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segunda-feira, 25 de abril de 2016

NASA destaca possibilidade de colapso da civilização

                           Com o padrão de consumo atual e a desigualdade social, a Terra vai esquentar (Foto: Wikimedia Commons)
Um estudo encomendado pela NASA e divulgado essa semana destaca a possibilidade de que, nas próximas décadas, a humanidade entre em colapso. A exploração insustentável de recursos naturais e o aumento da desigualdade na distribuição de renda seriam as principais causas.
O estudo, conduzido pelo Centro Nacional de Síntese Sócio-Ambiental, um orgão parceiro da Fundação Nacional de Ciências Norte-Americana, destacou que testemunhamos vários exemplos civilizações com níveis de desenvolvimento complexos entrarem em colapso ao longo da história. "A queda do Império Romano (...), bem como de vários Impérios Mesopotâmicos avançados, confirmam o fato de que civilizações sofisticadas, complexas e criativas podem também ser frágeis e impermanentes", diz a pesquisa.

Superpopulação, clima, água, agricultura e energia são, de acordo com o estudo, os fatores mais importantes relacionados a um possível declínio da humanidade e que podem, inclusive, ajudar a avaliar o risco desse colapso. A desigualdade social também contribui para o colapso, dizem os cientistas responsáveis pela pesquisa, porque hoje em dia, altos níveis de desigualdade social estão ligados a um consumo excessivo de recursos.
A conclusão do relatório é que, em uma situação que reflita a realidade do mundo hoje, (...), "achamos que será difícil evitar um colapso". Os cenários possíveis preveem um alto consumo de recursos por parte das elites, o que acaba privando as outras classes sociais desses recursos - e como são as classes sociais abaixo da elite as responsáveis por produzir a riqueza consumida pela elite, sem ela, toda a sociedade entraria em declínio.
A tecnologia pode nos salvar?
Apesar de a tecnologia ter o potencial economizar recursos naturais ao aumentar sua eficiência, ela também aumenta a velocidade com que esses recursos são extraídos e o consumo de recursos per capita. Ou seja: no fim das contas, o aumento da eficiência dos recursos extraídos acaba ficando no zero a zero, já que a gente consome mais por ter mais acesso aos produtos industrializados que são resultados dos recursos.
As soluções apontadas pelo estudo são a redução da desigualdade econômica, pra garantir uma distribuição de recursos mais justa, e a diminuição drástica do consumo de recursos e também do crescimento populacional.
O relatório não prevê a situação para datas específicas mas fala em 'próximas décadas'. Outros estudos que analisam a insustentabilidade do modelo tradicional de sociedade ocidental e a possibilidade de colapso falam em 15 a 20 anos, mas essa é considerada uma estimativa pessimista. Cedo ou tarde, todos esses relatórios costumam concordar que melhorar a distribuição de renda e reduzir drasticamente o consumo de recursos é a única maneira de impedir o colapso do modelo socioeconômico ocidental.
http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2014/03/nasa-destaca-possibilidade-de-colapso-da-civilizacao.html

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Nível dos oceanos esta subindo mais rápido...

Posted by  on 24/02/2016

nivel-mar-aumenta-ocean-level-risesO nível do mar subiu mais rápido no século XX do que nos 3.000 anos anteriores.
 O aumento do nível do mar é, para a comunidade científica atual, algo tão verdadeiro quanto era a Terra girar ao redor do sol para Giordano Bruno e Galileu. No entanto, não há o mesmo consenso sobre a origem desta elevação e, em particular, o ritmo do aumento das águas.
Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch
As águas vão subir até um metro neste século se as emissões não forem reduzidas
Miguel Ángel Criado –  23 FEV 2016 – 11:57 BRT – Fonte: http://brasil.elpais.com
Agora, dois estudos paralelos olharam para o passado e o futuro dos oceanos. Para trás, o mar subiu mais rápido no século XX do que nos 3.000 anos anteriores. Para a frente, se as emissões não forem drasticamente reduzidas agora, o nível do mar pode subir cerca de um metro no restante do século.
Faltava contexto aos sucessivos trabalhos que foram analisando o aumento dos níveis do mar em escala planetária. Apresentar um número sem colocá-lo no contexto da história do planeta pouco informa sobre a gravidade ou a normalidade dessa elevação ou o papel dos seres humanos nele. Portanto, o trabalho de uma dúzia de investigadores de várias universidades é algo novo: mostram os centímetros que o mar subiu nos últimos séculos chegando até o presente.
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Usando dados de 24 locais, incluindo Muskiz e Urdaibai na costa vasca espanhola, do rastro que foi deixando o mar na terra, os pesquisadores publicam na revista PNASquanto mudou o nível do mar nos últimos três milênios. Para confirmar suas estimativas, usaram 66 registros de marés de todos os continentes, com alguns que remonta a 1700. Com esses 300 anos puderam validar seus cálculos para o período restante.
“O aumento no século XX foi extraordinário no contexto dos últimos 3.000 anos”, diz o professor de ciências da Terra da Universidade de Rutgers (EUA) e principal autor do estudo, Robert Kopp em uma nota. Especificamente, sempre com algum grau de incerteza, o nível do mar subiu 14 centímetros no século passado. O número, sem o contexto, pode parecer pequeno. Mas é quase o dobro do máximo alcançado em 2700 anos. Ou seja, mais do que a elevação total, o alarmante é a velocidade com que ela aconteceu.
O estudo também mostra outro fenômeno que agrava esses 14 centímetros. Desde o início da era atual, há 2.000 anos, o nível do mar tem variado muito ao longo do tempo, mas para terminar onde estava. Até o século VIII, o mar subiu lentamente cerca de 7 centímetros. Mas, desde então, e especialmente depois do ano 1000, a água não deixou de baixar até se recuperar no XIX.
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As variações respondem, de acordo com os autores do estudo, às mudanças na temperatura média global. Assim, de 1000 a 1400, período em que o planeta esfriou cerca de 0,2 °, os oceanos aumentaram cerca de 8 centímetros. Por isso, o aquecimento global iniciado com a Revolução Industrial também coincide com o aumento do nível do mar acelerado, uma subida que, como recorda Kopp, “foi ainda mais rápida nas últimas duas décadas”. Na verdade, de acordo com os autores, se fosse eliminada a mudança climática da equação, o nível do mar não teria subido, mas diminuído.
Um segundo trabalho, também publicado na PNAS, olha para a frente. Partindo da evolução do nível do mar, pesquisadores do Instituto para a Pesquisa do Impacto Climático de Potsdam (PIK, Alemanha) e do Instituto de Geociências do CSIC na Espanha, projetaram até onde subirão as águas no restante do século empurradas pelo aumento da temperatura, fruto do aquecimento global.
Mesmo alcançando as metas de redução de emissões assinadas naCúpula de Paris, o nível do mar vai subir entre 20 e 60 centímetros. E isso no cenário mais positivo. Caso não seja cumprido nem mesmo o que foi decidido na capital francesa, os oceanos poderiam subir entre 85 e 130 centímetros.
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Projeção de como ficaria a cidade de Boston com aumento de 1,5 metros do nível do oceano Atlântico.
“Com tantos gases de efeito estufa já emitidos, não podemos impedir que os mares subam, mas poderíamos reduzir substancialmente o ritmo que vão subir se deixássemos de usar combustíveis fósseis”, diz o pesquisador do PIK e coautor da pesquisa, Anders Levermann.
O estudo também identifica as principais fontes de aumento do nível do mar, dando uma estimativa de seu grau de responsabilidade. Assim, levam em conta a expansão térmica. Com o aumento da temperatura, a água é aquecida e, consequentemente, se expande. Este fenômeno vai contribuir com entre 15 e 19 centímetros até 2100, dependendo do cenário de emissões que tenha sido conseguido nesse momento.
Enquanto isso, o degelo dos glaciares das grandes cordilheiras poderia contribuir com até 11 cm de elevação do nível do mar. A perda de massa gelada e a diminuição de seus glaciares vão fazer com que a Groenlândia contribua com outros 27 cm no pior dos casos. Na Antártida, os pesquisadores reconhecem ter mais dificuldades para modelar sua evolução, mas calculam uma margem de contribuição entre 6 e 13 centímetros. As quatro origens de aumento do nível do mar parecem ter a mesma fonte, em todos os casos: o aquecimento global antropogênico.
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{n.T.- “Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas  na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Vocês vão ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. Deverão acontecer  fortes TSUNAMIS e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e uma emissão de energia solar que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Excerto do post: http://thoth3126.com.br/illuminati-revelacoes-de-um-membro-no-topo-da-elite-explosivo/ }

A NASA divulgou uma nova estimativa esta semana de que o nível do mar irá subir provavelmente cerca de um metro, em algum momento num futuro não muito distante, impulsionado pelo derretimento de geleiras e o aquecimento da água dos oceanos.


Inundação provocada pelo furacão Sandy em áreas costeiras dos EUA
"Dado o que sabemos agora sobre como o mar se expande quando se aquece, e como as camadas de gelo e geleiras estão adicionando água aos mares, é quase certo que o nível do mar terá pelo menos um metro de elevação, e provavelmente mais," falou Steve Nerem, líder da Equipe de Mudança do Nível do Mar em um comunicado de imprensa. "Mas nós não sabemos se isso vai acontecer dentro de um século ou um pouco mais."
Para colocar isso em perspectiva, a NASA estima que desde 1992, o nível do mar subiu cerca de 8 centímetros. Somando-se a incerteza ao longo do tempo, a Terra não é uma esfera perfeita, e as variações em torno do globo significa que a mudança do nível do mar não está distribuída uniformemente ao redor do globo. Em alguns lugares, o nível do mar excedeu em muito a média de 8 centímetros, subindo cerca de 23 centímetros.
Para ajudar as pessoas a realmente imaginar como a mudança do nível do mar pode variar em todo o mundo, a NASA fez este pequeno vídeo que mostra como, apesar de existirem algumas áreas onde o nível do mar está realmente baixando, para a vasta maioria da população mundial, o nível do mar vai subir.
A elevação do nível do mar será mais duramente sentida ao longo das costas, onde os grandes centros populacionais já estão tendo que se preparar para mais enchentes, cada vez que ocorre uma tempestade. As inundações em cidades costeiras já custam cerca de  6 bilhões de dólares todos os anos. Em 2050, esse número deverá chegar a 1 trilhão de dólares.
Os cientistas da NASA continuarão a acompanhar o aumento do nível do mar usando vários satélites, barcos, aviões, submarinos, e um programa apropriadamente intitulada OMG (Oceanos Derretendo da Groenlândia). Enquanto isso, as áreas baixas desde a Florida até Boston estão ponderando soluções de infra-estrutura, e Nova Orleans, celebrando o aniversário de 10 anos do furacão Katrina esta semana, acaba de lançar um plano para tornar a cidade resiliente em face de tempestades futuras.
Para quem vive no Rio de Janeiro, Santos, Recife Nova York, Cidade do Cabo, Hong Kong ou qualquer outra metrópole costeira, uma pergunta quase existencial é o quanto seus habitantes deveriam temer o efeito das mudanças climáticas na elevação do nível dos oceanos. Embora a maioria de seus habitantes provavelmente nem pense nisto, muitos cientistas tem se debruçado sobre a questão, examinando o passado do planeta para tentar projetar o futuro.
revista Science traz um artigo preparado por um grupo de pesquisadores vinculados ao projeto internacional PAGES - Past Global Changes que analisou o nível dos oceanos durante períodos quentes na história recente da Terra. Eles analisaram especialmente os períodos nos quais as temperaturas médias globais foram semelhantes ou ligeiramente superiores às atuais - cerca de 1°C acima das temperaturas pré-industriais.
Mapa do impacto mundial de um aumento de 6 metros no nível do mar (Foto: NOAA)
E o que descobriram deveria deixar os moradores de cidades localizadas à beira-mar preocupados. Ao menos em três momentos no passado geológico recente o nível dos oceanos esteve seis metros mais alto do que os níveis atuais, em épocas cujas temperaturas médias globais eram semelhantes às de agora.

A equipe de cientistas do projeto PAGES concluiu que durante o último interglacial - um período quente entre eras glaciais cerca de 125 mil anos atrás - a temperatura média global foi semelhante à atual, produzindo um aumento médio no nível do mar entre 6 e 9 metros, causado pelo derretimento do gelo no Groenlândia e da Antártida. Antes disso, cerca de 400 mil anos atrás, quando as temperaturas médias globais foram estimadas entre 1°C e 2°C acima dos níveis pré-industriais, o mar chegou a estar entre 6 e treze metros acima do que está hoje.
Como referência, existe um entendimento entre os países em tentar limitar a temperatura média global a não mais de 2°C acima dos níveis pré-industriais. Mas na prática, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU, o aquecimento está no caminho de chegar a 4o.C até o fim deste século se as emissões continuarem na atual trajetória.

Andrea Dutton, professora da Universidade da Flórida e coordenadora do estudo, explica que nos dois períodos interglaciais recentes mencionados as temperaturas médias globais eram semelhantes aos dias de hoje, mas eram um pouco mais altas na região polar. Como consequência, teria havido um aumento médio do nível global dos oceanos de mais de 6 metros. O caso é que, segundo os cientistas, a região polar atualmente está caminhando para ter temperaturas semelhantes aos períodos citados.
 
Segundo os cientistas, o Ártico, por exemplo, está aquecendo mais rapidamente do que a média global. Enquanto os líderes mundiais concordam em manter a temperatura média global abaixo dos 2°C, mesmo este nível, se mantido por um período longo de tempo, traz um risco substancial de produzir um aumento incontrolável do nível do mar, até porque o dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, permanece na atmosfera por mais de mil anos.

Evidentemente, uma questão fundamental é o quão rápido o nível dos mares poderia subir. Os pesquisadores dizem que não é possível ainda determinar com precisão a taxa de aumento do nível do mar durante os mencionados períodos quentes interglaciares, que poderiam servir de referência para o futuro. Para tentar chegar a estes números, usam modelos de computador e pesquisa física em diversas partes do mundo.

Segundo o professor  Anders Carlson, co-autor do estudo publicado pela Science e professor da Universidade de Oregon, as pesquisas feitas até o momento indicam que o clima do planeta está aquecendo em um parâmetro que pode ser associado a aumentos equivalentes ocorridos no passado e que causaram uma perda significativa do manto de gelo polar e consequente aumento no nível  dos oceanos.
“Estudos como estes, que melhoram nossa compreensão sobre a magnitude do aumento global do nível do mar, são fundamentais para a sociedade. Esta talvez seja a informação mais relevante socialmente que nossas pesquisas podem proporcionar”.
Em outras palavras, o nível dos oceanos não vai subir de uma hora para outra, mas, pela história passada, esta elevação parece inevitável e traz enormes desafios para as respectivas administrações públicas deixarem as populações locais e as economias nacionais preparadas.

* Renato Guimarães é jornalista e Co-Fundador da Together, agência de mobilização em causas sociais.
Mais informações sobre mudança dos pólos em:
  1. http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/
  2. http://thoth3126.com.br/carta-de-um-politico-da-noruega-sobre-2012/
  3. http://thoth3126.com.br/brasil-o-territorio-sagrado-para-a-deusa-e-seus-filhos/
  4. http://thoth3126.com.br/vulcao-cumbre-vieja-mega-tsunami-pode-atingir-o-brasil/
  5. http://thoth3126.com.br/o-futuro-dos-eua-por-ned-dougherty/
  6. http://thoth3126.com.br/profecias-de-joao-um-cavaleiro-templario/
  7. http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-o-impacto-sera-grave-abrangente-e-irreversivel/
  8. http://thoth3126.com.br/brasil-deve-se-preparar-para-um-verao-com-calor-extremo/
  9. http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-o-maior-el-nino-da-historia/
  10. http://thoth3126.com.br/os-fenomenos-climaticos-extremos-estao-aumentando/
  11. http://thoth3126.com.br/algo-muito-grande-e-definitivo-esta-para-acontecer/
  12. http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-os-desastres-naturais-nao-sao-tao-naturais/
  13. http://thoth3126.com.br/proximo-verao-sera-o-mais-quente-da-historia-mudancas-climaticas/
  14. http://thoth3126.com.br/category/mudanca-nos-polos-e-campo-eletromagnetico-do-planeta/
  15. http://thoth3126.com.br/inverno-30-graus-mais-quente-no-polo-norte-mudancas-climaticas/
  16. http://thoth3126.com.br/inversao-dos-polos-e-do-campo-eletromagnetico-do-planeta-em-andamento/

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Falta avanço em "Saneamento Básico" em todo o Brasil!

A infraestrutura sanitária deficiente desempenha uma interface com a situação de saúde e com as condições de vida das populações dos países em desenvolvimento, onde as doenças infecciosas continuam sendo uma importante causa de morbidade e mortalidade. A prevalência destas doenças constitui um forte indicativo de fragilidade dos sistemas públicos de saneamento (DANIEL et al., 2001). No entanto, na mensuração das condições de vida e saúde persiste um desafio. A saúde deve ser pensada como uma resultante das relações entre as variáveis ambientais, sociais e econômicas que pressionam as condições de vida. Logo, em toda análise da situação da saúde, os indicadores básicos de desenvolvimento humano assumem uma importância fundamental, pois documentam as condições de vida da população e dimensionam o espaço social em que ocorrem as mudanças em seu estado (OPAS, 2007).

No ano de 2007, foi promulgada a Lei Nacional de Saneamento Básico, no 11.445 (BRASIL, 2007), que estabelece que os serviços públicos de saneamento básico devem ser prestados com base em alguns princípios fundamentais, destacando-se a universalização do acesso aos serviços. A lei no 11.445 aborda as especificidades de cada um dos serviços de saneamento, tal como definidos em lei: abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Entretanto, o faz sob a perspectiva da integralidade aplicada ao saneamento básico e à integração desses serviços com outras políticas públicas que se relacionam mais diretamente com o seu campo de intervenção (BRASIL, 2009). Em 2008, apesar de ser a sétima economia do mundo, o Brasil apresentava índices de cobertura de saneamento básico de países subdesenvolvidos. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008 (IBGE, 2010) mostrou, por exemplo, que somente 46% dos domicílios no país estavam conectados a redes de esgotamento sanitário. Tais redes estavam presentes, principalmente, nos grandes e médios centros urbanos e nas sedes dos municípios com população acima de 50 mil habitantes. No entanto, as estatísticas oficiais consideram que se um município oferece algum serviço público de saneamento básico, isso já o inclui entre os municípios atendidos, independentemente da qualidade do serviço prestado e do percentual de cobertura populacional. Além disso, em 2008, aproximadamente 20% da população brasileira não dispunha de rede geral de abastecimento de água; 50% dos municípios brasileiros depositavam o lixo a céu aberto, além de carências na área de drenagem urbana que geram inundações em cidades por todo o país. Em 2009, o gasto público com saúde — União, estados e municí- pios — correspondeu a 3,86% do Produto Interno Bruto do país, um valor aproximado de R$ 125,1 bilhões de reais. Inclusive, no Brasil, a parcela do orçamento federal destinada à saúde, excluídos gastos de estados e municípios, foi de 7,6% do total de gastos da União (DATASUS, 2011), sendo inferior à média dos países africanos (10,6%) e à média mundial (11,7%) entre 2000 e 2009 (OMS, 2010). Costa et al. (2010) afirmaram que o número médio de óbitos por doenças relacionadas a um saneamento inadequado no Brasil foi de 14.995 por ano no período 1996 a 1999, ou seja, 1,90% do total de óbitos no País no período. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2007), cerca de 233 mil pessoas morriam todo ano no Brasil por exposição a fatores de risco ambiental, como poluição do ar, água não tratada e falta de infraestrutura urbana, sendo que 19% de todas as mortes no país poderiam ser evitadas se fossem adotadas políticas públicas eficientes. A pesquisa levou em consideração as condições enfrentadas pelos brasileiros em seu dia a dia, afirmando que a poluição do ar causava óbito de 12,9 mil pessoas por ano e, ainda, com 22% das pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, a falta de água tratada e de esgotamento sanitário eram responsáveis pela morte de 15 mil brasileiros por ano. Neste contexto, o objetivo do presente artigo é desenvolver um estudo sobre o impacto sobre a saúde pública das deficiências dos serviços de saneamento básico no país no período de 2001 a 2009. Metodologia Área geográfica e população de estudo A área geográfica de estudo foi todo o território brasileiro. A população estudada compreende a população brasileira que chegou a 190,7 milhões de pessoas em 2010, cuja taxa de crescimento anual atingiu 1,12% ao ano na última década (IBGE, 2011). Universo de estudo O estudo epidemiológico das doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado teve dois universos distintos. O primeiro, da mortalidade, dimensionado por meio de declarações de óbito, e o segundo, da morbidade, relacionada a casos de doenças de notificações compulsórias e de autorizações para internações hospitalares devido a doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado.
 

Mesmo os serviços tradicionais que não contemplam democraticamente a todos, ainda sim, os serviços existentes são ineficientes, no que diz respeito á sadia qualidade de vida, a maioria é insustentável, pois, são ultrapassados e não atendem as necessidades ambientais, sociais e de saúde pública.  Ao contemplar novas alternativas sustentáveis, com custos baixíssimos,  percebemos que, há falta de vontade política e informação para que a população possa cobrar os projetos adequados á todas as demandas citadas. Considerando que, o estado mais uma vez deixa a desejar em todo o território nacional, vamos exigir que todas as obras sejam realizadas e que atendam os quesitos da sustentabilidade, já amparadas pelas novas exigências socioambientais legais.(Samantha Lêdo).

O descaso e a ausência de investimentos no setor de saneamento no Brasil, em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da população e do meio ambiente. Enchentes, lixo, contaminação dos mananciais, água sem tratamento e doenças apresentam uma relação estreita. Diarréias, dengue, febre tifóide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais, especialmente de crianças, são transmitidas por água contaminada com esgotos humanos, dejetos de animais e lixo, conforme o site: (http://www.brasilescola.com/quimica/tratamento-agua.htm).

Os problemas decorrentes da falta de um sistema de coleta, tratamento e disposição final de esgoto sanitário agravam-se quando existe fornecimento de água tratada à população. Cada metro cúbico de água utilizada produz, pelo menos, mais um metro cúbico de esgoto sanitário. Ao levar a rede de abastecimento d’água para uma população, o poder público está implantando “mini-fábricas” de esgoto sanitário nos domicílios atendidos. Números do IBGE indicam que há no Brasil 16,982 milhões de domicílios atendidos por redes de abastecimento de água, mas desprovidos de sistemas de coleta do esgoto sanitário produzido pela utilização dessa água. Isso significa que esses domicílios são “minifábricas” de esgoto sanitário mais potentes e prejudiciais à qualidade de vida da população do que os 8,593 milhões de domicílios que não são atendidos por redes de abastecimento d’água. Todos os 49.142 milhões de domicílios brasileiros produzem esgoto sanitário; Desse total, 40.548 milhões produzem esgoto sanitário de forma mais intensiva e são "mini-fábricas" de esgoto sanitário, porque utilizam a água pelas redes de abastecimento, conforme o Dossiê do Saneamento: http://www.esgotoevida.org.br/agua_esgoto.

Falta de saneamento é o pior problema ambiental


problemas das enchentes urbanas
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/mma10.htm


    Por ocasião do Dia Mundial da Água, em 22 de março, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras agências da ONU lançaram um relatório sobre o estado do saneamento básico no mundo. A conclusão básica: as águas do planeta estão cada vez mais poluídas e mais pessoas morrem hoje em todo mundo por causa dessa contaminação do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras. “O esgoto está literalmente matando as pessoas”, disse Achim Steiner, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) (O Globo, 23/03/2010).

    As principais vítimas são as crianças :De acordo com o estudo, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente, o que representa uma morte a cada 20 segundos. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento. No Brasil, uma das maiores causas de morte associada à falta de saneamento é a diarréia. A doença mata cerca de 2,2 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. Mais da metade dos leitos de hospital no planeta, diz o estudo, é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada. Além disso, mais da metade das escolas primárias em 60 países em desenvolvimento não tem instalações adequadas de água e 2/3 não tem saneamento apropriado.

    Brasileiros ainda adoecem por falta de saneamento básico

    Raquel JúniaEscola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

    Imagine se na sua casa não chegasse água encanada. Agora, imagine que o esgoto da sua rua corresse a céu aberto; ou que todo o seu esgoto doméstico e o de seus vizinhos fosse jogado no córrego mais próximo. Se você é morador de uma das 33 cidades brasileiras que não contam com abastecimento de água, ou de uma das mais de duas mil onde não há uma rede coletora de esgoto, sabe que esse cenário vai além da imaginação. De acordo com o Atlas do Saneamento 2011, divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há uma grande desigualdade entre as regiões do Brasil no quesito saneamento. A partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB 2008), o Atlas mostra, por exemplo, que na região norte do país, apenas 3,5% dos municípios contam com esgotamento sanitário. De acordo com o estudo, de 2000 a 2008 as condições de saneamento melhoraram levando-se em conta todo o território nacional, apesar disso, menos da metade dos domicílios brasileiros (45,7%) tem acesso à rede de esgoto. "Se a universalização da rede de abastecimento de água, coleta de esgoto e de manejo de resíduos sólidos constitui parâmetro mundial de qualidade de vida já alcançado em grande parte dos países mais ricos, no Brasil a desigualdade verificada no acesso da população a esses serviços ainda constitui o grande desafio posto ao Estado e à sociedade em geral nos dias atuais", considera o IBGE, na apresentação do Atlas.

    De acordo com o Atlas, o saneamento, e mais especificamente o serviço de esgotamento sanitário, avançou mais onde a população mais cresceu, sobretudo nos grandes centros urbanos. Ainda assim, caso você seja morador de uma grande capital, mesmo do sudeste - a região que, segundo o Atlas, é a melhor desenvolvida em termos de saneamento -, pode ser que a poucos quilômetros de sua casa, você encontre situações visíveis de problemas nos serviços de esgoto. A menos de um quilômetro de onde esta reportagem está sendo escrita, no Rio de Janeiro, é possível ver esgoto sendo escoado em um canal de água, um grave problema, conforme alerta o relatório, sem contar o uso que essa população faz da própria água contaminada.

    O tamanho do desafio

    Contaminação das águas e do solo, adoecimento da população, deslizamentos e inundações: de acordo com o Atlas, todas essas são consequências da falta de políticas efetivas de saneamento básico.  Mas para entendermos o tamanho do desafio que o Brasil tem nessa área, é preciso entender o que é saneamento. A professora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Simone Cynamon, define: "As pessoas confundem o saneamento com os elementos que o compõem, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo, drenagem pluvial. Tudo isso é a infraestrutura básica, e todos esses serviços compõem o saneamento. O ser humano é produtor de resíduos, bebemos água e geramos urina, por exemplo. A água que consumimos vem do rio, é tratada e chega até nós com um nível certo de potabilidade. Ao utilizarmos essa água, geramos um resíduo líquido. Então, toda essa água que descartamos, da cozinha, do banho, é esgoto. O saneamento, portanto, é essa ciência que trabalha a proteção do ser humano e do meio ambiente onde ele está inserido. Porque quanto mais se joga resíduo no meio ambiente, mais ele irá gerar doença no ser humano, é um ciclo vicioso", explica.

    A professora observa que a preocupação do ser humano com esse cuidado é bastante antiga. "Na pré-história, só o fato de existirem poços para proteger a água já era uma medida de saneamento, só que as pessoas não definiam assim. Nos povos da América, no Peru, por exemplo, havia esquemas de captação de água de chuva, formas diferentes de lidar com os resíduos. Na Roma antiga, havia aquedutos, que é uma forma de conduzir a água. Então, o saneamento existia muito antes da sociedade que conhecemos existir", diz.

    A professora ressalta que a população que não tem saneamento é adoecida. Ela destaca que, no Brasil, de 20% a 30% das habitações constituem assentamentos urbanos precários, situação acompanhada de problemas de saneamento. "Há problema de cólera, de hepatite. Mesmo que o esgotamento seja composto de 20% de matéria sólida e 80% de matéria líquida, esses 20% servem de matéria para bactérias e vírus se alimentarem. Há várias doenças de veiculação hídrica gravíssimas, cujo tempo de latência é de dez a 15 dias, de modo que só se perceberá o adoecimento depois. A diarreia que adquirimos muitas vezes não tem a ver com a alimentação, como geralmente se associa, mas é causada justamente por bactérias de água contaminada. Se você lava a fruta com água contaminada, está ingerindo esta contaminação", alerta.

    O Atlas mostra que a média brasileira de internações por doenças relacionadas a problemas de saneamento diminuiu entre 1993 e 2008, passando de cerca de 750 a cada 100 mil habitantes para cerca de 300. Entretanto, só em 2008, nos estados do Pará e Piauí, ocorreram de 900 a 1200 internações para cada 100 mil habitantes - os piores estados brasileiros nesse aspecto, seguidos pelo Maranhão, Rondônia e Paraíba, com índices de internação entre 600 e 900 para cada 100 mil habitantes. Embora o quadro geral brasileiro aponte uma queda no percentual de internações por diarréia, o mapa das mortes por essa doença em 2009, também de acordo com o Atlas, mostra regiões críticas nos estados do Pará, Bahia, Piauí, Maranhão, nas fronteiras entre Paraíba e Rio Grande do Norte, e Goiás e Mato Grosso. A ocorrência de dengue é outro grave problema contido no Atlas. Dessa vez, estados da região sudeste também aparecem entre aqueles com maior incidência da doença. O maior número de casos se concentra, em ordem decrescente, nos estados de Sergipe, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Norte, Tocantins, Espírito Santo e Goiás. Os estados com menores índices concentram-se no sul do país, como o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. São Paulo também está os três estados com mais baixa incidência.

    Por que não há saneamento?

    O Atlas analisa quatro serviços constitutivos do saneamento básico, a rede geral de distribuição de água, a rede coletora de esgoto, manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais. Em relação à distribuição de água, os dados mostram que é na região norte que a população recebe mais água sem tratamento - mais de 25% da água destinada para consumo humano nessa região não é tratada. O abastecimento de água cobre quase a totalidade do país, 99,4%. "Embora seja evidenciado um movimento no sentido da universalização do serviço de distribuição de água por redes de abastecimento, deve-se, contudo, ter em conta que o avanço demonstrado pelos números não significa o pleno atendimento do serviço à totalidade das populações residentes nos municípios. A pesquisa considera como servido todo município que apresenta ao menos um único distrito, total ou parcialmente contemplado com rede de abastecimento de água, independentemente da eficiência do serviço prestado e do número de ligações domiciliares à mesma", pondera o documento do IBGE. Segundo o estudo, existem 33 municípios brasileiros sem abastecimento total de água, entretanto, há outros 793, grande parte deles na região nordeste, nos quais o abastecimento é feito de maneira alternativa, por meio de cisternas ou outros mecanismos.

    A coleta de resíduos sólidos, de acordo com o Atlas, também melhorou, embora a destinação desses materiais permaneça um desafio. Mais de 50% dos municípios brasileiros ainda recorrem a lixões para descartarem o lixo, apesar de a Lei Nacional de Resíduos Sólidos, que vigora desde 2010, preveja que até 2014 todos os lixões do país precisam ser fechados. Os serviços de manejo de águas fluviais também são mais estruturados nas regiões sul e sudeste. Neste aspecto, os municípios menores têm mais deficiências nesse tipo de serviço.

    Os dados do Atlas confirmam que a maior deficiência do país está mesmo no esgotamento sanitário. O chefe do Departamento de Saúde Ambiental (Desa) da Ensp/Fiocruz, Paulo Barrocas, analisa por que há pouco investimento nesse tipo de serviço. "A rede de esgoto está enterrada, então, não é uma obra que todo mundo vê, está debaixo do solo. Outra questão é que ainda existe um pouco essa mentalidade de que a solução para a poluição é a diluição, então, eu posso jogar a minha poluição num corpo d'água receptor, aquilo será diluído e irá se resolver o problema simplesmente diluindo. Só que já está claro, com todas as alterações que nós temos nos corpos d'água receptores, que há uma grande contaminação, e não apenas em megametrópoles, mas também em cidades de médio e pequeno porte", explica.

    A professora Simone critica o corporativismo que impede que soluções baratas sejam adotadas para resolverem os problemas de saneamento da população. "Há um corporativismo do cimento, do tubo PVC. Em países mais pobres se faz inclusive tubulação de rede esgoto de bambu, basta ter um bom preparo, mas não há interesse em fazer essa tecnologia de baixo custo", pontua. Para a pesquisadora, isso gera as grandes desigualdades reveladas no Atlas. "No Nordeste, há água a cem ou 200 metros abaixo da terra, basta escavar e fazer açudes, mas há um conflito de interesses que impede que isso seja feito. Dá para ter saneamento a baixo custo, mas outras coisas têm mais visibilidade política. O abastecimento de água ainda aparece mais, porque dá para fazer uma torre, por exemplo, mas o esgoto fica escondido, então não gera votos. Esse Atlas reflete a falta de políticas sociais", analisa.

     Estações de tratamento não estão preparadas para retirarem novos resíduos

    Paulo Barrocas alerta para um grave problema a ser enfrentado nas próximas décadas: o da qualidade da água.  "Não é que a água irá desaparecer, mas se a qualidade dos nossos cursos d'água ficar muito ruim. Primeiro será muito caro tratar essa água porque ela estará muito contaminada, exigirá uma série de tratamentos mais caros.Segundo, pode chegar a um ponto que se torne inviável consumi-la", complementa.  Ele diz que há hoje a contaminação da água por novos compostos, cientificamente chamados de xenobióticos, ou seja, substâncias sintéticas, que não são encontradas na natureza, mas produzidas em laboratório. O pesquisador explica que a grande dificuldade é que as estações de tratamento não estão preparadas para despoluírem a água e o esgoto desses tipos de substâncias. "São contaminantes sobre os quais não se conhecia muito. O que se espera tradicionalmente de uma estação de tratamento doméstico é que ela tire matéria orgânica, carbono, nitrogênio, fósforo. Na estação de tratamento de efluentes industriais, isso vai depender do processo industrial. Por exemplo, se é um processo de uma indústria metalúrgica, que trabalhe com metais, será necessário algum processo químico de remoção dos metais, e esses são processos específicos. As estações convencionais de tratamento de água não foram pensadas para tirar, por exemplo, os hormônios - que são exemplos de xenobióticos -, que cada vez mais são lançados ", detalha.

    O professor diz que se não houver procedimentos específicos para removê-los, esses materiais permanecem na água. "Esses produtos decorrem de uma série de atividades industriais, principalmente da petroquímica. São principalmente compostos orgânicos, como o bisfenol, que está no produto das mamadeiras. Os agrotóxicos também entram aí. Esses aditivos químicos que utilizamos muito nos alimentos industrializados para terem um aroma, um gosto e uma cor, também. E muitos desses aditivos podem desencadear alergias, principalmente em crianças que têm um sistema imunológico que ainda está sendo desenvolvido. Uma série dessas substâncias sintéticas é lançada no ambiente sem que tenhamos uma certeza absoluta de todo o dano que elas podem causar", alerta. Para o pesquisador, a solução é evitar que esses produtos sejam lançados no meio ambiente, pensando em modificações nos modelos de produção e consumo.

    Problemas de saneamento e problemas sociais

    Paulo Barrocas destaca que as regiões com os piores índices de saneamento são também aquelas nas quais outros direitos fundamentais são precários. Ele comenta sobre como as populações, dependendo do nível de renda e poder, são atingidas desigualmente pelas falhas de políticas públicas de saneamento. "Não se constrói aterro sanitário no Leblon [bairro da zona sul do Rio de Janeiro], se construirá em um local onde as pessoas não conseguem se mobilizar, porque ninguém quer ter um aterro perto de casa. A capacidade de mobilização e de influência dos diferentes grupos da sociedade está diretamente relacionada com o poder socioeconômico que elas têm.Eentão, às pessoas que tem menos poder, será imposto um maior peso pelos desastres ambientais", compara.

    O pesquisador destaca que, entretanto, as condições de saneamento podem afetar todas as pessoas, mesmo em regiões distantes, tanto no interior quanto nas capitais. "Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, captamos água para consumo do rio Guandu. Uma cidade pequenininha pode estar contaminando o rio lá em cima e depois, nós aqui da cidade grande, vamos captar a água para beber. Às vezes a causa de um problema está em um lugar específico, mas as consequências do problema são deslocadas no tempo e no espaço. É difícil caracterizar as consequências de uma contaminação, porque às vezes aquilo irá acontecer 20 anos depois, ou dez quilômetros abaixo. Não tem como fazer uma fronteira e dizer: ‘olha, o vento não pode passar daqui para lá'. Os problemas ambientais, pela sua própria natureza, não respeitam limites políticos, geográficos, por isso necessitam sempre de uma ação conjunta", destaca.

    O Atlas mostrou que as condições de saneamento melhoraram mais nas grandes capitais do que no interior. Para a professora Simone Cynamon, a questão do saneamento deve ser pensada a partir de bacias hidrográficas. "O nosso território é amplamente hídrico, então, essa questão de responsabilidades não pode ser dividida exatamente entre estados, municípios e federação. Como o saneamento não pode ser localizado, ele deve ser pensado na bacia hidrográfica como um todo", opina. O Altas também apresenta um estudo relacionando o saneamento às bacias hidrográficas. Em um dos mapas aparecem os locais onde há mais ameaça de poluição aos recursos hídricos, principalmente com o lançamento de esgoto. Há muitas ameaças detectadas em todo o território brasileiro, mas as regiões com maiores problemas são as litorâneas, com destaque para o Nordeste e o Sudeste.

    Legislação

    Apenas recentemente o Brasil elaborou duas legislações para abordar o problema dos resíduos sólidos e do saneamento como um todo. A Lei nº 11.445/2007 , regulamentada pelo Decreto nº 7.217/2010  estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico no País. Já a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi instituída pela lei 12.305/2010 . "É preciso que todos os entes federados participem para que essas políticas sejam implementadas. Na questão dos resíduos sólidos, a sociedade também é um dos atores que estão previstos naquela política. Então, sem a política não se tem nada, mas é preciso tirar essa letra do papel e aí depende da mobilização da sociedade e do interesse dos governantes", avalia Paulo Barrocas.

    A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), ligada ao Ministério das Cidades, está elaborando um Plano Nacional de Saneamento Básico (PlanSab), conforme determina a lei 11.445. De acordo com a página eletrônica da Secretaria, o plano "será um instrumento fundamental para a retomada da capacidade orientadora do Estado na condução da política pública de saneamento básico e, consequentemente, da definição das metas e estratégias de governo para o setor no horizonte dos próximos vinte anos, com vistas à universalização do acesso aos serviços de saneamento básico como um direito social, contemplando os componentes de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas". A SNSA foi procurada pela reportagem para comentar os dados divulgados no Atlas do Saneamento 2011, mas respondeu, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não havia concluído a análise dos resultados e que se pronunciará posteriormente. "Apesar de o saneamento como política pública remontar à década de 1930, quiçá ao século XIX, a dívida social com grande parte da população persiste enquanto um fato permanente na sociedade brasileira, constituindo um desafio a ser transposto em curto e médio prazos pelo Estado e pela sociedade em geral", conclui o Atlas de Saneamento 2011.

    Coleta de esgoto da Cedae só chega a 38,9% dos clientes do Rio





    A Cedae, apesar do gigantismo, até hoje só coleta esgoto de 38,9% de seus consumidores. Parte de uma população de cerca de 13 milhões de pessoas, que vive em 64 dos 92 municípios do estado. Um levantamento feito pelo GLOBO com base em relatórios de desempenho da companhia revela que, em cinco anos, quase não houve avanço na oferta desse serviço. O índice de coleta de esgoto, que era de 38,9% em 2011, passou para 38,87% em 2015 — ainda com uma discreta queda ocorrida devido à saída de parte da Zona Oeste, que teve o serviço privatizado, das contas da companhia. Outro indicador reforça a percepção de que a situação ainda está muito longe do ideal: o total da população atendida pelo serviço de coleta de esgoto é ainda muito baixo e teve um crescimento tímido, passando de 3,8 milhões de pessoas para 4,13 milhões no ano passado.


    O quadro é preocupante: só quatro em cada dez consumidores têm acesso à coleta de esgoto. O avanço no abastecimento de água, embora muito mais bem resolvido, também foi pequeno no mesmo período, apenas 2,7%. De acordo com os dados divulgados pela Cedae no ano passado, 87% das residências, o que significa que não houve universalização do serviço.

    Para especialistas, a regulação tardia e ainda ineficiente e questões administrativas estão por trás dos resultados operacionais ruins e a saída, segundo eles, passa pelo debate sobre parcerias público-privadas e pela concessão do serviço à iniciativa privada. A atual crise financeira enfrentada pelo estado pode agravar os problemas históricos da empresa.

    — A maior tragédia social do Brasil é o saneamento básico. São muitos problemas. O desafio é gigante. A Cedae não tem, nem terá capacidade de investimento para fazer frente a esse desafio. O único caminho possível é o das parcerias público-privadas, atraindo investimentos do setor privado, oferecendo a necessária segurança jurídica, criando modelos de governança diferentes dos atuais. A Cedae deve abandonar a pretensão de ser a única ou a maior gestora dos serviços e inverter esse quadro, se preparando para ser a nossa agência reguladora. Quanto mais regulador e menos operador, mais forte ficará a Cedae — opina o economista e ambientalista Sérgio Besserman.

    O engenheiro Paulo Carneiro, pesquisador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ, destaca, no entanto, que haverá regiões onde a iniciativa privada poderá não ter interesse em assumir os sistemas. Nesses casos, ele afirma que as próprias prefeituras poderão fazer a operação.

    — Em cidades como Magé, Guapimirim, Paracambi, Japeri e Queimados, é comum o uso pela população de poços artesianos individuais e coletivos. São iniciativas não-institucionais e sabemos que são facilmente contamináveis. Existe uma insegurança hídrica muito grande pela precaridade do sistema de abastecimento. Nesse caso, a captação, o tratamento e a distribuição poderiam ser municipalizados. Seria interessante destinar recursos para um sistema de abastecimento público, financiado por tarifas ajustadas à situação econômica das populações, que cubra os custos operacionais sem o compromisso de gerar lucros. Em áreas mais carentes, onde há população de baixa renda, dificilmente a iniciativa privada vai se interessar. Mas não dá para ignorar e permitir que essas pessoas consumam água abaixo da qualidade. Dificilmente, a Cedae conseguirá dar conta de atender a todos esses municípios da Região Metropolitana — observa Carneiro.

    A Cedae, fundada em 1975, passou 40 anos sem ser fiscalizada por uma agência reguladora. Em agosto do ano passado, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Basico do Estado do Rio (Agenersa) passou a avaliar a empresa, conforme determina a Lei Federal de Saneamento (11.445/2007). Uma das principais atribuições da agência será auditar o cálculo da tarifa da água. O valor era, até então, reajustado por ato da presidência da Cedae, de acordo com as necessidades da empresa. Segundo dados do último levantamento do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) — que leva em consideração outras empresas do ramo, além da Cedae —, o estado do Rio tem a quarta maior tarifa média do país e a maior do Sudeste. O preço médio cobrado é de R$ 3,64 por metro cúbico. Em São Paulo, estado mais populoso da região, é de R$ 2,26

    Perfil do saneamento básico no Brasil

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    As políticas públicas de saneamento básico, sobretudo as voltadas à implantação e ampliação de redes coletoras de esgotos, não conseguiram, na última década, acompanhar o crescimento demográfico da população brasileira nas áreas urbanas.

    A falta de sistemas de esgotamento sanitário atinge quase metade (44,8%) dos municípios brasileiros. A Região Norte é a que apresenta a situação mais grave. Apenas 3,5% dos domicílios de 13% dos municípios da região têm acesso à rede coletora de esgoto.

    A informação faz parte do Atlas do Saneamento 2011 do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado, nesta quarta-feira (19/10), com base na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008. A pesquisa aponta que, dos serviços de saneamento, o esgotamento sanitário é o que apresenta menor abrangência municipal. Em 2008, 68,8% do esgoto coletado no país recebeu tratamento. Essa quantidade, porém , foi processada por apenas 28,5% dos municípios brasileiros, confirmando acentuadas diferenças regionais. Enquanto 78,4% das cidades paulistas ofertam sistemas de coleta e tratamento de esgotos à população, no Maranhão esse percentual é só 1,4%.

    São Paulo é o único estado em que quase todos os municípios aparecem providos de rede coletora de esgoto, com exceção de Itapura (no noroeste do estado). Acre, Amazonas, Alagoas, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentam taxa inferior a 50% de municípios assistidos.

    A maioria dos municípios sem sistema está em áreas rurais e tem população dispersa, menos de 80 habitantes por quilômetro quadrado. Nesses locais, os dejetos são jogados em fossas sépticas, valas a céu aberto, fossas rudimentares ou diretamente em rios, lagoas, riachos ou no mar.

    saneamento ambiental é o conjunto de ações que visam à melhoria da qualidade de vida das populações através do controle do meio físico para evitar doenças e propiciar uma maior higiene social. Ele se estabelece a partir de ações como o fornecimento de água potável de qualidade, coleta de lixo, tratamento de esgoto, limpeza das vias públicas, contenção de enchentes, entre outros. A relevância encontra-se na preservação tanto do meio de vida dos habitantes quanto do meio ambiente.
    Portanto, para uma melhor qualificação das condições de vida e de desenvolvimento humano de um país, é necessário que toda a população seja contemplada com as medidas acima apresentadas, o que não ocorre ainda no Brasil. Segundo o IBGE, cerca de 98% da população possui água potável e 79% não dispõe de acesso à rede sanitária, conforme dados de 2010. Outro dado de 2012, também do IBGE, afirma que 29,7% dos domicílios no Brasil não possuem acesso simultâneo à água, esgoto, coleta de lixo e eletricidade.
    A ausência de saneamento básico e ambiental diminui a qualidade de vida
    A ausência de saneamento básico e ambiental diminui a qualidade de vida


    Fonte:

    Fiocruz
    http://www.scielo.br/pdf/esa/v19n1/1413-4152-esa-19-01-00087.pdf

    http://www.abes-mg.org.br/visualizacao-de-clippings/ler/2583/perfil-do-saneamento-basico-no-brasil

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/saneamento-ambiental.htm

    Leia mais sobre esse assunto em 
    http://oglobo.globo.com/rio/coleta-de-esgoto-da-cedae-so-chega-389-dos-clientes-do-rio-19137845#ixzz46VXwNyIN 
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    A Educação é apenas o começo de um ciclo produtivo limpo E SUSTENTA´VEL.

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    Educação para a cidadania do descarte adequado!

    RAIZ DO PROBLEMA...

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    A FALTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL...

    RESUMO DA ATA DO ATO PÚBLICO DO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 2012

    ATA do ato público: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 05 DE JUNHO DE 2012

    COLABORADORES:

    GT RIO, CÚPULA DOS POVOS, INSTITUTO MAIS DEMOCRACIA, SINDPETRO R.J, SEPE R.J, MTD, MAB, CAMPANHA CONTRA OS AGROTÓXICOS, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MST, MST-R.J, COMITÊ POPULAR DA COPA E OLIMPÍADAS, GRUPO AMBIENTALISTA DA BAHIA, SINDICATO NACIONAL DOS AEROVIÁRIOS, REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL, PACS, REDE JUBILEU SUL BRASIL, FÓRUM DE SAÚDE DO RIO, FRENTE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, VIA CAMPESINA, APEDEMA-REGIONAL BAIXADA, RIO MENOS 20, MNLM, AMP VILA AUTÓDROMO, CONSULTA POPULAR, ABEEF, DACM/ UNIRIO, REDE DE GRUPOS DE AGROECOLOGIA DO BRASIL, REGA, PLANETA ECO, SAMANTHA LÊDO E FAFERJ.

    Gilvenick: discussão que a ONU em diversas convenções, citando a de Estocolmo, e nada de concreto, ele declara que, o cumpra-se não está sendo cumprido na legislação ambiental e no que diz respeito a participatividade social no fórum.

    Sergio Ricardo: Um dos principais objetivos é, dar voz e fortalecer as populações e trabalhadores impactados com a má gestão empresarial acobertada por autoridades competentes, lagoa de marapendí,...ele fala sobre o processo de despejo nas lagoas, SOBRE AS EMPREITEIRAS, ELE FALA TAMBÉM SOBRE AS AMEAÇAS AO Mangue De Pedra, pois só existem 3 no Planeta, e que há um a história sobre a áfrica que abrange aspectos geológicos, antropológicos e arqueológicos para a localidade, precisa se pensar no modelo de ocupação dos solos, Sergio declara sobre os documentos enviados ao ministério público hoje e sempre, ele fala das irregularidades nos licenciamentos ambientais,”fast food”.

    Marcelo Freixo: Precisamos de estratégias consistentes e que uma delas importante neste dia de hoje é, de luta e alerta, sobre a ação direta que está sendo encaminhada para o supremo tribunal federal para a cassação de algumas licenças concedidas de forma irregular, contra a TKCSA, contra empresas que não se preocupam com a dignidade humana, e a luta vem a tender os recursos que afetam desde o pescador artesanal até a dona de casa, ele fala do parlamento europeu, sobre os investimentos sociais, sobre isenções fiscais mascaradas de deferimento, uma vez que uma lhes dá o direito de usar o dinheiro público para obras e interesses privados...e que no final sempre os maiores prejudicados são, as populações de risco social gerando um looping social descendente.

    Hertz: Hoje nós temos um modelo de desenvolvimento que, privilegia as grandes empresas, as licenças estão sendo realizadas sem os devidos EIAs/RIMAs E SUA CONFORMIZAÇÃO Á LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CONFORME: 6.938 – SLAM – 9605 – 9795 e outras...temos que nos unir para exigir mais critérios nos licenciamentos, nós é que temos que tomar conta do Planeta, ele declara que continuaremos discutindo durante todo o movimento.

    Vânir Correa: Morador da Leopoldina pergunta o que nós moradores ganharemos com as obras da transcarioca, que tem um traçado que vai da barra da tijuca até a Penha?

    Carlos Tautz: Declara que o BNDS, um banco para o desenvolvimento econômico do povo brasileiro, não tem critérios definidos de forma técnica e socioambiental para a liberação de recursos, apesar de declarar o contrário, é um banco que está trabalhando para emprestar aos ricos e multiplicar suas riquezas, que todas as grandes obras no Brasil contaram com recursos de BNDES, e que sempre maqueada em dispositivos legais, burlando a legalidade e que se reparar-mos, são sempre os mesmos conglomerados, mesmos donos, sempre pegando o mesmo dinheiro (DO POVO). Ele convoca a todos a participar da cúpula dos povos, pois na, RIO + 20 NÃO TEREMOS VOZ E NEM DIREITOS, JÁ ESTÁ TUDO FECHADO, MARCADO ECARIMBADO. A CÚPULA DOS PVOS TRATA-SE DO ÚNICO ESPAÇO REAL EM QUE A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA OU NÃO PODERÁ SE MANIFESTAR, CONTRIBUIR, COLABORAR, APOIAR, CRIAR E IMPLEMENTAR IDÉIAS,,,

    CARLOS DO IBAMA DECLARA QUE AS ATIVIDADES ESTARÃO SUSPENSAS ATÉ O DIA 23, UMA POSIÇÃO TOMADA POR ELE E OUTROS COMPANHEIROS DO SETOR, QUE NÃO COMPACTUAM COM O DESCASO E INCOMPETÊNCIA DO ORGÃO EM QUE ATUA.

    FUNCIONÁRIO DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA FIOCRUZ DECLARAM-SE SLIDÁRIOS E ATIVISTAS NO MOVIMENTO.

    GRUPO HOMENS DO MAR DECLARA O DESCASO GERAL COM A BAÍA DE GUANABARA UM CARTÃO POSTAL E PARAÍSO ECOLÓGICO DO RIO DE JANEIRO.

    RENATO 5(NÚCLEO DE LUTAS URBANAS): AMLUTA PELA JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL É FUNDAMENTAL NESTE MOMENTO, O PLANETA ESTÁ REPLETO DE INJUSTIÇAS AMBIENTAIS, VIVEMOS NUMA CIDADE NÃO PODE DISSEMINAR A SEGREGAÇÃO. ELE FALA QUE A INJUSTIÇA É VALIDADA DESDE A, DIVISÃO ESPACIAL DO SOLO, OS ESPAÇOS SOCIAIS E QUE SOMOS UMA CIDADE QUE NÃO PODE COMPACTUAR COM OS DISCURSOS HIPÓCRITAS DA RIO + 20.

    ALEXANDRE PESSOA (SINDICATO DOS TRABALHADORES DA FIOCRUZ): EM FRENTE AO INSTITUTO DO AMBIENTE, COM A MISSÃO DE GARANTIR ATRAVÉS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL A JUSTIÇA, O QUE NÃO ACONTECE COM ESTE ÓRGÃO. ELE APRESENTA NO AMBIENTE ACADÊMICO AS FFALSAS SOLUÇÕES DE ECONOMIA VERDE, SÃO INÚMEROS OS, DESCASOS NA ÁREA DA SAÚDE DEVIDO A MÁ GESTÃO AMBIENTAL DE, NOSSA CIDADE, DE NOSSO BRASIL DESDE, BELO MONTE AOS AGROTÓXICOS, DESTA FORMA NÃO HAVERÁ HOSPITAIS QUE POSSAM ATENDER SE A POLUIÇÃO E A FALTA DE COMPROMETIMENTO CONTINUAREM DESTA FORMA QUE ESTÁ. O POVO NÃO QUER PAGAR UMA CONTA NA QUAL NÃO NOS CONSULTAM PARA FAZÊ-LA. HOJE, MESMO COM TANTOS DESCASOS DE GOVERNOS PASSADOS COM A QUESTÃO AM IENTAL, UNICA FOI TÃO FÁCIL CONSEGUIR UM LICENCIAMENTO AM BIENTAL. ACORDA BRASIL!!!

    HELENA DE BÚZIOS CLAMA PELA PRESERVAÇÃO DO MANGUE DE PEDRA E O REFERIDO PROJETO LOCAL.

    PAULO NASCIMENTO: DECLARA QUE É CONTRA QUALQUER GOVERNO DO SERGIO CABRAL, POIS HOJE OS MILITARES SÃO ESCURRAÇADOS DENTRO DOS QUARTÉIS, E QUE PASSAMOS POR UMA DITADURA LIVRE, DISFARÇADA, ELE DECLARA TAMBÉM QUE O ESTADO NÃO LHES FORNECE UNIFORME, OU SEJA, ELES UTILIZAM O MESMO UNIFORME MESMO NA TROCA DE TURMA, OU SEJA, 24/24 E A FILA ANDA,,,,SÃO VÍTIMAS DE DIVERSAS DOENÇAS DE PELE, COMPROVADAMENTE, E QUE OS QUE SE MANIFESTAM SÃO EXCLUÍDOS.Peço desculpas aos companheiros por alguma falha de interpretação e ou nomenclaturas, ficarei grata com as correções e críticas.

    Cartão Postal Ecológico - Ilha Grande

    Cartão Postal Ecológico - Ilha Grande
    Clieke aqui e acesse a página.

    Click Talentos Ambientais

    Click Talentos Ambientais
    Rogèrio Peccioli - Macaé/R.J-Brasil

    ONG Beija Flor

    ONG Beija Flor
    Amor, às crianças, à natureza, à vida!!

    CONHEÇA MAIS AS LEIS E NORMAS AMBIENTAIS

    LEIS:
    6938 de 31/08/81 - Política Nacional do Meio Ambiente
    7804 de 18/07/89 - Lei alteração da lei 6938
    10.165 de 27/12/00 - Lei dispõe sobre a taxa de fiscalização ambiental.
    7679 de 23/11/88 - Pesca predatória
    9605 de 12/02/98 - Crimes Ambientais
    Art. 29 - CONTRA A CAÇA A ANIMAIS
    4191 de 30/09/2003 - Política Estadual de resíduos Sólidos
    4074 de 04/01/2002 - Regulamenta a produção de Embalagens, rotulagem.
    3239 de 02/08/99 - Política Estadual de Recursos Hídricos.
    11.445 de 05/01/07 - Lei de Saneamento Básico
    9433 de 08/01/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos
    9985 de 18/07/2000 - Unidades de Conservação
    1898 DE 26/11/91 - Lei de Auditoria Ambiental Anual
    5438 de 17/04/09 -Institui o Cadastro Técnico Estadual
    9795 de 27/04/99 - Políca Nacional de Educação Ambiental
    4771 de 15/09/65 - Manguezais
    10.257/01 direto - Estatuto das Cidades
    6.766 de 19/12/79 - Parcelamento do Solo Urbano
    4132 de 10/09/62 - Desapropriação
    7735 art. 2º - Determina a autarquia no IBAMA
    ___________________________________________ INEA
    5101 DZ 0041 R 13 EIA/RIMA
    DZ - 056 - R2 Diretriz para a realização de Auditorias Ambientais.
    DZ 215 Grau de Classificação de carga orgânica

    ____________________________________________ 42.159/09 - Licenciamento Ambiental Simplificado - Classe 2 Tab. 01
    __________________________________________ CONAMA
    313/2002 - Resíduos Industriais
    008/84 - Reservas Ecológicas
    237 - Utilização dos Recursos Naturais
    __________________________________________ SASMAQ 202005 - Reduzir os riscos de acidentes nas operações de transporte de distribuição de produtos químicos
    9001 - Gestão da Qualidade
    14001 - Gestão Meio Ambiente
    10004 - gestão de Resíduos
    _______________________________________
    SLAM - (sistema de Licenciamento ambiental)
    SLAP - (Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras)
    PEGIRs - Plano Diretor de gestão Integrada de Resíduos Sólidos
    __________________________________________

    PENSE SUSTENTÁVEL...

    REDUZA, REAPROVEITE, RECICLE!!!

    Projeto O meu rio que se foi...

    Projeto O meu rio que se foi...
    Samantha ledo - Escola Engenho da Praia - Lagomar - Macaé...

    Adquira as camisetas do projeto Comunidade Sustentável

    Adquira as camisetas do projeto Comunidade Sustentável
    Recicle! Apoie! clique na foto e adquira a sua já!

    Educação e Coleta Seletiva

    Educação e Coleta Seletiva
    ONG Beija Flor

    Visita de Samantha Lêdo e Professor Feijó ao Galpão das Artes Urbanas/R.J

    Visita de Samantha Lêdo e Professor Feijó ao Galpão das Artes Urbanas/R.J
    Samantha Lêdo, Professor Feijó, Alfredo Borret e Ana Cristina Damasceno

    RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

    RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
    EMPRESAS

    EDUCAÇÃO PARA A INCLUSÃO!!

    EDUCAÇÃO PARA A INCLUSÃO!!
    CATADORES CONHECEDORES TÉCNICOS DA MATÉRIA PRIMA.

    CAMISETA RECICLE

    CAMISETA RECICLE
    FAÇA PARTE DA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL

    luminária produzida a partir da caixa de amortecedores para veículos.

    luminária produzida a partir da caixa de amortecedores para veículos.
    EMBALAGEM DE PAPELÃO - ARTES PLÁSTICAS PARA TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA

    ATO PÚBLICO - CÚPULA DOS POVOS

    ATO PÚBLICO - CÚPULA DOS POVOS
    05 DE JUNHO DE 2012, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, VÉSPERAS DA RIO + 20 - MANIFESTAÇÃO CONTRA O FORMATO DO EVENTO EM NOSSO PAÍS,

    Oficina de Arte em Reciclagem - Planeta Eco Arte

    Oficina de Arte em Reciclagem - Planeta Eco Arte
    Evento de Responsabilidade Socioambiental: Escola Engenho da Praia.

    Reaproveitamento papelão, pet, vidros, madeira, e outros...

    Reaproveitamento papelão, pet, vidros, madeira, e outros...
    REAPROVEITAMENTO E RECUPERAÇÃO...2º e 4º Rs

    Revenda Samantha Lêdo

    Revenda Samantha Lêdo
    Produtos Naturais e Ecológicos Ama Terra

    Arte de reaproveitar...

    Arte de reaproveitar...
    Reaproveitamento de papelão

    Enquanto os "Legumes e Verduras" são, a "fonte da saúde, da beleza e da sonhada qualidade de vida!!"

    0 galinhas
    0 perus
    0 patos
    0 porcos
    0 bois e vacas
    0 ovelhas
    0 coelhos
    0

    Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.

    Não desista nunca!

    Não desista nunca!
    Siga em frente, força!

    Grupo Comunique Sutentável

    Grupo Comunique Sutentável
    Pratique essa idéia!

    Horta Orgânica

    Horta Orgânica
    Mais fácil e simples do que imaginamos...

    RECICLAGEM DE RETALHOS - Homenagem aos petroleiros da Bacia de Campos.

    RECICLAGEM DE RETALHOS - Homenagem aos petroleiros da Bacia de Campos.
    Sentinela! Não pode relaxar ...Arte, Criação, Curadoria: Samantha Lêdo - Planeta Eco Arte

    Vamos reciclar?

    Vamos reciclar?
    NAVE: Núcleo Ambiental de Vivência Ecológica

    Peixe de Garrafa PET

    Peixe de Garrafa PET
    Educação e Ecologia com Arte

    EM que posso lhe ajudar?

    Nome

    E-mail *

    Mensagem *

    Lojinha e Oficina: Planeta Eco Arte

    Lojinha  e Oficina: Planeta Eco Arte
    Papel reciclado: Samantha Lêdo e a ONG PORTADORES DA ALEGRIA/Macaé..

    Utensílios a partir da Arte Reciclada!

    Utensílios a partir da Arte Reciclada!
    Reduza, reaproveite, recicle...

    Vamos Reciclar? Posso ajudar, cadastre-se...

    Revista Samantha Lêdo

    I encontro Eco Social para a sustentabilidade

    I encontro Eco Social para  a sustentabilidade
    Integrando todas as tribos - chorinho e um cardápio diversificado para todos os hábitos alimentares - integrar para conhecer -considerando que a mudança deve ser de livre arbítrio!

    Confie e busque os seus ideais, estude!

    Confie e busque os seus ideais, estude!
    Só o conhecimento poderá te levar onde o seu sonho quer!

    Faça parte do Clube Eco Social

    Faça parte do Clube Eco Social
    Grupo Comunique Sustentável

    APlicativo Vamos Reciclar no Twiter:

    Natureza!

    a "Natureza" nos ensina a "Reciclar", a "Reciclagem" nos ensina a "Produzir", as duas coisas nos ensina a "Consumir"!
    (Samantha Lêdo)
    Bem vindo(a) ao meu blog e Saudações Ecológicas da
    eco amiga Sam

    CONTATO

    +55(0)21-2753-8061

    Japão declara crise Nuclear

    A Inovação da Solidão: Excelente!

    Salve os oceanos!

    Vamos Reciclar?

    Conheça o nosso aplicativo e cadastre-se:

    Programa de agroecologia: André Cajarana

    Programa de agroecologia: André Cajarana
    Boas iniciativas ja ocorrem no alto sertão sergipano.

    Nossos parceiros!

    Calcule a sua pegada ecológica

    Calcule a sua pegada ecológica
    Revista Samantha Lêdo

    Aquífero Guarany

    ASSINE A PETIÇÃO

    ASSINE A PETIÇÃO

     O que o mau uso do plástico pode gerar


    Embora quase todos os plásticos utilizados para as embalagens sejam mecanicamente recicláveis, é comum a banalização de seu uso e descarte inadequado. Esse descarte, gera enormes impactos ambientais, desde o acumulo  em locais indevidos nas cidades à contaminação de rios e mares.

           

    SANEAMENTO JÁ

    SANEAMENTO JÁ

    Lixo Eletrônico na China!

    A SERVIDÃO MODERNA : EDITADO

    Pegada Ecológica

    Mas tudo começa no individual. O que você comeu hoje? Tem feito muitas compras? Todas necessárias? Como andam suas viagens? Quando trocou seu celular pela última vez? Tudo faz parte da sua Pegada. Conheça-a com mais detalhes e engaje-se numa nova corrente, baseada em valores que permitam o desfrute do melhor que o planeta nos oferece com responsabilidade. Nós do Grup Comunique Sustentável juntamente com Samantha Lêdo apoiamos essa causa!

    Calcule já a sua!

    Calcule já a sua!
    Pegada Ecológica, eu apoio!

    Taxa de crescimento da produção industrial do plástico.

    Taxa de crescimento da produção industrial do plástico.

    Morrendo por não saber...

    I encontro Eco Social para a sustentabilidade

    I encontro Eco Social para  a sustentabilidade
    Espaço Ambiental NAVE -

    Evento a Praça é Nossa!

    Evento a Praça é Nossa!

    Exposição Reciclos

    Faça parte dessa Trupe...

    Faça parte dessa Trupe...
    Trupe da Sustentabilidade

    Parceiros na responsabilidade socioabiental

    Parceiros  na responsabilidade socioabiental
    Criando força para a a sustentabilidade!

    Imagem captada em um passeio em São Pedro da Serra!!

    Imagem captada em um passeio em São Pedro da Serra!!
    Friburgo/R.J

    Macaé de Cima - A natureza literalmente em nossas mãos...

    Macaé de Cima - A natureza literalmente em nossas mãos...
    NAVE - NÚCLEO AMBIENTAL DE VIVÊNCIA ECOLÓGICA: EM BREVE!!

    ESTA É A HORA DE AGIR!!!

    ESTA É A HORA DE AGIR!!!
    A INVIABILIDADE É TOTAL, NÃO HÁ ARGUMENTOS PARA A ENERGIA NUCLEAR

    Valores, quais são os seus?

    Valores, quais são os seus?

    Apoie o Projeto Comunidade Sustentável

    Patrocinio

    Patrocinio
    Financeiro

    Atividades Outubro

    Atividades Outubro
    Trupe da Reciclagem

    Para os líderes mundiais e os Ministros da Agricultura:

    Pedimos-lhe para proibir imediatamente o uso de pesticidas neonicotinóides. O drástico declínio em colônias de abelhas é susceptível de pôr em perigo toda a nossa cadeia alimentar. Se você tomar medidas urgentes com cautela agora, poderia salvar as abelhas da extinção. Samantha Lêdo apoia a petição, e você?
     
    Já Avaaz membro? Digite seu endereço de e-mail e clique em "Enviar".
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    Avaaz.org protegerá sua privacidade e mantê-lo informado sobre isso e campanhas semelhantes.

    Trupe da Reciclagem

    Trupe da Reciclagem
    Produção do PUFF

    Google

    MSOL< Planeta Eco Arte e UNIGRANRIO:Semana do meio Ambiente

    MSOL< Planeta Eco Arte e UNIGRANRIO:Semana do meio Ambiente

    Goiaba brotando internamente...

    Goiaba brotando internamente...
    centenas de mudas numa embalagem orgânica....

    Parcerias Integradas para a gestão dos seus resíduos.

    Parcerias Integradas para a gestão dos seus resíduos.
    Faça a sua parte como gerador e faremos a nossa como gestores e recicladores.

    Talentos da "Fotografia Ambiental."

    Talentos da "Fotografia Ambiental."
    Bacurau Chitão - Fotografia: Rogèrio Peccioli

    Consórcio para o compartilhamento de responsabilidades...párticipe!!

    Consórcio para o compartilhamento de responsabilidades...párticipe!!
    Na prática, todo mundo sabe na teoria!!

    Luminária papelão - caixa de casquinhas Kibon

    Luminária papelão - caixa de casquinhas Kibon
    Arte e Criação: Samantha Lêdo

    Uso e reuso!! E você?

    Uso e reuso!! E você?
    Re aproveitamento de àgua...Pense nisto...

    Não adquira se, não for madeira legal

    Não adquira se, não for madeira legal
    Faça parte do Grupo Comunique Sustentável

    Apoio

    Apoio
    Institucional

    Classificação de Resíduos Sólidos

    Selo de Responsabilidade Socioambiental "Eu Apoio"

    Selo de Responsabilidade Socioambiental "Eu Apoio"
    Garanta o seu!

    Lojinha Socio Ambiental - PLANETA ECO ARTE

    Lojinha Socio Ambiental - PLANETA ECO ARTE
    Móbile de PET - Buterfly - Samantha Lêdo

    Reciclagem de caixotes de Madeira

    Reciclagem de caixotes de Madeira

    A educação agrega todos na mesma causa...

    A educação agrega todos na mesma causa...
    Colaboradores e Empresa conscientes.

    Fotos ambientais brasileiras

    Fotos ambientais brasileiras
    Esquilo - Fotografia: Rogério Peccioli - Macaé-R.J/Brasil

    EDUCAÇÃO E CONSCIENCIA DA RECICLAGEM

    EDUCAÇÃO E CONSCIENCIA DA RECICLAGEM

    Palestras para escolas, empresas e condomínios.

    Palestras para escolas, empresas e condomínios.
    Grupo Comunique Sustentável

    Assine pela criação do santuário das baleias

    753538 pessoas no mundo inteiro já assinaram, e você?