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sábado, 8 de julho de 2017

Quem precisa de G20?? Por Samantha Lêdo

Hoje eu quero falar sobre essa cúpula de poder entre lideranças mundiais que vem trocando de nome há décadas discutindo sem êxito a preservação do planeta, basta olhar a volta na maior parte das cidades no mundo para ver que nada foi feito em escala global com, expressivo impacto sobre os passivos socioambientais tratado já desde 1987 quando a ONU Organização das Nações Unidas, criou o relatório Brundtland.

Líderanças partidárias, governamentais decadentes, adiam e remediam por gerações as causas de extrema importância para a maioria da população.
Essa elite, se acha dona das decisões práticas já ultrapassadas que determinam como devemos tratar o planeta?  Quem introduz as embalagens  e a poluição no planeta são os mesmos que se propõem a discutir sobre tais temas e se tornam autoridades? Os lideres políticos, governantes que mantem essa forma insustentável de governo?  
Agora eu pergunto aos ambientalistas, não queremos criar o novo modelo, e não são a partir de práticas, e projetos realizáveis que mudaremos esse formato?  Então quem disse que precisamos de G qualquer coisa?

Temos que formar o nosso G Dia, quem regula o mercado do consumo é o consumidor.

Não podemos esquecer que, a poluição é consequência do homem e, a remediação consiste em ajustar as praticas de consumo que está nas mãos de, cada um de nós.

Se o consumo muda, as formas de produção já ultrapassadas também mudarão, hoje já estão sendo observadas, estabelecidas de forma bastante independente e autônoma por uma diversidade incrível de adeptos, profissionais, ambientalistas, pesquisadores, cientistas, principalmente entre os consumidores que vem aderindo mais e mais aos encantos da natureza e consequentemente de sua preservação e isso é muito mais profundo do que imagina suas vãs filosofias, eu também tenho uma MEI, Micro empresa e uma revista em torno dessas demandas ambientais,  o consumidor não precisa de lei se, assim ele entender que tem que mudar   simples habitos diários de escolhas sustentáveis. 

O mercado está mudando isso é fato, não só diante das tecnologias e desenvolvimento socioambiental assim como, na ciência,  na informática e nos procedimentos em toda a cadeia produtiva industrial e comercial em geral.  Todos os procedimentos adotados até ontem já não nos serve e já existem leis e  regras claras que  normatizam e, a falta de gestão governamental atrasa a implementação dessas políticas internas e governamentais  como um todo. 

Descartar corretamente e reciclar o "SEU LIXO" é LEI, PRESERVAR OS RECURSOS É LEI,  faz parte de uma política nacional de resíduos que é base e alicerce na implementação de todas as políticas ambientais, e todas elas em consonância com a politica nacional de meio ambiente.  Portanto brigar por metas que persistem num modelo retrógrado é dar voltas em torno da cabeça.

Preservar os recursos, reduzir e substituir a matéria prima são ações, criar novos produtos e tecnologias compatíveis com a sustentabilidade deveria ser a meta. Noções  básicas para esse retrocesso em qualquer processo produtivo e,  as comunidades devem com apoio governamental e empresarial ser preparadas para a sustentabilidade e as práticas nela em si. Se essa cúpula fosse séria, o discurso seria totalmente outro e os lideres que decidem também. E a meta para os próximos anos seria num pensamento bem mais elevado e mais biodinâmico.  Temos que acordar e criar fóruns populares e independentes, até que ele cresça e comece a incomodar no bolso deles numa drástica redução do consumo desses produtos insustentáveis e um crescimento exponencial para a industria, produtos e serviços sustentáveis, e equilibrar essa balança quando as práticas sustentáveis superarem as ultrapassadas e tenhamos enfim uma mudança drástica no conceito de consumo do planeta.

Sendo assim, a partir do momento que  a população se conscientiza do valor e do cuidado daquilo que pertence a ela também, ela cuida e participa na resolução dos problemas.  E para o quê nos serve, uma cúpula que não promove a educação ambiental e não vança em nada,  enxugando gelo até hoje?

As populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas, urbanas legítimas não são representadas de forma alguma nessa cúpula, estou ficando velha e continuo vendo as mesmas reivindicações, mesmas lutas, mesmos mártires e quem  está realizando transformações Brasil não é reconhecido temos que acabar com isso.

Queremos mudanças já, queremos inclusão, discussão e participação nos processos políticos entre todos os atingidos e integrantes do meio, queremos educação e isso é direito adquirido para cada cidadão.  

Quando damos educação e mudamos um local, precisamos de quem, além de nós mesmos?

  Se estamos nos decepcionando com essa forma de governo devemos mostrar dando exemplo e não cruzando os braços, então vamos realizar a mudança, ocupar as praças, locais públicos e escolas pois, pertencem a comunidade, a  cada um de nós e claro, sempre com ordem e decência vamos, avançar para o progresso com sustentabilidade Brasil?
 Samantha Lêdo: Revista Samantha Lêdo - texto original

2017 G 20 resultados:
G20 chega ao fim com impasse sobre questão climática




















IMPASSE E MANIFESTAÇÃO DE AMBIENTALISTAS MARCAM O EVENTO DA G 20 2017
Hamburgo, Alemanha (AP) - Ativistas antiglobalização se amotinaram para uma terceira noite consecutiva em Hamburgo, mesmo depois de Grupo dos 20 líderes já haviam deixado a cidade Alemanha norte.

A polícia usou caminhões canhão de água novamente no domingo contra manifestantes atacando-os com barras de ferro e blocos de pavimento. Eles prenderam 144 manifestantes e detiveram temporariamente mais de 144 pessoas. Mais de 200 policiais foram feridos na violência desde quinta-feira. O número de manifestantes feridos não o que claro.

Ministro do Exterior alemão, Sigmar Gabriel condenou a violência, dizendo que "a reputação da Alemanha está a ser gravemente afectado internacionalmente pelos eventos em Hamburgo."
O comunicado oficial final da cúpula do G20, reunida em Hamburgo, na Alemanha, foi liberado durante uma coletiva de imprensa, na manhã deste sábado (08/07). A chanceler alemã Angela Merkel disse que 19 membros do Grupo de 20 reafirmaram o acordo climático de Paris, classificando-o como "irreversível".
http://exame.abril.com.br/mundo/tusk-denuncia-hipocrisia-do-g20-em-crise-migratoria/
http://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2017/07/cupula-do-g20-libera-comunicado-oficial-da-reuniao-com-impasse-sobre-questao-climatica.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=post

Para que serve a G20?
http://exame.abril.com.br/mundo/para-que-serve-o-g20/

...e toca o enterro!
Para lembrar...há 34 anos atrás

Nosso futuro em comum: conheça o relatório de Brundtland


Criado em 1987 pela ONU sob liderança de médica norueguesa, o documento foi o primeiro a trazer o conceito de desenvolvimento sustentável ao debate público e político








O meio ambiente e as transformações do planeta fazem parte da agenda política de dirigentes de todo o mundo. Mas, até chegarmos ao ponto em que a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável tivessem tanta atenção foi trilhado um considerável caminho. E o relatório Brundtland, também conhecido como relatório Nosso Futuro Comum, é um dos principais marco desta trajetória.
Em 1983, a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, foi convidada pela Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. A escolha da médica deveu-se ao fato de ela realizar um trabalho pioneiro para a época, enxergando a saúde para além das barreiras do mundo médico e abrangendo em suas ações atividades ligadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento humano.
O relatório Brundtland, porém, só ficaria pronto em 1987, após dezenas de reuniões da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, liderada por Gro Harlem Brundtland e composta por especialistas de diversas áreas. Considerado altamente inovador para aquela época, o relatório foi o primeiro a trazer para o discurso público o conceito de desenvolvimento sustentável.

http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/nosso-futuro-em-comum-conheca-o-relatorio-de-brundtland/

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