Controlador de vazão e prevenção de inundações e proteção contra tempestades; ƒ Absorção e imobilização de produtos químicos (por exemplo, metais pesados), filtro de poluentes e sedimentos, além de tratamento de esgotos em seus diferentes níveis; ƒ Fonte de recreação e lazer, associado a seu alto valor cênico e; ƒ Fonte de alimento e produtos diversos, associados à subsistência de comunidades tradicionais que vivem em áreas vizinhas aos manguezais. Normalmente as funções e a importância dos manguezais são atribuídas ao sistema florestal. No entanto, devemos lembrar que em regiões específicas a ocorrência da feição planície hipersalina (ou apicum) deve ser considerada nessa análise.
Assim sendo, podemos destacar como as principais funções desse ambiente hipersalino (Soares, 2006): ƒ Zona de “amortecimento” e proteção às florestas de mangue associadas; ƒ Fonte de nutrientes para as florestas de mangue associadas, estuários e zona costeira, tanto alóctone (compartimento intermediário na “bacia hidrográfica”), como autóctone (fixação de nitrogênio por cianobactérias); ƒ Fonte de carbono orgânico dissolvido; ƒ Manutenção da diversidade biológica em diferentes níveis (paisagem, sistema, espécie, genética, estrutural, funcional); ƒ Importante componente da dinâmica geomorfológica;
ƒ “Refúgio” para florestas de mangue frente à elevação do nível médio relativo do mar associado ao aquecimento global; ƒ Manutenção de comunidades biológicas associadas aos manguezais; ƒ Área de “expansão” de comunidades biológicas, segundo ciclos tidal e estacional; ƒ Área de alimentação de diversas espécies animais, incluindo aves migratórias e; ƒ Patrimônio histórico‐arqueológico associado à presença de sítios arqueológicos (sambaquis). Devemos destacar que algumas das funções dos apicuns anteriormente listadas estão associadas à manutenção da integridade da floresta de mangue, portanto afetam diretamente as funções atribuídas ao manguezal como sistema florestal, fato esse que atribui importância estratégica à região desse ecossistema composta por essas duas feições. Pelo anteriormente exposto, podemos observar que os manguezais (incluindo a feição floresta e a feição apicum) de uma forma geral possuem importância vital na manutenção da integridade ambiental, social e econômica das regiões costeiras. 

 A principal característica desses manguezais é o acentuado nível de degradação da cobertura vegetal e a forte pressão urbana em seu entorno. No Sistema Lagunar Jacarepaguá-Barra da Tijuca, destacam-se importantes remanescentes de manguezais presentes na Lagoa da Tijuca.
Cenário atual 


No referido estudo Soares (1999) descreve a forte pressão e degradação dos manguezais da Gleba E (atualmente denominada “Península”), como fruto da pressão imobiliária para ocupação daquela área, que veio a culminar com a sua total degradação nos últimos anos. 
Uma característica bastante marcante das espécies que compõem as florestas de mangue é sua alta plasticidade, que determina, que florestas com uma mesma composição de espécies, apresentem desenvolvimento estrutural distintos, segundo a variação das características ambientais. Em outras palavras, o mesmo ecossistema pode se apresentar sob diferentes formas em regiões distintas (como por exemplo, quando submetidos a regimes climáticos distintos).


  Na baía de Sepetiba encontram‐se os principais remanescentes de manguezais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e um dos principais conjuntos desse ecossistema em todo o estado (Soares, 1997). Nesse sistema, os manguezais são compostos por duas feições: a floresta e as planícies hipersalinas (ou apicuns), as quais estão intimamente integradas entre si e com os demais sistemas naturais que compõem a paisagem, tanto do ponto de vista estrutural e funcional, como no que diz respeito a sua dinâmica (figura 3). 
                                             
Nessa região merecem destaque os manguezais da área de Guaratiba (figura 4), que compõem a Reserva Biológica Estadual de Guaratiba (RBG), administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente. Essa área, que se estende da ponta de Guaratiba até o rio Piraquê,




Por fim, na baía de Sepetiba encontramos os manguezais que se estendem desde Coroa Grande até Itacuruçá (figura 2). A porção destas florestas localizadas em Coroa Grande, entre os rios Itimirim e Itinguçu encontra‐se bastante alterada pela crescente ocupação urbana. Já a porção que se estende até a localidade de Itacuruçá.


As

 sub-regiões hidrográficas


Lagoa Rodrigo de Freitas, mede cerca de 32 km2 e é composta pelo rio Rainha (4,50 km), pelo rio dos Macacos (5,50 km) e pelo rio Cabeças (3,20 km), em grande parte canalizados, que contribuem com água doce para a Lagoa Rodrigo de Freitas, a lagoa está ligada ao mar pelo canal do Jardim de Alah. Essa área inclui os bairros do Jardim Botânico, Humaitá, Horto, Gávea, Leblon, Ipanema e Lagoa, todos situados no município do Rio de Janeiro.

Conheça o Subcomitê Oeste

Jacarés e Pacas ainda resistem á Poluição do rio Saracuruna...

Rio Saracuruna:

                                             
Área que se inicia na bacia hidrográfica do rio Saracuruna/Inhomirim (inclusive) até a Bacia do Rio Carioca, inclusive, compreendendo o conjunto de bacias hidrográficas:
  1. Rio Saracuruna/Inhomirim;
  2. Rios Sarapuí / Iguaçu;
  3. Rios Acari / S. J. Meriti;
  4. Rio Irajá;
  5. Rio Faria e Timbó;
  6. Rio Maracanã;
  7. Rio Carioca;
  8. E, ainda, as áreas drenantes para a Baía de Guanabara a noroeste, oeste e sudoeste, desde a foz do Rio Suruí, exclusive, até o Pão de Açúcar, inclusive.
Fazem parte dessa região hidrográfica, integralmente, os municípios de Duque de Caxias, Belfort Roxo, Mesquita, São João de Meriti, e Nilópolis e, parcialmente, Petrópolis, Nova Iguaçu, Magé, e Rio de Janeiro.

Sua área se inicia na bacia hidrográfica do Rio Saracuruna/Inhomirim (inclusive) até a Bacia do Rio Carioca, inclusive, compreendendo o conjunto de bacias hidrográficas entre as duas citadas.

A Baixada de Jacarepaguá é um ambiente costeiro formada por uma planície litorânea situada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A Sub-região hidrográfica é limitada pelas encostas atlânticas do Maciço da Pedra Branca, a oeste, pelo Maciço da Tijuca, a leste, pelas Lagoas de Marapendi, Lagoinhas (ou Taxas), Jacarepaguá, Camorim e Tijuca, ao sul, e pela Serra do Valqueire, ao norte

Conheça o Subcomitê Jacarepaguá

A Baixada de Jacarepaguá é um ambiente costeiro formada por uma planície litorânea situada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A Sub-região hidrográfica é limitada pelas encostas atlânticas do Maciço da Pedra Branca, a oeste, pelo Maciço da Tijuca, a leste, pelas Lagoas de Marapendi, Lagoinhas (ou Taxas), Jacarepaguá, Camorim e Tijuca, ao sul, e pela Serra do Valqueire, ao norte. A linha limite ao sul é a linha costeira que segue do Canal da Visconde de Albuquerque até a Ponta de Grumari. Estas lagoas formaram-se após um processo de assoreamento marítimo que resultou na restinga onde se situa a Região da Barra da Tijuca.
O conjunto lagunar de Jacarepaguá possui uma área de, aproximadamente, 13,24 km2. A lagoa de Jacarepaguá é a mais interiorizada do conjunto, e possui a área de 4,07 km2, Camorim comporta-se como um canal de ligação entre as lagoas da Tijuca, a leste e de Jacarepaguá, a oeste e com área de lagoa de 0,80 km2. A lagoa da Tijuca é a maior deste conjunto com 4,34 km2, e a menor é a Lagoinha (ou Taxas) com 0,70 km2. A Região Lagunar de Jacarepaguá é formada pelos rios Guerenguê e Passarinhos provenientes do Maciço da Pedra Branca, pelo Rio Grande (Maciços da Tijuca e Pedra Branca) e pelos rios Pedras e Anil (Maciço da Tijuca).
Toda a área desta sub-região hidrográfica está inserida nos bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Grumarí no Município do Rio de Janeiro.



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A Ocupação dos Mangues, Baixios, margens de Rios e Córregos Com a transferência da Coroa Portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808 a cidade passou a receber uma série de melhoramentos urbanos, como por exemplo, a drenagem do Saco de São Diogo que expandiu a ocupação dos PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS FUNDAÇÃO INSTITUTO DAS ÁGUAS 15 terrenos na direção da chamada Cidade Nova por meio de obras como a construção do Canal do Mangue, que só foi terminada em 1856, pelo Barão de Mauá. 

Outra intervenção no Saco de São Diogo foi a construção da Ponte dos Marinheiros, destinada a facilitar a passagem da família Real para a Quinta da Boa Vista, o que abriu a região de São Cristóvão e posteriormente as áreas do Catumbi, Estácio e Rio Comprido. Nos terrenos mais firmes, para além do manguezal, os colonizadores pioneiros fundaram pequenos arraiais, distantes da cidade, com suas lavouras e pastagens para o gado. Nasceram assim: São Cristóvão e Mata Porcos, hoje conhecido como bairro do Estácio. 

A cidade foi se espalhando na direção da Tijuca, os rios foram canalizados, as plantações substituídas por chácaras, depois casas e por fim altos edifícios de apartamentos. No final do século XIX com as reforma promovidas pelo Prefeito Pereira Passos foram canalizados os baixos cursos dos rios: Maracanã, Comprido e Trapicheiro; aberta a Avenida Francisco Bicalho e o novo Cais do Porto, com ligação até o mar. Entre 1928 e 1930, com o rápido avanço da industrialização, foram aterrados grande parte da enseada de Manguinhos e Inhaúma, onde foi construído o aeroporto de Manguinhos (hoje Santos Dumont). 

Durante a década de 40 foram reforçados os vetores de expansão urbana ao longo da Av. Brasil, então em construção, desde a orla da baía da Guanabara (com a recuperação, pelo DNOS1 , de áreas inundadas pelas marés) e ao longo 1 DNOS, então Departamento Nacional de Obras e Saneamento. da Estrada de Ferro Leopoldina, induzindo a formação de um novo parque industrial. Com o incremento da atividade industrial na década de 50, vieram também os assentamentos de baixa renda como o da Praia do Apicum em Ramos, hoje a favela da Maré. 

Mais recentemente, nos anos 80, foi erguida a Vila do João, conjunto habitacional construído pelo “Projeto Rio” do Governo Federal, com 2.600 domicílios destinados a abrigar as pessoas que viviam em palafitas na Baixa do Sapateiro. Em 2010 havia cerca de 4.000 domicílios e uma população estimada de quase 12.000 pessoas. Projetos do DNOS também foram realizados na zona Oeste, nas baixadas da Baía de Sepetiba (como a canalizaçao dos rios: São Francisco, Itaguaí e Guandú-Açu) em Jacarepaguá e nas lagoas: da Tijuca, Marapendi e Camorim. Além das profundas mudanças nos regimes fluviais, a intensa expansão urbana ocorrida nos últimos trinta anos, sem controle e sem a devida modernização da infraestrutura, particularmente das redes de esgotos está provocando a destruição dos ecossistemas e colocando em risco as populações que residem nessas áreas. Atualmente, quase não existem mais áreas de mangues. Por serem tradicionalmente considerados insalubres, os mangues remanescentes foram sendo deixados à margem da expansão urbana ou foram utilizados como depósitos de lixo urbano. Esse foi o caso do Saco de São Diogo, da enseada de Inhaúma e da Foz do Meriti, e mais recentemente de Gramacho em Duque de Caxias, onde se encontra o maior Aterro Sanitário da América Latina, que recebia por dia, mais de 7 mil toneladas de lixo provenientes dos municípios da baixada Fluminense e da cidade do Rio de Janeiro.
http://www.comitebaiadeguanabara.org.br/
O Brasil possui uma das mais extensas e diversificadas redes fluviais do mundo, dividida em 12 regiões hidrográficas: Bacia Amazônica, Bacia Tocantins Araguaia, Bacia do Paraguai, Bacia Atlântico Nordeste Ocidental, Bacia Atlântico Nordeste Oriental, Bacia do Paraná, Bacia do Parnaíba, Bacia do São Francisco, Bacia do Atlântico Leste, Bacia do Atlântico Sudeste, Bacia do Atlântico Sul e Bacia do Uruguai.
Uma rede hidrográfica é o conjunto formado pelo rio principal e todos os seus afluentes e subafluentes. Conheça as principais do País:
Bacia do Atlântico Sudeste
Região mais populosa do país, o Sudeste também possui o maior pólo econômico e industrial do Brasil. Por isso, a região hidrográfica do atlântico sudeste – distribuída pelos Estados do Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná - possui grande importância no cenário econômico nacional.
Com uma área de 229.972 km2, equivalente a 2,7% do território brasileiro, seus principais rios são o Paraíba do Sul e Doce, com respectivamente 1.150 e 853 km. Além desses, vários outros rios de menor porte formam as seguintes bacias: São Mateus, Santa Maria, Reis Magos, Benevente, Itabapoana, Itapemirim, Jacu, Ribeira e litorais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Por ser a mais populosa e industrializada, a região tem uma grande demanda de água (10% do total nacional), sendo 41% para a área urbana e 15% para a área industrial.
Bacia Amazônica
Considerada a rede hidrográfica mais extensa do mundo, a Bacia Amazônica ocupa uma área total de 7.008.370 km2. Esta área vai desde as nascentes, nos Andes Peruanos, até sua foz (local onde o rio deságua) no Oceano Atlântico - 64,88% (ou 3.843.402 km2) desse total ficam em território brasileiro e o restante está dividido entre a Colômbia (16,14%), Bolívia (15,61%), Equador (2,31%), Guiana (1,35%), Peru (0,60%) e Venezuela (0,11%).
No Brasil, a Bacia Amazônica é compartilhada por sete Estados - Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Mato Grosso. Seus principais rios são Javari, Purus, Madeira, Tapajós e Xingú (pela margem direita) e Iça, Japurá, Negro, Trombetas, Paru e o Jarí (pela margem esquerda).
Bacia Tocantins-Araguaia
Com uma área total de 967.059 km², a Bacia Tocantins-Araguaia ocupa 11% do território nacional. Grande parte está na Região Centro-Oeste, nos Estados de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal.
Como o próprio nome diz, os dois principais rios dessa bacia são o Tocantins e o Araguaia. O Tocantins nasce no planalto de Goiás, a cerca de 1.000 metros de altitude. Com 1.960 km de extensão até sua junção com o rio Araguaia, ele tem como principais afluentes (rios menores que deságuam no rio principal) os rios Bagagem, Tocantinzinho, Paranã, dos Sonos, Manoel Alves Grande e Farinha (margem direita) e rio Santa Tereza (margem esquerda).
Em seus 2.600 km, o Araguaia abriga a maior ilha fluvial do mundo – a Ilha do Bananal – com 350 km de comprimento e 80 km de largura.
Bacia do Paraguai
O rio Paraguai nasce na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso. Ao longo do seu percurso rumo ao sul, recebe vários afluentes importantes como o Cuiabá, o São Lourenço, o Taquari, o Miranda e o Negro. Sua bacia hidrográfica abrange uma área de 1.095.000 km², sendo 33% no Brasil – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai.
A região se divide em duas áreas principais hidrográficas: Planalto (215.963 km²), com terras acima de 200 metros de altitude, e Pantanal (147.629 km²), que são terras abaixo de 200 metros de altitude, com baixa capacidade de drenagem e sujeitas a grandes inundações.

Considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, o Pantanal funciona como um grande reservatório que retém a maior parte da água oriunda do Planalto e regulariza a vazão do rio Paraguai.
A baixa capacidade de drenagem dos rios e lagoas que se formam no Pantanal, juntamente com a influência do clima da região, faz com que cerca de 60% da água proveniente do Planalto seja perdida por evaporação.
Bacia Atlântico Nordeste Ocidental
Localizada no Estado do Maranhão e em uma pequena porção oriental do Pará, fazem parte da região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental os rios Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Mearim, Itapecuru, Munim e a região do litoral do Maranhão. Com uma área de 254.100 km2, a bacia atinge 233 municípios, sendo 9% no Pará e 91% no Maranhão.
Bacia Atlântico Nordeste Oriental
A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental não tem grandes rios e, por isso, apresenta baixa disponibilidade de água em relação à demanda local, principalmente em períodos de estiagem. Seus principais rios são o Capibaribe, Paraíba, Jaguaribe e Acaraú.
Os 287.348 km2 (3% do território brasileiro) dessa bacia atingem cinco Estados do Nordeste e suas capitais (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas), dezenas de núcleos urbanos e um grande parque industrial. Além disso, a região reúne diversas bacias costeiras de pouca extensão.
No litoral do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco podem ser encontrados estuários (parte de um rio que se encontra em contato com o mar), manguezais e lagoas costeiras. O litoral de Alagoas inclui o delta do rio São Francisco, compartilhado com Sergipe, e o Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú / Manguaba.
Bacia do Paraná
A região onde está localizada a bacia do Paraná é de grande importância para o País e tem o maior desenvolvimento econômico do país e atinge 32% da população brasileira. Ocupa 10% do território nacional (879.860 km²) e se divide entre os Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal.
A bacia recebe esse nome por ter o rio Paraná como seu principal formador. Com uma extensão de 2750 km até sua foz, o Paraná tem como principais afluentes o Paranaíba e o Grande.
Essa região hidrográfica se subdivide em seis grandes rios: Grande, Iguaçu, Paranaíba, Paranapanema, Paraná e Tietê, apresentando uma vazão média correspondente a 6,5% do total do país.
A bacia do Paraná também é a que possui a maior capacidade de produção (59,3% do total nacional) e demanda (75% do consumo nacional) de energia do país. Existem 176 usinas hidrelétricas na região, com destaque para Itaipu, Furnas, Porto Primavera e Marimbondo.
Bacia do Parnaíba
Com 344.112 km2 de área (3,9% do território nacional), a Bacia do Parnaíba ocupa 99% do Piauí, 19% do Maranhão e 10% do Ceará. No Piauí, a água subterrânea representa a principal fonte de abastecimento da população. Em áreas semiáridas, nas quais muitos rios são intermitentes (ou seja, descontínuos, que terminam e recomeçam por intervalos), é a única alternativa para os habitantes.
Parte da Bacia do Parnaíba é marcada por um elevado índice de pobreza, e a proporção da população que se encontra em zonas rurais (40%) é alta em relação à média nacional (18,2%). Nessa região, a utilização média de água por hectare é superior à média do Brasil. Um dos motivos para isso é a intensa perda de água para a atmosfera, causada pela evaporação a partir do solo e pela transpiração das plantas.
Bacia do São Francisco
Conhecido como o rio da integração nacional, o São Francisco tem sido cenário de fatos históricos do país. Sua região hidrográfica abrange sete Estados: Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Com cerca de 2.700 km de extensão, o São Francisco nasce na Serra da Canastra (MG) e corre para o norte, seguindo até Pernambuco, onde muda o percurso para o Sudeste e desagua no Oceano Atlântico entre Alagoas e Sergipe. Ao todo são 168 afluentes, dos quais 99 constantes e 69 intermitentes.
As hidrelétricas da bacia do São Francisco são responsáveis por grande parte do abastecimento de energia da Região Nordeste. São 33 usinas em operação – nove no próprio rio São Francisco. Além disso, as barragens também são usadas para abastecimento, lazer e irrigação.
Bacia do Atlântico Leste
Com uma área que corresponde a 8% do país (374.677 km²), a região hidrográfica do Atlântico Leste inclui parte dos Estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Atinge 526 cidades, alguns grandes núcleos urbanos e um parque industrial.
Entre seus principais rios estão o Paraguaçu, Contas, Salinas, Pardo, Jequitinhonha e Mucuri. Além disso, nas bacias costeiras, entre Sergipe e Espírito Santo, também existe uma grande diversidade de rios, córregos e riachos.

Bacia do Atlântico Sul
A região hidrográfica Atlântico Sul tem início na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná e se estende até o Arroio Chuí, no extremo sul do país. Com uma área total de 185.856 km2 (2% do país) a região abrange partes dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Na bacia do Atlântico Sul, predominam rios de pequeno porte que escoam diretamente para o mar. As exceções mais importantes são os rios Itajaí e Capivari, em Santa Catarina, que apresentam maior volume de água. Na região do Rio Grande do Sul são encontrados rios de grande porte, como o Taquari-Antas, Jacuí, Vacacaí e Camaquã.
Bacia do Uruguai
Com 2.200 km de extensão, o rio Uruguai nasce na junção dos rios Pelotas e Peixe, e segue em direção ao oeste dividindo os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em seu caminho, ele também se une com o rio Peperi-Guaçu, servindo de fronteira entre Brasil e Argentina. Seguindo na direção sudoeste, o Uruguai se une com o rio Quarai (que limita o Brasil e o Uruguai) e daí toma a direção sul, passando a dividir Argentina e Uruguai até a sua foz.
A região hidrográfica do Uruguai tem grande importância para o país, pois atende a agroindústria e tem grande potencial hidrelétrico. Junto com as regiões hidrográficas do Paraná e Paraguai, ela forma a grande bacia do Prata.
A bacia do Uruguai se divide entre os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Sua área total 385.000 km2, sendo que 45% em território nacional.
http://www.riodejaneiroaqui.com/pt/antigas-lagoas.html

Baía de Guanabara Os principais remanescentes de manguezais da baía de Guanabara (figura 2) encontram‐se na faixa que se estende ao longo da orla dos municípios de Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo, na porção leste da baía (figura 5). Estudos realizados pelo NEMA/UERJ (Soares et al., 2003, 2006; Cavalcanti et al., 2009) comprovam que os manguezais dessa região são os mais conservados da baía de Guanabara. Dentre esses manguezais, aqueles localizados na parte central da Área de Proteção MEGACIDADES, VULNERABILIDADES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO |  269 Ambiental Guapimirim e da Estação Ecológica Guanabara, localizados entre os rios Guapi e Guaxindiba, compõem os remanescentes mais conservados desse ecossistema na baía de Guanabara. Ainda nessa região encontramos trechos bem conservados, porém já submetidos a forte pressão antrópica, nos limites das referidas unidades de conservação, nas regiões do rio Suruí, rio Iriri e Piedade, no município de Magé e na região de Itaóca, no município de São Gonçalo.
http://portalgeo.rio.rj.gov.br/protocolo/pcontrole/documentos/mangues_mario_1.Pdf

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