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quinta-feira, 20 de abril de 2017

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELOS LIXÕES:

Lixão de Ibicaraí-BA (Fonte: Blog do Boró)Dueñas et. al. (2003) assumem como “lixão” o local oficial, usado por organismo executivo (Estadual ou Municipal) como depósito público de lixo gerado pela população, sem condições adequadas de tratamento sanitário. Este conceito é bastante plausível, pois caracteriza aqueles locais para onde vão, sob responsabilidade do poder público, todos os resíduos coletados pelo serviço público de coleta de lixo.Autor: Cícero Thiago Ribeiro
É uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
Estes locais, na maioria das vezes não possuem qualquer tipo de licenciamento ambiental, tão pouco regulamentação de quantidade e tipos de resíduos destinados. De modo que nestes locais são encontrados desde resíduos domiciliares (orgânicos e inorgânicos), como também resíduos de varrição de praças e logradouros, resíduos perigosos, resíduos hospitalares, e resíduos da construção civil.
Os resíduos assim lançados a céu aberto acarretam problemas de saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas e ratos, etc.), geração de maus odores e principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos.
O impacto causado pelos lixões tem sido um tema amplamente discutido nas esferas ambientais, sociais e econômicas. Entretanto, diversos órgãos do poder público parecem desconhecer a magnitude destes impactos e se utilizam destes espaços para disposição dos resíduos gerados nas cidades.
Segundo o site Ajuda Brasil*, a quantidade de lixo produzido diariamente pelo homem é de aproximadamente 0,5-2,5 kg/hab/dia e se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores, só no Brasil o lixo produzido chega ao total de 240 mil toneladas por dia.
O Lixo e suas consequências
Diante de tais dados, observamos que somos e muito, responsáveis pelas grandes ‘catástrofes naturais’ que vem ocorrendo no país durante os últimos tempos.

Fala-se muito em problemas ambientais que são lembrados pelo homem, somente quando a natureza grita por socorro.
Devemos ainda ter ciência que as enchentes ocorrem diante das obstruções das galerias de águas pluviais, transbordamento de rios, geralmente devido a erosão do morros, que é uma conseqüência da ausência da mata ciliar, e traz consigo, alem de grandes danos: a lama, o lixo e o esgoto que acarretam em doenças como leptospirose, cólera, diarréias e hepatites (algumas são pela ingestão de alimentos e água contaminada).
Assim, gostaria de propor uma reeducação no nosso dia a dia, que pensássemos duas vezes antes de jogarmos aquele papelzinho de bala na rua. Afinal, a nossa contribuição com o meio ambiente será muito agradecida pelas futuras gerações.
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Cada um de nós pode também ser reponsável pela construção de um mundo melhor, começando dentro de nossas casas, afinal um futuro melhor depende somente de um presente mais responsável...O Planeta é como uma casa alugada, em que você deve morar, usufruir, mas quando sai tem que deixar tudo como estava. “Não é preciso muito. Basta um pouquinho de bom senso e um pouquinho de boa vontade para que a gente possa viver em um planeta saudável e com uma boa qualidade de vida para nós, nosso filhos, netos, bisnetos e é isso o que mais queremos”.



Você sabia?
  • ·         O Brasil produz aproximadamente 240 mil toneladas de lixo por dia. A maior parte de tudo isso vai para “lixões”, onde demorará uns 400 anos para se decompor. Enquanto isso, o “chorume” gerado (aquele “suco” fedorento do lixo) vai se infiltrando na terra, contaminando o lençol freático, ou seja, os rios subterrâneos de onde tiramos a água para beber.
  • ·         A energia economizada com a reciclagem de uma só lata de alumínio é suficiente para manter ligada uma TV por 3 horas.
  • ·         A reciclagem de 1 tonelada de plástico economiza 130 quilos de petróleo. E a reciclagem de uma tonelada de papel salva 40 árvores adultas da derrubada.
  • ·         Os brasileiros jogam no lixo cerca de R$ 4,6 bilhões por ano em produtos que poderiam ser reaproveitados e reciclados.
  • ·         A cidade de São Paulo não possui programa de coleta seletiva nem de reciclagem, e os seus dois aterros sanitários devem entrar em colapso nos próximos 14 meses.
  • ·         Para fabricar uma tonelada de papel utilizam-se 100 mil litros de água e 5 mil KW de energia elétrica; na reciclagem esses números caem para 2 mil e 2,5 mil respectivamente.
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Pilhas podem oferecer perigo ao meio ambiente







 
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      •  Em termos ambientais, os lixões agravam a poluição do ar, do solo e das águas e ainda provocam poluição visual. O chorume, que surge pela decomposição dos resíduos, acaba se infiltrando no solo causando sua poluição, devido á geração de líquidos percolados. Se ocorrer a contaminação do lençol freático, pela infiltração desses líquido, poderá resultar na poluição de poços alimentando endemias e desenvolvendo surtos epidêmicos. Acrescenta-se a esta situação o total descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nestes locais, verificando-se até mesmo a disposição de dejetos originados dos serviços de saúde principalmente dos hospitais, como também das indústrias. Comumente ainda se associam aos lixões fatos altamente indesejáveis, como a presença de animais, e problemas sociais e econômicos com a existência de catadores, os quais retiram do lixo o seu sustento, e muitas vezes residindo no próprio local.
      • Portanto, muito tem sido discutido acerca da implantação de aterro sanitário consorciado com os municípios que compõem a região do cariri, principalmente do triângulo crajubar como as cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha, uma vez que diminuiria os custos. Mas, infelizmente por ausência de políticas públicas voltadas para solução do problema, o destino que ainda é dado aos resíduos sólidos urbanos nessa região, é o conhecido LIXÃO.
      • Legalmente, os lixões já deveriam ser extintos desde 2014, período em que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), determinou seu fechamento. Porém, de acordo com o portal Organics News Brasil, em matéria do dia 21 de novembro de 2015, cerca de 60% dos municipios brasileiros ainda destinam os residuos municipais para estes locais.
      Na prática
      Confira a questão do Enem 2009:Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses elementos estão metais pesados como o cádmio, o chumbo e o mercúrio, componentes de pilhas e baterias, que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente. Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução CONAMA no 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e baterias após seu esgotamento energético e determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade máxima permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria, porém o problema ainda persiste.
      Disponível em: http://www.mma.gov.br. Acesso em: 11 jul. 2009 (adaptado).
      Uma medida que poderia contribuir para acabar definitivamente com o problema da poluição ambiental por metais pesados relatado no texto seria:
      a) deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia.b) usar apenas pilhas ou baterias recarregáveis e de vida útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados, especialmente peixes.c) devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da energia armazenada, à rede de assistência técnica especializada para repasse a fabricantes e/ou importadores.d) criar nas cidades, especialmente naquelas com mais de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de coleta de baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes e/ou importadores.e) exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a substituição desses metais tóxicos por substâncias menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não sejam bioacumulativas.
    • Sabe-se ainda que os locais em que são depositados os lixos, levam duas classificações, em que uma são os lixões, termo bastante conhecido por conter em praticamente todas as cidades brasileiras, nos lixões normalmente os lixos coletados são depositados sobre o terreno e deixados a céu aberto, sem qualquer tipo de seleção, limpeza, ou processos adequados para que os lixos não comprometam aquela área e consequentemente toda a região, ocasionando problemas principalmente de saúde, pois com o lixo a céu aberto ele com o tempo irá eliminar diversas substâncias e odores que criaram e chamaram bactérias e animais causadores de doenças, por exemplo, ratos, mosquitos, baratas e outros ainda que causam a leptospirose, a dengue e também a peste bubônica. Outra forma também muito utilizada em algumas cidades, é o deposito do lixo em aterros sanitários, que são grandes terrenos em que o lixo é enterrado no solo, esse tipo de depósito elimina os problemas causados pelos lixões, no entanto, assim como nos lixões se não hou ver uma seleção e cuidado com o lixo que é depositado no solo são muitas as possibilidades de ter uma contaminação na terra e com certeza atingir as águas subterrâneas, que estão sendo consideradas como alternativa pela escassez das águas doces na superfície.

    Resultado de imagem para lixões a céu aberto problemas ambientaisEstas imagens demonstram a grande quantidade de lixo a céu aberto disponível em aterros espalhados pelo país. A imagem é lamentável: 
    Apesar da determinação da PNRS ter surgido com o advento da lei em 2010, a lei de crimes ambientais (Lei 9.605/1998) em seu artigo 54 classifica a poluição como um crime ambiental e prevê penas para seus responsáveis, neste caso, os gestores municipais que por meio de seus atos destinam os resíduos para os lixões.
    O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, define impacto ambiental como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população e suas atividades econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.
    Ao avaliar o impacto causado pelos lixões, é necessário interpretar de forma qualitativa e quantitativa as mudanças, de natureza ecológica, social, cultural ou estética observadas nas áreas diretamente afetadas – ADA, e áreas de Influencia Direta e Indireta – AID e AII, respectivamente. A caracterização do impacto ambiental deve ser realizada por meio da identificação do tipo de dano e do agente causador dessa alteração e da quantificação do tipo de impacto (efetivo ou provável). No caso dos lixões, por tratar-se de um tensor ambiental recorrente, seu impacto é caracterizado como efetivo, pois refere-se ao que está ocorrendo no momento da verificação, constatado por observação direta.
    Resultado de imagem para lixões a céu aberto problemas ambientaisDentre os possíveis impactos gerados pelos lixões, pode-se destacar aqueles elencados por Batista et. al. (2010), que afetam as esferas ambiental, sanitária, econômica e social. Ambientalmente, os lixões produzem impactos como degradação da paisagem natural; contaminação das águas superficiais e subterrâneas; contaminação do solo; depreciação da qualidade do solo, por meio de redução do processo de infiltração e danos à microbiota; pressão sobre microhabitats da fauna terreste, por meio da atração de espécies exóticas; além de supressão da vegetação local.
    A questão sanitária refere-se a atração e proliferação de macro e micro vetores como ratos, baratas, mosquitos, bacterias e virus, que são responsaveis pela transmissão de várias doenças como leptospirose, dengue, cólera, diarréia, febre tifóide, dentre outras. Ainda de acordo com Batista (2010), o mesmo estudo traz a informação de que pesquisas feitas na cidade de Campina Grande-PB demonstram que 95% dos catadores sofrem com problemas de verminoses, além de outros problemas de .
    Fonte:
    [grwebform url=”http://app.getresponse.com/view_webform.js?wid=3381303&u=SK7G” css=”on”/]
    http://www.portalresiduossolidos.com/o-impacto-dos-lixoes/

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