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quinta-feira, 31 de março de 2011

Vale a pena, se, temos diversas opções e outras alternativas de alta tecnologia verde?

Definição
Usina Nuclear, também conhecida como central nuclear, é uma instalação que produz energia elétrica através de reações nucleares de elementos radioativos. O elemento mais utilizado nas usinas é o urânio. Este material é colocado em barras dentro dos reatores da usina. O calor gerado pela reação move um alternador que produz a energia elétrica.

A organização Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear, IPPNW, exigiu que a mineração de urânio seja proibida mundialmente. Na véspera do Congresso “Mineração de Urânio, Saúde e Povos Indígenas”, que vai começar dia 26 de agosto na Suiça, Frank Uhe, Chefe da IPPNW na Alemanha falou: “Nós não podemos esquecer que a mineração e a concentração de urânio sempre está conectada com perigos graves para a saúde e o meio ambiente.

IMPACTOS NA EXTRAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA
IMPACTOS NA GERAÇÃO DE ENERGIA

IMPACTOS NA UTILIZAÇÃO E DESCARTE EM OUTROS PROCESSOS PRODUTIVOS
Depósitos de materiais e rejeitos radioativos

· Clínicas de medicina nuclear - que utilizam radioisótopos para o diagnóstico· Clínicas de radioterapia - que utilizam fontes de radiação para o tratamento

· Laboratórios de análises clínicas - realizam radioimunoensaio,

· Hospitais que possuem unidades de medicina nuclear, radioterapia ouradioimunoensaio - situados em todo território nacional,

· Irradiadores de alimentos - utilizam fontes de radiação, em geral cobalto-60,

· Irradiadores industriais - utilizam fontes radioativas para a esterilização de

· Indústrias diversas - utilizam fontes de radiação na prospeção de petróleo,


* Indústrias militares.
A indústria nuclear é uma indústria suja desde o seu começo. Trabalhadores nas minas e as populações locais podem adoecer com câncer, especialmente leucemia, câncer de estômago, câncer do fígado, câncer do intestino, câncer do rim e câncer de pele. Em risco estão também os recursos hídricos. Por exemplo, no norte da Austrália. Lá cada dia 100.000 litros de água contaminada com elementos radioativos e tóxicos da mina de Urânio Ranger Mine está infiltrando no meio ambiente. No mundo, 75 porcento das populações afetadas pelas minas de urânio radioativas são povos indígenas. Por isso, o IPPNW e outros organizadores do congresso como o “Nuclear Free Future Award” e “AG Uranium Network” falam: “Deixe o urânio intocado no chão!”

Os riscos da radioatividade e os riscos da produção de Urânio e das usinas nucleares são constantemente negados, disfarçados ou sonegados pela mesma indústria e os cientistas e governos ligados. Em 2008, no Le Monde Diplomatic, a cientista Alison Katz, que foi durante 18 anos integrante do staff da Organização Mundial da Saúde (OMS) escreveu muito claro em artigo intitulado A conspiração do silêncio: “Durante décadas, os lobbies do fumo, da agroquímica e da petroquímica sabotaram todas as medidas de saúde pública e ambientais que prejudicassem seus lucros. Mas o lobby nuclear tem-se mostrado incomparavelmente mais poderoso: abrange os governos que desenvolvem atividades nesse campo, principalmente dos Estados Unidos, Grã Bretanha e França, assim como poderosas organizações que os perpassam. A desinformação gerada sob pressões bélico-industriais dos Estados é gigantesca. E, o que é pior, a corrupção em torno do setor afeta as mais prestigiadas instituições acadêmicas e científicas.”

PERIGOS DE VAZAMENTO
PERIGOS DE ACIDENTES E CATÁSTROFES NATURAIS
PERIGOS DE ACIDENTES LOCAIS AÉREOS IMPREVISTOS
PERIGOS DE EXPLOSÃO NO PROCESSO PRODUTIVO
MINERAÇÃO DE ALTO IMPACTO NA EXTRAÇÃO DA MATERIA PRIMA
EXPOSIÇÃO DOS G. TRABALHADORES
EXPOSIÇÃO DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Os aspectos são medidos e previstos, desde a extração da matéria prima,



devido à explorações rochosas, extração de minério(urânio), impactos sociais...


Na utilização de explosivos, na produção da energia, no descarte e armazenamento, na excessiva utilização de água, vazamento por manipulação inadequada, quanto ao descarte dos materiais e equipamentos utilizados no processo industrial, além dos elementos radioativos, uma vez que os mesmos não devem ser descartados, seu ciclo termina, não pode ser completo, até que a radiação e contaminação após muitas dezenas ou centenas de anos termine.


Os Impactos variam desde patologias clínicas leves a graves e mutação genética, diluída no DNA de futuras gerações, contaminação do ar, exposição coletiva em massa, pode ser letal, ou gradativo, explosões, seguidas de contaminação e nuvens densas de poeira atômica, abrangência incálculável dependendo do nível do acidente e até mesmo o risco de extermínio da raça humana. Acidente nuclear
No Brasil, já existem várias denúncias sobre a contaminação do meio ambiente por causa da mineração de urânio, antigamente em Minas Gerais, em Poços de Caldas, hoje na Bahia, em Caetité e Lagoa Real. A última denúncia foi feito nas últimas semanas pela Associação Movimento Paulo Jackson e a plataforma DHESCA Brasil (Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais). “Entre os problemas revelados à Plataforma, estão a contaminação do meio ambiente, a falta de controle social sobre a mineradora, os efeitos do lixo radioativo e a ausência de informações sobre os riscos radiológicos que ameaçam trabalhadores, a população e o meio ambiente”, escreveu Zoraide Vilasboas, jornalista da Coordenação de Comunicação da Associação Movimento Paulo Jackson.


Mas o governo brasileiro está ainda investindo em mais usinas nucleares e mais minas – atualmente no Ceará e futuramente na Amazônia. O lobby nuclear do Brasil continua usar frequentemente o mito falso que a energia nuclear é uma energia limpa e segura. Publicado no Jornal da Ciência (09 de agosto de 2010), as Indústrias Nucleares do Brasil afirma que as novas “denúncias de ONG sobre mineração em Caetité são falsas e sem base científica“. “Entidades científicas e organizações especializadas já comprovaram que as atividades de mineração e beneficiamento de urânio da INB em Caetité não provocam nem danos ao meio ambiente nem à população daquela região; portanto, não têm qualquer embasamento técnico as informações que a ONG DHESCA vem divulgando através da imprensa”, falou o INB-Presidente Alfredo Tranjan Filho.

É hora de quebrar este monopólio de desinformação que encontramos não só no Brasil.

Segundo Ariane Alencar, entre os pontos que necessitam de complementação no EIA/RIMA de Angra 3 está a previsão de alternativas tecnológicas para o empreendimento. Isso estaria previsto na Resolução 1/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).No caso de uma usina nuclear, isso significa que teriam de ser apresentadas alternativas à construção.
“É necessário que seja feito um estudo comparativo de custo, de impacto ambiental, que contemple desde a mineração do urânio até o enriquecimento e encaminhamento desse material para as usinas. E comparar isso com as outras fontes de energia disponíveis, para saber se vale a pena, do ponto de vista ambiental, construir a usina de Angra 3”, informou.

A procuradora destacou que, na verdade, isso deveria ser feito antes do licenciamento. Outro ponto considerado fundamental pelo ministério público se refere ao depósito definitivo de rejeitos radioativos. Ela sublinhou que até hoje Angra 1 e Angra 2 geram rejeitos radioativos que estão armazenados temporariamente nas próprias usinas. “E a gente não sabe por quantas centenas, milhares de anos, esses rejeitos podem gerar algum dano à saúde humana, ao meio ambiente”.
Alencar citou lei de 2001 que determina à Comissão Nacional de Energia Nuclear (
Cnen) a construção de depósitos definitivos. Disse que essa lei até hoje não foi cumprida. “E agora a Eletronuclear quer construir Angra 3 sem que exista depósito definitivo”.O entendimento do MPF é que, tendo em vista a periculosidade do material radioativo, antes de se pensar em construir uma terceira usina é preciso definir o que vai ser feito com o lixo produzido pelas usinas anteriores, que se acham em operação.
A procuradora do MPF em Angra dos Reis afirmou que
o órgão vai encaminhar ao Ibama uma recomendação definitiva em relação ao licenciamento da usina. A indicação do MPF é de que o Ibama não conceda o licenciamento ao empreendimento com esse EIA/RIMA. “Mas que os estudos de impacto ambiental sejam melhorados”.
Ela revelou que o MPF tem uma ação civil pública contra a construção de Angra 3 por ilegalidade e ofensa à Constituição. A procuradora deixou claro, porém, que uma vez que não há liminar, “juridicamente, o licenciamento é válido e está acontecendo”. Ela acrescentou que não é contra o licenciamento. “O que a gente quer é aperfeiçoar os estudos de impacto ambiental”.



EFEITOS NOCIVOS: alguns...
· Sistema vascular: obstrução dos vasos, fragilidade vascular etc.
· Sistema gastrointestinal: secreções alteradas, lesões na mucosa etc.
Doses de radiação muito elevadas, da ordem de centenas de
Grays,
provocam a morte em poucos minutos, possivelmente em decorrência da destruição
de
macrocélulas e de estruturas celulares indispensáveis à manutenção de
processos orgânicos vitais.
Doses de radiação da ordem de 100 Grays produzem a falência do sistema
nervoso central, de que resulta: desorientação espaço-temporal, perda de
coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e,
finalmente, morte, que ocorre algumas horas após a exposição à radiação ou, no
máximo um ou dois dias mais tarde.
Quando a dose absorvida é da ordem de dezenas de Grays, observa-se a
síndrome gastrointestinal, caracterizada por náuseas, vômito, perda de apetite,
diarréia intensa e apatia. Em seguida surgem desidratação, perda de peso e
infeções graves. A morte ocorre poucos dias mais tarde.Doses da ordem de alguns Grays acarretam a síndrome hematopoiética,
decorrente da inativação de células sangüíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas)
e, principalmente, dos tecidos responsáveis pela produção dessas células (medula).
Os efeitos somáticos tardios são difíceis de distinguir, pois demoram a
aparecer e acaba não se sabendo ao certo se a patologia se deve à exposição


Exemplo de Goiânia: A limpeza produziu 13,4 toneladas de lixo atômico, que necessitou ser acondicionado em 14 contêineres que foram totalmente lacrados. Dentro destes estão 1.200 caixas e 2.900 tambores, que permanecerão perigosos para o meio ambiente por 180 anos. Para armazenar esse lixo atômico e atendendo às recomendações do IBAMA, da CNEN e da CEMAm, o Parque Estadual Telma Ortegal foi criado em Goiânia, hoje pertencente ao município de Abadia de Goiás, onde se encontra uma "montanha" artificial. Assim, os rejeitos foram enterrados em uma vala de aproximadamente 30 (trinta) metros de profundidade, revestida de uma parede de aproximadamente 1 (um) metro de espessura de concreto e chumbo, e sobre a vala foi construída a montanha.



4.6 Seguro para Acidentes e Danos Nucleares
A obrigatoriedade de manter um seguro para fins de indenização em função
das responsabilidades civil e criminal por danos nucleares está contida na
Lei 6.453
de 17/10/1977:

Art. 13 O operador da instalação nuclear é obrigado a manter seguro
ou outra garantia financeira que cubra a sua responsabilidade pelas
indenizações por danos nucleares
.
25 Diário Oficial da União ed.205 de 25/10/2004, seção 3.
26 Declaração em Reunião com o Grupo de Trabalho em 04/04/2005 no Rio de Janeiro.
27 Art. 13 da Lei 6.453 de 17/10/1977.

28 http://www.eletronuclear.gov.br/novo/sys/interna.asp?
IdSecao=458&secao_mae=5
41

(...)
Como exposto no item 4.5 a ELETRONUCLEAR paga
R$ 9 milhões de reais
por ano para a constituição dos seguros das usinas de Angra I e II, mas
estranhamente, todas as instalações nucleares da INB estão liberadas do contrato

de seguro para danos nucleares. Como exposto na Resolução 27 da Comissão
Deliberativa da CNEN, de 17/12/2004, a instalação de enriquecimento de urânio de
Resende, no Estado do Rio de Janeiro, foi dispensada de contratar seguro:
(...).
ESTUDOS SOBRE OS ASPECTOS E IMPACTOS DA ENERGIA NUCLEAR
ESTUDOS E AVALIAÇÃO DE  RISCOS E PERIGOS
Elaboração: Samantha Lêdo

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