Depois de uma semana de cobertura limitada de "níveis inimagináveis" de radiação dentro dos restos da Unidade 2 em Fukushima (veja abaixo), a Nuclear-News.net relatou 11 de fevereiro que os níveis de radiação são realmente significativamente mais altos do que "inimaginável".
A radiação contínua e intensa, a 530 sieverts por hora (4 sieverts é um nível letal), foi amplamente relatada no início de fevereiro de 2017 - como se fosse um fenômeno novo. Não é. Três reatores em Fukushima derreteram durante o desastre de terremoto-tsunami no dia 3 de março de 2011, e as fusões nunca pararam. Os níveis de radiação estão fora de controle desde então. Como Fairewinds Energy Education observou em um e-mail fevereiro 10:
Embora esta medida robótica apenas ocorreu, esta leitura de alta radiação foi antecipada e tem existido dentro da danificada Unidade 2 reator atômico desde que o desastre começou quase 6 anos atrás .... Como Fairewinds disse há 6 anos, não há soluções fáceis porque a água subterrânea está em contato direto com o núcleo nuclear (combustível derretido) em Fukushima Daiichi.
O que é novo (e não muito novo, nisso) é o reconhecimento oficial dos níveis de radiação mais altos ainda medidos lá, por um fator de sete (o alto anteriormente medido era de 73 sieverts por hora em 2012).O maior nível de radiação medido em Chernobyl foi de 300 sieverts por hora. O que isso tudo significa, como qualquer um que presta atenção bem sabe, é que o desastre triplo fusão Fukushima ainda está fora de controle.
A equipe de investigação da AIEA examina a devastação na usina nuclear de Fukushima Daiichi em maio de 2011. (foto: AIEA / Greg Webb)
"Sievert" é um dos muitos termos de mistificação usado para impedir a maioria das pessoas de entender completamente a radiação. Um "sievert" é aproximadamente equivalente a um "cinza", pois cada um representa um "joule" por quilograma (não confundir, por exemplo, com "Curie" ou "Bequerel", ou "rem", "rad" "Roentgen"). No Sistema Internacional de Unidades (SI), um "joule" é a "unidade de trabalho ou energia, igual ao trabalho realizado por uma força de um newton quando seu ponto de aplicação se move um metro na direção da ação da força , Equivalente a um 3600th de um watt-hora. "Começou aquele? O jargão não importa muito quanto à segurança pública. Todas as radiações ionizantes são fatais . Quanto mais você estiver exposto, mais você está ameaçado. Como o Physics Stack Exchange ilustra o problema:
A dose [de radiação] que mata um tumor é deliberadamente dirigida a esse tumor. Se, em vez de usar um feixe colimado, você colocar uma pessoa em um raio largo para "terapia" de rádio, você estaria tratando seu corpo inteiro como um tumor e matá-los.
Os níveis de radiação em Fukushima são comparáveis a uma explosão nuclear que não termina. Essa é uma razão pela qual a TEPCO, a Tokyo Electric Power Co., proprietária de Fukushima, continua tentando tranquilizar o mundo de que pouca ou nenhuma radiação escapa de Fukushima. Isso não é verdade, a radiação em grandes quantidades, principalmente não medidos ou indocumentados derrama no Oceano Pacífico o tempo todo, sem pausa. Uma razão pela qual este lançamento está fora de controle é porque ninguém aparentemente sabe exatamente onde os três núcleos do reator derretido desapareceram. TEPCO diz que acha que os núcleos derretidos queimaram através dos recipientes de contenção internos dos reatores, mas ainda estão dentro das paredes de contenção externas. Eles continuam procurando o melhor que podem.
Em 3 de fevereiro de 2017, o Guardian relatou os altos níveis de radiação descobertos por uma câmera remota enviada para o reator em um braço telescópico. Leitor Compatível Notícias levada a história de EcoWatch de fevereiro 5. Essencialmente a mesma história foi relatada em 6 de Fevereiro de Smithsonian.com, em 7 de Fevereiro de ZeroHedge.com , e em 8 de fevereiro, Fox News informou que "os níveis de radiação em Fukushima aleijado do Japão Usinas nucleares estão agora em níveis "inimagináveis". Aparentemente não houve tais relatórios sobre a CBS, a NBC, a CNN ou a MSNBC. Em 9 de fevereiro , a ABC publicou uma história de AP sobre como puxar um robô para fora da Unidade 2 por causa de "alta radiação", sem especificar um nível e acrescentando: "Os funcionários da TEPCO asseguraram que, apesar das figuras perigosamente altas, a radiação não está escapando do reator ( PJMedia.com chama a história da Fox de "notícias falsas", baseia-se no argumento ad hominem, confia na TEPCO em manter o controle do fluxo do oceano irradiado e aceita os padrões da US EPA para água potável "segura" - sem desacreditar a história. )
Em 12 de fevereiro, a Defesa do Paquistão rodou a história da AP de 9 de fevereiro, mas incluiu o novo nível de radiação em 650 sieverts que fritou a câmera de um robô, acrescentando :
Os altos níveis de radiação podem parecer alarmantes, mas há uma boa notícia: ela está contida, e não há relatos de novos vazamentos da planta. Isso significa que a radiação não deve afetar os municípios próximos. Níveis mais altos de radiação também podem significar que o robô está se aproximando da fonte precisa de radioatividade para remover adequadamente o combustível derretido.
Toda esta cobertura refere-se apenas ao núcleo fundido do reator da Unidade 2. Não há notícias confiáveis da condição dos núcleos do reator derretido em duas outras unidades. Em novembro passado, numa conversa de meia hora sobre a crise de Fukushima , Arnie Gunderson, da Educação de Educação de Fairewinds, discutiu os três núcleos de reatores desaparecidos e o que ele suspeitava era a probabilidade de que eles não estivessem contidos no reator.
A água subterrânea que flui para dentro, para dentro e para fora do reator é contaminada por sua passagem e está tendo algum impacto no Oceano Pacífico. Os EUA, como outros governos, estão ignorando o que está acontecendo, permitindo que isso aconteça como se isso não importa e nunca acontecerá. Em Carmel, na Califórnia , os residentes locais estão descobrindo que as piscinas de marés, uma vez vibrantes com a vida, estão agora mortas. Eles culpam Fukushima .
O que realmente está acontecendo em Fukushima não é bom, e tem possibilidades horríveis. É pouco cómodo ter o agente da catástrofe, TEPCO, encarregado de consertá-lo, especialmente quando o governo japonês é mais um facilitador do encobrimento e da negação do que qualquer tipo de buscador da verdade ou protetor de seu povo. Levou investigadores particulares cinco anos para descobrir que de Fukushima precipitação de césio-137 em Tóquio tomou uma forma mais perigosa, vítreo que não foi limpo de forma eficaz.
Os EUA ea maioria do resto do mundo optaram por não levar Fukushima mais a sério do que um multi-carro Interstate pilha-up. A política é mais um rolo dos dados, economizando dinheiro agora e apostando no futuro. Mas agora temos Rick Perry liderando o Departamento de Energia dos EUA e Scott Pruitt previsto para assumir a Agência de Proteção Ambiental - para que possamos esperar grandes mudanças, certo?
Na verdade, houve uma grande mudança já no Departamento de Energia, que usa mais contratados do que qualquer outra agência dos EUA. O Government Accountability Office (GAO) descobriu que oDepartamento de Energia não conseguiu proteger os denunciantes que levantaram segurança nuclear legítima e outras preocupações. Em resposta, o Departamento de Energia preparou uma nova regra que protege os denunciantes da retaliação dos contratados. Essa regra foi impedida de entrar em vigor pelo congelamento regulatório do presidente Trump em 20 de janeiro.
Em certo sentido, Fukushima é talvez uma metáfora para o atual momento americano. O terremoto e tsunami eleitoral de 11/9 produziu um colapso político de proporções desconhecidas e em expansão, que continuam desmarcadas, causando destruição ainda não medida e sofrimento humano em um futuro sombrio e perigoso.
William M. Boardman tem mais de 40 anos de experiência no teatro, rádio, TV, jornalismo impresso e não-ficção, incluindo 20 anos no Judiciário de Vermont. Ele recebeu honras da Writers Guild of America, Corporação de Radiodifusão Pública, da revista Vermont Life, e uma indicação ao Emmy da Academia de Artes e Ciências da Televisão.
A fonte original deste artigo é Leitor Notícias
Suportadas Copyright © William Boardman , Leitor Notícias Suportadas , 2017
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