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domingo, 30 de abril de 2017

Videogames violentos têm efeitos negativos em crianças

Resultado de imagem para O perigo dos video games

Pesquisadora adverte sobre perigo de banalização da violência e do sexismo

Dara Greenwood
Se seus filhos são como 99% dos meninos ou 94% das meninas,
que jogam videogames, e se são como 50% dos meninos e 14% das meninas,
que preferem jogos "maduros" (leia-se: violentos) como o Grand Theft Auto (GTA)
 – distopia urbana de tiroteios, perseguições de carro, bandidos e prostitutas,
onde o sangue espirra sobre a câmera – você deveria se preocupar se tal jogo
 irá deformar a mente de seu filho.

Cheryl Olson, especialista em Harvard de saúde pública,
pesquisou as motivações das crianças para jogar videogames.
E descobriu seus motivos: para se divertir, competir uns
 com os outros e ser desafiado. Olson então mostrou os benefícios psicológicos
que o jogo pode ter, descrevendo como os videogames facilitam a autoexpressão, dramatização,
 interações sociais positivas e liderança. Soa mais utópico que distópico, certo?

Segundo as conclusões de Olson, 28% dos meninos e 5% das meninas gostam de "pistolas e outras armas”.
Cerca de 25% dos meninos e 11% das meninas também concordam que os videogames ajudam a
"conseguir botar a raiva para fora". "O jogo Grand Theft Auto, o mais popular, aparentemente,
não mostra nenhuma violência contra crianças ou animais, mas dá enorme liberdade para a desordem",
 escreve Olson. Ela vê, porém, uma função supostamente educativa do jogo violento, “É chocante,
mas o GTA afia as habilidades de resolução de problemas. Um menino aprendeu uma maneira
rápida de encontrar passageiros para seu táxi: ele atropelava os pedestres e esperava que se
levantassem e subissem em seu carro”.

Também é preocupante a maneira como os homens administram as “relações” com as mulheres:
o jogo mostra, por exemplo, como se deve negociar com uma prostituta. Mesmo uma breve exposição
 a essas imagens aumentaria as tentativas de assédio sexual pelos homens, segundo um estudo de 2008
conduzido pela psicóloga Karen Dill, da Fielding Graduate University.

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Embora observe que os jovens podem se beneficiar de jogos de terror e sobrevivência, Olson ressalva que
a exposição a jogos violentos pode dessensibilizar as pessoas e banalizar a violência. Em 2006, Bruce Bartholow,
 psicólogo da University of Missouri, e colegas relataram que jogadores desse tipo de jogos, expostos a imagens violentas,
apresentam menor ativação de uma onda específica do cérebro que os jogadores de jogos “comuns”, indicando que
 eles se sentem menos aversão à violência.

Imagens violentas podem nos afetar de inúmeras maneiras sutis, aumentando a hostilidade e a indiferença com
 aqueles que nos rodeiam. Por isso, a multibilionária indústria de jogos deveria responder à pressão social e criar jogos
que não sejam sexistas, racistas ou violentos, e proporcionem benefícios para o desenvolvimento das crianças.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/videogames_violentos_tem_efeitos_negativos_em_criancas.html

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