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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Nível dos oceanos esta subindo mais rápido...

Posted by  on 24/02/2016

nivel-mar-aumenta-ocean-level-risesO nível do mar subiu mais rápido no século XX do que nos 3.000 anos anteriores.
 O aumento do nível do mar é, para a comunidade científica atual, algo tão verdadeiro quanto era a Terra girar ao redor do sol para Giordano Bruno e Galileu. No entanto, não há o mesmo consenso sobre a origem desta elevação e, em particular, o ritmo do aumento das águas.
Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch
As águas vão subir até um metro neste século se as emissões não forem reduzidas
Miguel Ángel Criado –  23 FEV 2016 – 11:57 BRT – Fonte: http://brasil.elpais.com
Agora, dois estudos paralelos olharam para o passado e o futuro dos oceanos. Para trás, o mar subiu mais rápido no século XX do que nos 3.000 anos anteriores. Para a frente, se as emissões não forem drasticamente reduzidas agora, o nível do mar pode subir cerca de um metro no restante do século.
Faltava contexto aos sucessivos trabalhos que foram analisando o aumento dos níveis do mar em escala planetária. Apresentar um número sem colocá-lo no contexto da história do planeta pouco informa sobre a gravidade ou a normalidade dessa elevação ou o papel dos seres humanos nele. Portanto, o trabalho de uma dúzia de investigadores de várias universidades é algo novo: mostram os centímetros que o mar subiu nos últimos séculos chegando até o presente.
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Usando dados de 24 locais, incluindo Muskiz e Urdaibai na costa vasca espanhola, do rastro que foi deixando o mar na terra, os pesquisadores publicam na revista PNASquanto mudou o nível do mar nos últimos três milênios. Para confirmar suas estimativas, usaram 66 registros de marés de todos os continentes, com alguns que remonta a 1700. Com esses 300 anos puderam validar seus cálculos para o período restante.
“O aumento no século XX foi extraordinário no contexto dos últimos 3.000 anos”, diz o professor de ciências da Terra da Universidade de Rutgers (EUA) e principal autor do estudo, Robert Kopp em uma nota. Especificamente, sempre com algum grau de incerteza, o nível do mar subiu 14 centímetros no século passado. O número, sem o contexto, pode parecer pequeno. Mas é quase o dobro do máximo alcançado em 2700 anos. Ou seja, mais do que a elevação total, o alarmante é a velocidade com que ela aconteceu.
O estudo também mostra outro fenômeno que agrava esses 14 centímetros. Desde o início da era atual, há 2.000 anos, o nível do mar tem variado muito ao longo do tempo, mas para terminar onde estava. Até o século VIII, o mar subiu lentamente cerca de 7 centímetros. Mas, desde então, e especialmente depois do ano 1000, a água não deixou de baixar até se recuperar no XIX.
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As variações respondem, de acordo com os autores do estudo, às mudanças na temperatura média global. Assim, de 1000 a 1400, período em que o planeta esfriou cerca de 0,2 °, os oceanos aumentaram cerca de 8 centímetros. Por isso, o aquecimento global iniciado com a Revolução Industrial também coincide com o aumento do nível do mar acelerado, uma subida que, como recorda Kopp, “foi ainda mais rápida nas últimas duas décadas”. Na verdade, de acordo com os autores, se fosse eliminada a mudança climática da equação, o nível do mar não teria subido, mas diminuído.
Um segundo trabalho, também publicado na PNAS, olha para a frente. Partindo da evolução do nível do mar, pesquisadores do Instituto para a Pesquisa do Impacto Climático de Potsdam (PIK, Alemanha) e do Instituto de Geociências do CSIC na Espanha, projetaram até onde subirão as águas no restante do século empurradas pelo aumento da temperatura, fruto do aquecimento global.
Mesmo alcançando as metas de redução de emissões assinadas naCúpula de Paris, o nível do mar vai subir entre 20 e 60 centímetros. E isso no cenário mais positivo. Caso não seja cumprido nem mesmo o que foi decidido na capital francesa, os oceanos poderiam subir entre 85 e 130 centímetros.
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Projeção de como ficaria a cidade de Boston com aumento de 1,5 metros do nível do oceano Atlântico.
“Com tantos gases de efeito estufa já emitidos, não podemos impedir que os mares subam, mas poderíamos reduzir substancialmente o ritmo que vão subir se deixássemos de usar combustíveis fósseis”, diz o pesquisador do PIK e coautor da pesquisa, Anders Levermann.
O estudo também identifica as principais fontes de aumento do nível do mar, dando uma estimativa de seu grau de responsabilidade. Assim, levam em conta a expansão térmica. Com o aumento da temperatura, a água é aquecida e, consequentemente, se expande. Este fenômeno vai contribuir com entre 15 e 19 centímetros até 2100, dependendo do cenário de emissões que tenha sido conseguido nesse momento.
Enquanto isso, o degelo dos glaciares das grandes cordilheiras poderia contribuir com até 11 cm de elevação do nível do mar. A perda de massa gelada e a diminuição de seus glaciares vão fazer com que a Groenlândia contribua com outros 27 cm no pior dos casos. Na Antártida, os pesquisadores reconhecem ter mais dificuldades para modelar sua evolução, mas calculam uma margem de contribuição entre 6 e 13 centímetros. As quatro origens de aumento do nível do mar parecem ter a mesma fonte, em todos os casos: o aquecimento global antropogênico.
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{n.T.- “Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas  na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Vocês vão ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. Deverão acontecer  fortes TSUNAMIS e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e uma emissão de energia solar que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Excerto do post: http://thoth3126.com.br/illuminati-revelacoes-de-um-membro-no-topo-da-elite-explosivo/ }

A NASA divulgou uma nova estimativa esta semana de que o nível do mar irá subir provavelmente cerca de um metro, em algum momento num futuro não muito distante, impulsionado pelo derretimento de geleiras e o aquecimento da água dos oceanos.


Inundação provocada pelo furacão Sandy em áreas costeiras dos EUA
"Dado o que sabemos agora sobre como o mar se expande quando se aquece, e como as camadas de gelo e geleiras estão adicionando água aos mares, é quase certo que o nível do mar terá pelo menos um metro de elevação, e provavelmente mais," falou Steve Nerem, líder da Equipe de Mudança do Nível do Mar em um comunicado de imprensa. "Mas nós não sabemos se isso vai acontecer dentro de um século ou um pouco mais."
Para colocar isso em perspectiva, a NASA estima que desde 1992, o nível do mar subiu cerca de 8 centímetros. Somando-se a incerteza ao longo do tempo, a Terra não é uma esfera perfeita, e as variações em torno do globo significa que a mudança do nível do mar não está distribuída uniformemente ao redor do globo. Em alguns lugares, o nível do mar excedeu em muito a média de 8 centímetros, subindo cerca de 23 centímetros.
Para ajudar as pessoas a realmente imaginar como a mudança do nível do mar pode variar em todo o mundo, a NASA fez este pequeno vídeo que mostra como, apesar de existirem algumas áreas onde o nível do mar está realmente baixando, para a vasta maioria da população mundial, o nível do mar vai subir.
A elevação do nível do mar será mais duramente sentida ao longo das costas, onde os grandes centros populacionais já estão tendo que se preparar para mais enchentes, cada vez que ocorre uma tempestade. As inundações em cidades costeiras já custam cerca de  6 bilhões de dólares todos os anos. Em 2050, esse número deverá chegar a 1 trilhão de dólares.
Os cientistas da NASA continuarão a acompanhar o aumento do nível do mar usando vários satélites, barcos, aviões, submarinos, e um programa apropriadamente intitulada OMG (Oceanos Derretendo da Groenlândia). Enquanto isso, as áreas baixas desde a Florida até Boston estão ponderando soluções de infra-estrutura, e Nova Orleans, celebrando o aniversário de 10 anos do furacão Katrina esta semana, acaba de lançar um plano para tornar a cidade resiliente em face de tempestades futuras.
Para quem vive no Rio de Janeiro, Santos, Recife Nova York, Cidade do Cabo, Hong Kong ou qualquer outra metrópole costeira, uma pergunta quase existencial é o quanto seus habitantes deveriam temer o efeito das mudanças climáticas na elevação do nível dos oceanos. Embora a maioria de seus habitantes provavelmente nem pense nisto, muitos cientistas tem se debruçado sobre a questão, examinando o passado do planeta para tentar projetar o futuro.
revista Science traz um artigo preparado por um grupo de pesquisadores vinculados ao projeto internacional PAGES - Past Global Changes que analisou o nível dos oceanos durante períodos quentes na história recente da Terra. Eles analisaram especialmente os períodos nos quais as temperaturas médias globais foram semelhantes ou ligeiramente superiores às atuais - cerca de 1°C acima das temperaturas pré-industriais.
Mapa do impacto mundial de um aumento de 6 metros no nível do mar (Foto: NOAA)
E o que descobriram deveria deixar os moradores de cidades localizadas à beira-mar preocupados. Ao menos em três momentos no passado geológico recente o nível dos oceanos esteve seis metros mais alto do que os níveis atuais, em épocas cujas temperaturas médias globais eram semelhantes às de agora.

A equipe de cientistas do projeto PAGES concluiu que durante o último interglacial - um período quente entre eras glaciais cerca de 125 mil anos atrás - a temperatura média global foi semelhante à atual, produzindo um aumento médio no nível do mar entre 6 e 9 metros, causado pelo derretimento do gelo no Groenlândia e da Antártida. Antes disso, cerca de 400 mil anos atrás, quando as temperaturas médias globais foram estimadas entre 1°C e 2°C acima dos níveis pré-industriais, o mar chegou a estar entre 6 e treze metros acima do que está hoje.
Como referência, existe um entendimento entre os países em tentar limitar a temperatura média global a não mais de 2°C acima dos níveis pré-industriais. Mas na prática, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU, o aquecimento está no caminho de chegar a 4o.C até o fim deste século se as emissões continuarem na atual trajetória.

Andrea Dutton, professora da Universidade da Flórida e coordenadora do estudo, explica que nos dois períodos interglaciais recentes mencionados as temperaturas médias globais eram semelhantes aos dias de hoje, mas eram um pouco mais altas na região polar. Como consequência, teria havido um aumento médio do nível global dos oceanos de mais de 6 metros. O caso é que, segundo os cientistas, a região polar atualmente está caminhando para ter temperaturas semelhantes aos períodos citados.
 
Segundo os cientistas, o Ártico, por exemplo, está aquecendo mais rapidamente do que a média global. Enquanto os líderes mundiais concordam em manter a temperatura média global abaixo dos 2°C, mesmo este nível, se mantido por um período longo de tempo, traz um risco substancial de produzir um aumento incontrolável do nível do mar, até porque o dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, permanece na atmosfera por mais de mil anos.

Evidentemente, uma questão fundamental é o quão rápido o nível dos mares poderia subir. Os pesquisadores dizem que não é possível ainda determinar com precisão a taxa de aumento do nível do mar durante os mencionados períodos quentes interglaciares, que poderiam servir de referência para o futuro. Para tentar chegar a estes números, usam modelos de computador e pesquisa física em diversas partes do mundo.

Segundo o professor  Anders Carlson, co-autor do estudo publicado pela Science e professor da Universidade de Oregon, as pesquisas feitas até o momento indicam que o clima do planeta está aquecendo em um parâmetro que pode ser associado a aumentos equivalentes ocorridos no passado e que causaram uma perda significativa do manto de gelo polar e consequente aumento no nível  dos oceanos.
“Estudos como estes, que melhoram nossa compreensão sobre a magnitude do aumento global do nível do mar, são fundamentais para a sociedade. Esta talvez seja a informação mais relevante socialmente que nossas pesquisas podem proporcionar”.
Em outras palavras, o nível dos oceanos não vai subir de uma hora para outra, mas, pela história passada, esta elevação parece inevitável e traz enormes desafios para as respectivas administrações públicas deixarem as populações locais e as economias nacionais preparadas.

* Renato Guimarães é jornalista e Co-Fundador da Together, agência de mobilização em causas sociais.
Mais informações sobre mudança dos pólos em:
  1. http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/
  2. http://thoth3126.com.br/carta-de-um-politico-da-noruega-sobre-2012/
  3. http://thoth3126.com.br/brasil-o-territorio-sagrado-para-a-deusa-e-seus-filhos/
  4. http://thoth3126.com.br/vulcao-cumbre-vieja-mega-tsunami-pode-atingir-o-brasil/
  5. http://thoth3126.com.br/o-futuro-dos-eua-por-ned-dougherty/
  6. http://thoth3126.com.br/profecias-de-joao-um-cavaleiro-templario/
  7. http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-o-impacto-sera-grave-abrangente-e-irreversivel/
  8. http://thoth3126.com.br/brasil-deve-se-preparar-para-um-verao-com-calor-extremo/
  9. http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-o-maior-el-nino-da-historia/
  10. http://thoth3126.com.br/os-fenomenos-climaticos-extremos-estao-aumentando/
  11. http://thoth3126.com.br/algo-muito-grande-e-definitivo-esta-para-acontecer/
  12. http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-os-desastres-naturais-nao-sao-tao-naturais/
  13. http://thoth3126.com.br/proximo-verao-sera-o-mais-quente-da-historia-mudancas-climaticas/
  14. http://thoth3126.com.br/category/mudanca-nos-polos-e-campo-eletromagnetico-do-planeta/
  15. http://thoth3126.com.br/inverno-30-graus-mais-quente-no-polo-norte-mudancas-climaticas/
  16. http://thoth3126.com.br/inversao-dos-polos-e-do-campo-eletromagnetico-do-planeta-em-andamento/

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