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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Agrotóxicos: venenos nos nossos alimentos


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Agrotóxicos são substâncias tóxicas (herbicidas, pesticidas e fungicidas) aplicadas nas plantações para controlar ervas daninhas (pequenas plantas que crescem junto com a planta cultivada), pragas agrícolas (animais, em geral insetos, que comem as plantas cultivadas) e doenças por fungos, com o objetivo de aumentar a produtividade agrícola.
Essas substâncias são amplamente utilizadas em nosso modelo agroindustrial, baseado em uma agricultura dependente de substâncias químicas fabricadas por grandes empresas que controlam este modelo (que por incrível que pareça são também as grandes produtoras de sementes – sementes geneticamente modificadas e transgênicas).
Os agrotóxicos aplicados nas plantações se acumulam nas estruturas dos vegetais(folhas, raízes, caules, flores, frutos e sementes) e principalmente em sua superfície. Devido àscaracterísticas cumulativas destas substâncias estas passam a se acumular ao longo de toda a cadeia alimentar, ou seja, os agrotóxicos de acumulam também nos organismos dos animais que irão se alimentar dos vegetais com resíduos (animais herbívoros e depois animais carnívoros) e em nosso organismo humano, uma vez que nos alimentamos diretamente desses vegetais e dos animais (boi, porco, frango etc) que também se alimentaram das plantas.
Além disso, os agrotóxicos contaminam o solo, as águas subterrâneas e as águas dos rios. Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas) a contaminação das águas por agrotóxicos é a segunda maior causa da poluição dos recursos hídricos no Brasil, a primeira é o lançamento de esgotos domésticos.
Os agrotóxicos são um risco para a saúde humana podendo causar alergias, câncer, malformações, mal de Parkinson e problemas nos rins e fígado devido à ingestão destas substâncias e devido ao contato direto como no caso dos agricultores.
Um estudo realizado pela Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) revelou que cada brasileiro ingere em média 5Kg de agrotóxicos por ano através do consumo de vegetais com resíduos destes produtos.
O uso de agrotóxicos no Brasil dobrou de 2002 para 2015. Em 2016 o Brasil passou a ocupar o 1º lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Cerca de 70% dos alimentos consumidos em nosso país estão contaminados com agrotóxicos e 28% estão contaminados com substâncias não autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
De acordo com a pesquisa do Programa de Análise de Agrotóxicos em Alimentos, que analisou os resíduos dos agrotóxicos presentes na superfície de alguns alimentos, cerca de um terço dos vegetais mais consumidos no Brasil apresentaram um nível de agrotóxico acima do aceitável. O pimentão é o campeão da lista: 91,8% das amostras de pimentão estavam com quantidade de agrotóxicos acima do permitido pela Anvisa. A batata foi o alimento que não apresentou nenhum lote contaminado.

Além de lavar bem os alimentos para a retirada do agrotóxico superficial, os alimentos orgânicos são uma alternativa para a alimentação saudável. Os produtos orgânicos são os cultivados sem agrotóxicos nem fertilizantes químicos. Saiba mais sobre alimentos orgânicos em http://sustentahabilidade.com/como-reconhecer-alimentos-organicos/.
A agroecologia com a produção de alimentos orgânicos através da utilização da compostagem e de defensivos naturais, e de processos como rotação de culturas ediversidade do plantio, é uma alternativa para a redução do uso de agrotóxicos e deveria ser economicamente e politicamente incentivada no Brasil. Porém, na contramão de tudo isso, em fevereiro deste ano o Governo Brasileiro anunciou a criação do Sistema Integrado de Agrotóxicos, que visa acelerar o processo de registro e comercialização destas substâncias no país, colocando ainda mais em risco a saúde da população.
Referências
Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva)
ANA (Agência Nacional de Águas)
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
INPE – Ciência para a Sustentabilidade
PARA – Programa de Análise de Agrotóxicos em Alimentos

Imagens
Tema Saúde
PARA – Programa de Análise de Agrotóxicos em Alimentos

Texto: Lais Nunes
contato@sustentahabilidade.com
http://sustentahabilidade.com/agrotoxicos-venenos-nos-nossos-alimentos/

Bióloga e pedagoga com mestrado em Biologia Vegetal (UNESP Rio Claro). Tem interesse nas áreas de ecologia, ecossistemas aquáticos, educação ambiental e sustentabilidade.







segunda-feira, 15 de maio de 2017

LIXO: Saiba mais sobre, esse vilão da natureza!

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Dados sobre o lixo produzido no Brasil

No Brasil são produzidas, diariamente, cerca de 250 mil toneladas de lixo. Sendo que a cidade de São Paulo é a que mais produz lixo no país, com cerca de 19 mil toneladas por dia.

Composição do lixo brasileiro:

- lixo orgânico (52%)
- papel e papelão (26%)
- plástico (3%)
- metais como, por exemplo, ferro, alumínio, aço, etc. (2%)
- vidro (2%)
- outros (15%)

Destino do lixo brasileiro:

- aterros sanitários (53%)
- aterros controlados (23%)
- lixões (20%)
- compostagem e reciclagem (2%)
- outros destinos (2%)

Alguns dados importantes sobre a reciclagem do lixo brasileiro:

- O Brasil recicla cerca de 97% das latinhas de alumínio que são descartadas;

- Apenas 55% das garrafas PET são recicladas. 

Para a realização de um estudo acerca do lixo, que é um dos maiores problemas ambientais em âmbito mundial, é preciso compreender o seu significado. 

De uma forma sintetizada, o lixo corresponde a todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é considerado sem utilidade e que entrou em desuso. 

O lixo é um fenômeno puramente humano, uma vez que na natureza não existe, pois tudo no ambiente agrega elementos de renovação e reconstrução do mesmo. Nesse contexto, o lixo pode ser encontrado no estado sólido, líquido e gasoso. 

O lixo pode ser classificado como orgânico (restos de alimentos, folhas, sementes, papéis, madeira entre outros), inorgânico e esse podem ser recicláveis ou não (plástico, metais, vidros etc.), lixo tóxico (pilhas, baterias, tinta etc) e lixo altamente tóxico (nuclear e hospitalar). 

Diante disso, o lixo pode ter várias origens, dentre as principais estão os resíduos domésticos, sólido urbano, industrial, hospitalar e nuclear. 

Para obter condições satisfatórias no seguimento social e ambiental nos centros urbanos e, especialmente, nas grandes cidades é preciso que haja uma intervenção efetiva do poder público. Dessa forma, as esferas do poder (município, estado e união) têm a incumbência de designar e implantar ações que possam agregar melhorias de vida para a população.

 Sua atuação fica vinculada à criação de áreas verdes, arborização urbana, manejo de um sistema de transporte coletivo que funcione, projetos de moradias populares, saneamento básico e água tratada, monitoramentos dos níveis de poluição, coleta do lixo e muitas outras que são fundamentais. 
O Estado é o responsável por controlar e administrar os impostos pagos pelos contribuintes, nesse sentido, é seu dever oferecer tais serviços à população. 


Coleta de lixo.


Todas as cidades enfrentam diversos tipos de problemas, quanto maior a cidade mais as adversidades são acentuadas. Diante dessa afirmativa, um dos problemas que mais se destaca é a questão do lixo, principalmente o sólido. Diariamente as cidades emitem uma enorme quantidade de lixo e grande parte desses detritos não são processados, ou seja, o excedente vai sendo armazenado em proporções alarmantes. O problema cresce gradativamente, devido o elevado número de pessoas no mundo e o grande estímulo ao consumo presente nas sociedades capitalistas. 

Antes da Primeira Revolução Industrial, o lixo produzido nas cidades era composto basicamente por elementos orgânicos, além disso, o número de habitantes era menor, assim como os centros urbanos, assim os moradores apenas enterravam os resíduos no próprio quintal. Sanitariamente essa ação é positiva, pois corresponde a uma medida preventiva contra a dispersão de doenças e evita a presença de animais hospedeiros, como ratos, baratas, moscas, dentre outros. 

Após o período da Primeira Revolução Industrial, houve um grande crescimento da produção industrial, aumento significativo da população, processo esse que teve um enorme incremento após a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) na qual ocorreu um engrandecimento da quantidade de lixo e uma diversificação em sua composição. 

A partir dessa data o mundo passou por intensas evoluções tecnológicas e científicas, além disso, houve a dispersão de empresas transnacionais pelo mundo e essas incentivaram o consumo em massa, lançando produtos e atrativos aos consumidores, no sistema capitalista o maior objetivo é o lucro e, diante desse fato, os donos dos meios de produção colocam um arsenal de novidades no mercado, mas todas as mercadorias dispostas para o consumidor requerem a retirada de recursos da natureza e também produzem resíduos.

O lixo fica mais evidente nos países subdesenvolvidos onde muitas vezes não existe um sistema de coleta de lixo, característica que demonstra a fragilidade das políticas assistenciais. O lixo não é somente um problema de caráter ambiental, mas também de saúde e qualidade de vida, desse modo a sua coleta configura como um dos principais serviços públicos.
Nas cidades que dispõe de coleta de lixo, esse é deslocado para um lugar específico denominado de lixão, onde ficam concentradas enormes quantidades de detritos que se encontram a céu aberto, porém existem também os aterros sanitários, lugares destinados a armazenar o lixo, nesse caso os resíduos são enterrados e compactados. Esses lugares possuem uma paisagem degradada e é um ponto de concentração de doenças e mau cheiro, não é recomendável o contato humano nesse ambiente por causa da insalubridade. 

Os dois tipos de depósitos se estabelecem em áreas periféricas que estão sobre fortes problemas de ordem ambiental e social. Muitas vezes o lixo pode ter outros destinos, como áreas desabitadas, encostas, rios e córregos. Esse processo é comum em países subdesenvolvidos, onde existem bairros que possuem pouca ou nenhuma coleta de lixo, como esse não tem seu destino adequado produz inúmeros problemas no ambiente e também às pessoas da comunidade, dentre muitos os principais são: 

• Disseminação de insetos que são hospedeiros de doenças, como a peste bubônica, dengue, leptospirose entre outras.

• Decomposição de matéria orgânica que gera um odor desagradável e produz um líquido ácido de cor escura denominado de chorume, esse é absorvido pelo solo e atinge o lençol freático, tornando-o poluído.
• Contaminação do solo com produtos tóxicos e das pessoas que estão em contato.
• Deslizamento de encostas.
• Assoreamento de mananciais e enchentes.
• Armazenamento de materiais que não são biodegradáveis.
• Além de estragar a paisagem. 

Outro ponto não menos importante está na questão social decorrente dos lixões que tornaram uma prova viva da exclusão social e degradação humana, é comum nesses locais a presença de centenas de pessoas que diariamente vão em busca de materiais e objetos que possam ser vendidos para o processo de reciclagem (ferro, alumínio, papel, vidro entre muitos outros) e também restos de alimentos que muitas vezes já se encontram estragados e que mesmo assim são consumidos. Os lixões refletem diretamente as desigualdades sociais presentes em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, além de deixar explícita a degradação humana. 



O lixo é um grande problema, mas as soluções são diversas e são de acordo com a fonte que as emite, um exemplo claro disso é o lixo hospitalar, a única maneira de eliminá-lo é calcinar esse detrito, isso porque a fonte é insalubre, pois pode oferecer riscos de contaminação de doenças. 

No caso específico do lixo residencial são diversas as possibilidades, no entanto, varia de acordo com a realidade econômica do país. Em vários países, o lixo orgânico é processado nas indústrias de compostagem e dão origem a adubos e gás metano, já o lixo inorgânico o melhor seria a implantação efetiva de uma coleta seletiva que permitiria a reciclagem de grande parcela dos materiais (vidros, latas de alumínio, papéis entre outros), isso é comum em países europeus e também no Japão. 

Existe um grande número de países que construíram usinas de incineração de lixo, mas essa ação não é totalmente viável do ponto de vista ambiental, pois se perde muito material que poderia ser aproveitando, consome energia e emite gases poluentes na atmosfera. 

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o saneamento significa controlar os elementos do meio físico onde a sociedade habita e que exercem resultados prejudiciais ao bem-estar físico, mental ou social. 

Desse modo, a manutenção da limpeza da cidade é de tarefa da administração municipal, assim como investimentos e incentivos aos profissionais da engenharia sanitária. 

Diante de todas as considerações fica evidente que a simples construção de aterros e instalação de lixões não pode ser considerada como uma solução, é preciso encontrar maneiras menos impactantes e mais eficientes em caráter ambiental e social. 


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Brasil, paraíso dos Agrotóxicos...

Agrotóxicos
A colheita brasileira na safra 2015/16 sofreu várias traulitadas climáticas. Diversas regiões e culturas tiveram queda de produção em longos períodos de seca durante a vegetação, altos índices pluviométricos na colheita, e recentes episódios de geadas em zonas cafeeiras.
Com isso, a produção de grãos, prevista em meados do ano passado para registrar novo recorde (210 milhões de toneladas), segundo a última estimativa da Conab, deverá cair 10%, não passando dos 190 milhões, sendo as maiores quedas em feijão (22%), milho (17%) e soja (7%).
A cultura do café, no sul de Minas Gerais, sofreu geadas nos últimos meses, de menor impacto na colheita em fase final, mas capaz de prejudicar as duas próximas safras.
Em conversa com agricultores do sudoeste paulista, revelo que em 2015 a indústria de agrotóxicos, “mas pode-me-chamar-de-produtos-para-defesa-vegetal”, vendeu no Brasil US$ 9,6 bilhões, entre herbicidas, fungicidas e inseticidas. Segundo seu sindicato, queda de 21,5% em relação a 2014. Justificam o fato pelo câmbio, contrabando e atrasos nos recursos do crédito rural.
Acreditem somente no primeiro fator. Os demais foram mínimos. Tomando-se os períodos do ano mais expressivos na compra de agroquímicos, em 2015 o dólar registrou uma apreciação de 45% sobre o real em relação a 2014. O dobro da queda ocorrida no faturamento da indústria. Vale dizer, em reais, a moeda que sai do bolso dos agricultores, a indústria faturou 28 bilhões em 2014 e 34 bilhões no ano passado. Cresceu.
Continua-se, pois, aplicando monstruosidades de agrotóxicos nas lavouras brasileiras, o que perdurará enquanto predominarem o brutal poder de divulgação da indústria e os temores e comodismo de nossos agricultores.
O mercado mundial de pesticidas é estimado em US$ 45 bilhões. Mesmo com a queda, o Brasil ainda representa fatia de mais de 20%. Perto de um bilhão de litros é usado em nossas lavouras, 1/3 deles para a soja.
Tenho insistido que não precisaria ser assim, conceito que levo em todas andanças. Mais uma vez: é possível manter e mesmo fazer crescer a produção, diminuindo a dependência de agrotóxicos através de técnicas agrícolas milenares.
Nem toco aqui nos comprovados malefícios aos ecossistemas e saúde humana, sobretudo em países emergentes e pobres, onde vige sangrento vale-tudo. Deixo-os a julgamento em códigos criminais.
Refiro-me aos sensíveis bolsos plantadores, que poderiam ser poupados conhecessem a infinidade de tecnologias produzidas a partir de matérias orgânicas e manejos redutores do uso excessivo de agrotóxicos e fertilizantes químicos.
Mas empaca. Sim, razões e conceitos empacam nos hábitos e costumes dos agricultores, massificados pelo assédio do exército de agrônomos dos fabricantes, que os fazem temer perdas na lavoura.
Mais ou menos como o caboclo que depois de matar a cobra pisou tanto em sua cabeça, furou a sola do sapato, e absorveu o veneno.
O professor Jules Pretty, da Universidade de Essex, no Reino Unido, é uma boa referência para o assunto. Ele e equipe realizaram trabalho de pesquisa em 24 países da África e da Ásia comprovando manutenção dos níveis de produtividade com redução no uso de agrotóxicos, através de Manejo Integrado de Pragas e Doenças (IPM, na sigla em inglês), rotação de culturas, armadilhas biológicas.
Daí ter-me impressionado a importância que o pesquisador, em seus livros e artigos, dá à educação e ao efeito demonstração obtido no que ele chama de “Farmer Field Schools”, pulverização de campos experimentais para que agricultores possam comprovar, fora de suas lavouras, a efetividade desses produtos e técnicas poupadores.
Tivesse o Brasil governo legítimo voltado ao desenvolvimento social e iniciativa privada menos rentista, quantos assentamentos e núcleos de agricultura familiar poderiam se transformar em “Campos de Ensino de Agricultores”?
Nem pensar. Basta ver que o silábico governador de São Paulo propõe vender as poucas fazendas experimentais pertencentes a tradicionais instituições de pesquisas.
Fora todos! E fica proibido silabar e usar mesóclise.
https://www.cartacapital.com.br/economia/brasil-paraiso-dos-agrotoxicos

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Quando surgiu os "Agrotóxicos"?


Os agrotóxicos foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial e utilizados mais amplamente na Segunda Guerra Mundial como arma química. Com o fim da guerra, o produto desenvolvido passou a ser utilizado como "defensivo agrícola". 

O primeiro veneno, o composto orgânico DDT, foi sintetizado em 1874 por Othomar Zeidler, porém só em 1939 Paul Muller descobriu suas propriedades inseticidas. Pela descoberta e posterior aplicação do DDT no combate a insetos, Muller recebeu o prêmio Nobel de química em 1948. O DDT era então a grande arma para acabar com o inseto propagador da malária, até que descobriu-se que ele como todos os compostos organoclorados é cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo. 

No pós-guerra, os vencedores articularam uma expansão dos seus negócios a partir das indústrias que haviam se desenvolvido durante o conflito, e entre elas a indústria química. Na Europa havia fome. Foi então que surgiu a "revolução verde", que visava promover a agricultura, gerando comida para os famintos do mundo. 

A "revolução verde" chegou ao Brasil em meados da década de 60. Foi implantada através de imposição das indústrias de venenos e do governo brasileiro: o financiamento bancário para a compra de semente só saia se o agricultor comprasse também o adubo e o agrotóxico. 

Esta política levou a uma grande contaminação ambiental, sem que a fome fosse extinta. Hoje, 1/5 das crianças não ingerem a quantidade suficiente de calorias e proteínas que necessitam. E cerca de 2 bilhões de pessoas terceira parte de humanidade sofrem de anemia. A cada ano 30 milhões de pesssoas morrem de fome no mundo e 800 milhões sofrem de subalimentação crônica. 

Enquanto alguns países, principalmente da Europa, tentam reverter o duro quadro de degradação ambiental e contaminação dos alimentos, no Brasil a situação se agrava a cada ano. Em 1970, fábricas obsoletas foram transferidas para o Brasil, que está entre os 5 maiores consumidores de venenos na agricultura no mundo. 

Estima-se que no ano passado foram vendidos no país cerca de US$ 2 bilhões de agrotóxicos, aproximadamente 400 mil toneladas. 

A degradação do meio ambiente tem conseqüências a longo prazo e seus efeitos podem ser irreversíveis. Em escala planetárias, existem mais de 2 trilhões de toneladas de resíduos industriais sólidos e cerca de 350 milhões de toneladas de detritos gerados por ano. 

A utilização de agrotóxicos está comprometendo toda a humanidade e a vida na Terra. Os trabalhadores que manuseiam os venenos trabalham sem nenhuma proteção, como botas, macacões, máscaras, capacetes, luvas e outros equipamentos. Não existe orientação e falta conhecimento do que fazer com resíduos e embalagens. O governo brasileiro nunca fez valer a lei de agrotóxicos que, entre outros aspectos, proíbem a comercialização de produtos que sejam cancerígenos, mutagênicos e teratogênicos. 

Atualmente, o controle dos agrotóxicos deve ser feito pelo Ministério da Saúde e a questão ambiental para o Ibama. O governo quer passar tudo para o Ministério da Agricultura. 

Os agrotóxicos podem ser divididos em inseticidas e herbicidas. Os inseticidas formam 3 grandes grupos, os organoclorados, os organofosforados e carbamatos e as piretrinas. Os herbicidas têm como grupos mais importantes Paraquat, clorofenoxois e dinitrofenóis. 

Os organoclorados são os que mais persistem no meio ambiente, chegando a permanecer por até 30 anos. São absorvidos por via oral, respiratória e dérmica, e atingem o sistema nervoso central e periférico. Provocando câncer e por isso foram banidos de vários países. 

Os organofosforados e carbamatos são inseticidas mais utilizados atualmente a também são absorvidos pelas vias oral, respiratória e dérmica. Seus efeitos são alteração do funcionamento dos músculos cérebro e glândulas. 

As piretrinas são inseticidas naturais ou artificiais. São instáveis à luz e por isso não se prestam à agricultura. São usados em ambientes domésticos na forma de spray, espirais ou em tabletes que se dissolvem ao aquecimento. São substâncias alergizantes e desencadeiam crises de asma e bronquites em crianças. 

O herbicida Paraquat oferece grande risco. É um herbicida que mata todos os tipos de plantas. A substância determina lesões de Rim e se concentra nos Pulmões, causando fibrose irreversível. 

Os principais clorofenóis são o 2.4-D e o 2.4.5-T, que são cancerígenos. O agente laranja, usado na Guerra do Vietnã, é uma mistura do 2.4-D e do 2.4.5-T. 

Além dos dados acima, alguns pontos merecem ser levantados. Atualmente, 6 a 8 empresas detêm o oligopólio da produção de agrotóxicos no mundo. Em 1981 a Alemanha vendeu 2 fábricas de venenos para o Iraque matar os curdos. O Tamarron matou 16 pessoas em 1 ano na Costa Rica. Milhares de jovens às vezes com menos de 18 anos, quimicamente são castrados pelo DDCT (Bromocloropropano), que foi parado de fabricar nos USA em 1970. 

Na U.E. uma pessoa só pode comprar fos

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Revolução Industrial e o Fim da escravidão: Uma conveniência?

I Revolução Industrial e o Fim da escravidão: Temas em choque.
Foram os escravos que produziram todas ou quase todas as riquezas da América.No início, os portugueses, escravizaram os índios, porém com o passar do tempo, foram substituídos pelos africanos.
Resultado de imagem para ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO PARA UM SISTEMA INDUSTRIALA escravidão do negro era mais rentável do que a do índio, por isso valia a pena o alto custo do investimento.A presença negra na América começou por volta de 1550. O escravo africano era considerado por muitos como simples mercadoria e a escravidão chegou a ser indispensável para o progresso e prosperidade do país. Quando chegavam aqui (nos navios negreiros), eram exibidos para que os compradores pudessem analisá-los. Evitavam comprar escravos da mesma família ou da mesma tribo (pois não queriam rebeliões).
Os escravos viviam em senzalas, onde ficavam presos quando não estavam trabalhando, e eram responsáveis por todo trabalho braçal realizado nas fazendas. Trabalhavam de sol a sol e não tinham quase tempo para descansar.A vida útil do escravo adulto não passava de 10 anos (por causa da dureza dos trabalhos e precariedade da alimentação) e seus filhos eram seus substitutos.
Em 1821, a Assembléia Geral aprovou uma lei pela qual os africanos que entrassem no país a partir daquela data seriam livres, mas isso ficou só no papel. A Inglaterra aboliu a escravatura em 1833 (embora tenha sido o maior país traficante de escravos até o final do século XVIII) e passou a ser uma grande defensora da abolição.
Resultado de imagem para ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO PARA UM SISTEMA INDUSTRIALApós a Revolução Industrial, a busca por mercados consumidores mais amplos começou a se intensificar. Era preciso buscar trabalhadores assalariados e como os escravos não recebiam por seus trabalhos e não podiam comprar, a Inglaterra começou a fazer pressão para o fim da escravidão. O Brasil era, naquela época, o maior comprador de escravos, logo esta pressão caiu sobre o nosso país. O trabalho livre e assalariado ganhou espaço após a abolição da escravidão no Brasil em 1888 e com a vinda dos imigrantes europeus para o País. Mas as condições impostas eram ruins, gerando no País as primeiras discussões sobre leis trabalhistas. O atraso da sociedade brasileira em relação a esses direitos impulsionou a organização dos trabalhadores, formando o que viriam a ser os primeiros sindicatos brasileiros.
Resultado de imagem para ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO PARA UM SISTEMA INDUSTRIALA Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se para o mundo a partir do século XIX, alterando profundamente as relações sociais e econômicas no meio urbano e as condições de vida dos trabalhadores. A substituição da manufatura pela maquinofatura provocou um intenso deslocamento rural para a cidade, gerando enormes concentrações populacionais, excesso de mão-de-obra e desemprego.Além disso, as condições de trabalho naquele período eram muito precárias. As primeiras máquinas utilizadas na produção fabril eram experimentais e, em razão disso, os acidentes de trabalho eram comuns. Os operários, desprovidos de equipamento de segurança, sofriam com constantes explosões e mutilações e não recebiam nenhum suporte de assistência médica, nem seguridade social.
Resultado de imagem para ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO PARA UM SISTEMA INDUSTRIALEnfim, a Inglaterra tinha interesse para o fim da escravidão não só no Brasil, mais no mundo todo, por um motivo único e simples, a revolução industrial. 
a Inglaterra era a única potência industrial do mundo, ela tinha o monopólio das industrias e queria vender os seu produtos para o resto do mundo, no Brasil a Inglaterra queria que os escravos tornassem  trabalhadores assalariados para assim comprar seus produtos, como os escravos não ganhavam salários, ai era um mal negócio a escravidão. Por isso, que ela apoiava o fim.

Referências:

domingo, 30 de abril de 2017

Videogames violentos têm efeitos negativos em crianças

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Pesquisadora adverte sobre perigo de banalização da violência e do sexismo

Dara Greenwood
Se seus filhos são como 99% dos meninos ou 94% das meninas,
que jogam videogames, e se são como 50% dos meninos e 14% das meninas,
que preferem jogos "maduros" (leia-se: violentos) como o Grand Theft Auto (GTA)
 – distopia urbana de tiroteios, perseguições de carro, bandidos e prostitutas,
onde o sangue espirra sobre a câmera – você deveria se preocupar se tal jogo
 irá deformar a mente de seu filho.

Cheryl Olson, especialista em Harvard de saúde pública,
pesquisou as motivações das crianças para jogar videogames.
E descobriu seus motivos: para se divertir, competir uns
 com os outros e ser desafiado. Olson então mostrou os benefícios psicológicos
que o jogo pode ter, descrevendo como os videogames facilitam a autoexpressão, dramatização,
 interações sociais positivas e liderança. Soa mais utópico que distópico, certo?

Segundo as conclusões de Olson, 28% dos meninos e 5% das meninas gostam de "pistolas e outras armas”.
Cerca de 25% dos meninos e 11% das meninas também concordam que os videogames ajudam a
"conseguir botar a raiva para fora". "O jogo Grand Theft Auto, o mais popular, aparentemente,
não mostra nenhuma violência contra crianças ou animais, mas dá enorme liberdade para a desordem",
 escreve Olson. Ela vê, porém, uma função supostamente educativa do jogo violento, “É chocante,
mas o GTA afia as habilidades de resolução de problemas. Um menino aprendeu uma maneira
rápida de encontrar passageiros para seu táxi: ele atropelava os pedestres e esperava que se
levantassem e subissem em seu carro”.

Também é preocupante a maneira como os homens administram as “relações” com as mulheres:
o jogo mostra, por exemplo, como se deve negociar com uma prostituta. Mesmo uma breve exposição
 a essas imagens aumentaria as tentativas de assédio sexual pelos homens, segundo um estudo de 2008
conduzido pela psicóloga Karen Dill, da Fielding Graduate University.

Resultado de imagem para O perigo dos video games
Embora observe que os jovens podem se beneficiar de jogos de terror e sobrevivência, Olson ressalva que
a exposição a jogos violentos pode dessensibilizar as pessoas e banalizar a violência. Em 2006, Bruce Bartholow,
 psicólogo da University of Missouri, e colegas relataram que jogadores desse tipo de jogos, expostos a imagens violentas,
apresentam menor ativação de uma onda específica do cérebro que os jogadores de jogos “comuns”, indicando que
 eles se sentem menos aversão à violência.

Imagens violentas podem nos afetar de inúmeras maneiras sutis, aumentando a hostilidade e a indiferença com
 aqueles que nos rodeiam. Por isso, a multibilionária indústria de jogos deveria responder à pressão social e criar jogos
que não sejam sexistas, racistas ou violentos, e proporcionem benefícios para o desenvolvimento das crianças.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/videogames_violentos_tem_efeitos_negativos_em_criancas.html

Estudantes criam equipamentos de fisioterapia com materiais recicláveis

Resultado de imagem para eQUIPAMENTOS DE FISIOTERAPIA RECICLADOS

Peças são utilizadas na Clínica de Fisioterapia da Univali, em Itajaí.
Segundo professora, resultado "surpreendeu pela funcionalidade".

Retalhos de cano e tecido, tampinhas de garrafas, espuma, isopor e elástico, entre tantos outros materias que são dispensados, ganharam nova utilidade nas mãos dos acadêmicos do 4º período do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Os estudantes criam os equipamentos, que serão expostos durante a 30º Semana Científica do curso.
Exercitador de mãos desenvolvido com pregos recilados (Foto: Amanda Dames/Divulgação)De acordo com a professora Vera Ligia Bento Galli, que propôs a atividade, o resultado surpreendeu pela funcionalidade e criatividade dos equipamentos. "Eles demonstraram a mesma aplicação dos mecanismos que são vendidos no mercado. Inclusive, estão sendo utilizados com pacientes na Clinica de Fisioterapia da universidade", destacou.
Os acadêmicos reproduziram talas, exercitador de dedos, estimuladores sensoriais de pés e kit lúdico estimulador. As peças, projetadas e desenvolvida na disciplina de Recursos Cinéticos em Fisioterapia, serão expostas durante a 30º Semana Científica do curso, entre os dias 11 e 14 de novembro , no bloco F2, da Univali Campus Itajaí.

sábado, 29 de abril de 2017

Greenpeace comemora 25 anos no Brasil e abre navio a visitação popular


Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Greenpeace comemora 25 anos no Brasil e abre o navio Rainbow Warrior à visitação popular


O Greenpeace está completando 25 anos de atuação no Brasil. Para comemorar, a organização não governamental (ONG) oferece ao público a oportunidade de conhecer, de graça, o Rainbow Warrior, navio usado em campanhas em todo o mundo, em defesa de causas variadas.
O navio, que chegou hoje (28) ao Porto do Rio de Janeiro, é a terceira geração do primeiro barco oficial, mais conhecido como Greenpeace. Diferentemente das duas primeiras versões, que eram barcos pesqueiros adaptados, este foi o primeiro com design personalizado pelos mais altos padrões ambientais.
A partir do sábado (29), o navio do Greenpeace estará aberto à visitação pública no Pìer Mauá, entre as 10h e as 16h. Serão dois blocos de visitação, nos dias 29, 30 e 1º de maio e, depois de uma parada para manutenção interna, volta entre os dias 4 e 6 de maio.
O Rainbow Warrior quer chamar a atenção da sociedade para a campanha lançada recentemente pelo Greenpeace para proteger os recifes de coral da Amazônia. “O  ecossistema está ameaçado pela exploração de petróleo no mar, no Amapá e no Pará”, disse o diretor de Mobilização da ONG, Renato Guimarães, à Agência Brasil.
Segundo Guimarães, daqui em diante, se houver necessidade de uma ação direta ou de mais pesquisas científicas, o Greenpeace trará outros navios, cujo objetivo é dar suporte a esse trabalho. O Rainbow Warrior pode alocar até 32 pessoas.
Financiamento
A primeira versão do barco foi afundada em 1985 por bombas colocadas pelo serviço secreto francês na Nova Zelândia. Guimarães informou que, com o dinheiro da indenização e doações de pessoas físicas e instituições, a ONG comprou o segundo navio do mesmo nome, que ficou em operação por 22 anos, até ser doado para a Turquia. “Hoje em dia, ele é um navio-hospital”, destacou o diretor da ONG.
Uma campanha de financiamento coletivo mundial foi feita para adquirir o terceiro navio. “Mas este, construímos do zero. Foi inteirinho desenvolvido para ser um navio de campanha, mais sustentável do ponto de vista ambiental, e ter os melhores recursos possíveis para podermos desenvolver as campanhas e denúncias que temos de fazer da forma mais profissional e com menor impacto possível para o meio ambiente”, disse Guimarães.
Lançado à água em julho de 2011, e batizado em outubro do mesmo ano, em Bremen, Alemanha, durante a celebração dos 40 anos do Greenpeace no mundo, o Rainbow Warrior 3 fez sua primeira viagem internacional para o Brasil, em 2012, por ocasião da Rio+20, comemorando os 20 anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Rio 92.
Cinco anos depois, o navio está voltando para o Brasil e aportando no Rio de Janeiro, depois de passar por Chile e Argentina. “Esta é a terceira parada na América do Sul”, disse Guimarães. Daqui, o navio segue viagem para desenvolver atividades na região do Mediterrâneo.
A expectativa do Greenpeace é receber 2 mil pessoas por dia no navio.
Sustentabilidade
O Rainbow Warrior usa energia eólica em lugar de combustíveis fósseis, com a opção de alterar para um motor de potência de propulsão a diesel-elétrica quando em condições climáticas adversas. A forma do casco foi projetada para maximizar a eficiência energética.
O Rainbow Warrior 3 é um veleiro dotado de equipamentos de segurança e ferramentas para ações de campanhas, que incluem quatro embarcações infláveis, heliponto e uma plataforma de comunicações com tecnologia de ponta.
O Greenpeace foi fundado em 1971, a partir de uma ação que levou um navio pesqueiro alugado ao local onde norte-americanos fariam um teste nuclear, disse Renato Guimarães. A ONG tem atualmente três navios: Rainbow Warrior, Esperanza e Arctic Sunrise. “Os navios são usados no mundo todo, seja para mobilizar a opinião pública, seja para denunciar crimes ambientais ou para servir diretamente em algo que esteja acontecendo, algum malfeito para o meio ambiente.”
O texto foi alterado às 16h47 para correção de informação no último parágrafo: o Greenpeace foi fundado em 1971, e não em 1951
Edição: Maria Claudia

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Territórios Quilombolas e Conflitos

Resultado de imagem para conflito pelo uso das terras quilombolasO quilombo como direito constitucional de 1988.
 Dentre os direitos emanados da Constituição de 1988, o Artigo 68 do ADCT prevê o reconhecimento legal dos chamados “remanescentes das comunidades dos quilombos”. Embora este termo tenha já de início sido contestado, percebeu-se em longos anos de debate, que o sujeito do direito referido pelo dispositivo constitucional não poderia ser objetificado através de um rótulo, selo ou carimbo.

A identidade social não é um estado fixo, imutável, ou algo que pode ser imputado desde fora e de modo unilateral, mas, acontece desde uma dinâmica relacional que envolve todo o conjunto de forças em movimento na sociedade. 
O respeito ao princípio de autodeterminação dos povos, o qual se inclui a autoidentificação está descrito na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho ao qual o Brasil é um dos signatários. 

Resultado de imagem para conflito pelo uso das terras quilombolasO conceito da identidade social a que me refiro, dá espaço para o reconhecimento das instâncias organizativas dos grupos que se autoreconhecem a partir de noções de pertenças construídas e legitimadas no interior dos próprios grupos embora decorrentes de dinâmicas e forças sociais em movimento. 

O direito intitulado “quilombola” emerge no cenário de redemocratização do país como um dos vetores representativos de grupos até então invisíveis no cenário político nacional. Emerge como reivindicação de grupos até então com reduzido grau de mobilização, mas esta era a situação de todos os demais, após duas décadas de regime militar. O que não quer dizer falsificados, ou ancorados em premissas infundadas. Se assim fosse estaríamos desconsiderando todos os fundamentos que instituem o social, e os próprios Estados-Nação não teriam qualquer base de sustentação como organizações humanas criadas com autênticos propósitos políticos e sociais. 

Durante estas duas décadas desde sua aprovação, o Artigo 68 foi objeto de discussão parlamentar, jurídica, científica e popular. Os movimentos sociais negros, eminentemente urbanos, interagiram com os movimentos dos negros por regulamentação fundiária, formando um bloco de afirmação política voltado para o reconhecimento do direito territorial dos descendentes de escravos africanos. Se no momento da aprovação da Lei Constitucional o assunto tinha audiência restrita, nos últimos vinte anos esse quadro mudou e fatos novos o transformaram e o consolidaram no cenário político brasileiro, evidenciando uma tomada de consciência inédita dos negros sobre seus direitos territoriais. 21 
Resultado de imagem para conflito pelo uso das terras quilombolasO Projeto de Regulamentação do Artigo 68 do ADCT, depois de ter sido vetado pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em 13 de maio de 2002 voltou à pauta da Câmara e do Senado, pela pressão e forte mobilização dos movimentos sociais. Legislações estaduais de São Paulo, Pará, Maranhão e Rio Grande do Sul favoráveis ao direito territorial quilombola, já aprovadas e em vigor arrastaram a legislação federal para uma definição. 
O Artigo 68, se comparado à primeira lei de terras mencionada na primeira parte deste trabalho, também poderia ser enquadrada na mesma linha de raciocínio, gerando perplexidades quanto à suposta universalidade da lei, ou mesmo quanto à aplicação do fundamento universal do direito à propriedade. Princípios opostos regem as duas leis, a primeira os menciona para excluir da ordem jurídica enquanto a segunda tem a intenção explícita de inclusão. Evidentemente que aqui, como no mesmo caso das vagas no ensino público, há restrições que vem principalmente da parte que foi beneficiada pelo precário universalismo. Seguindo à risca os argumentos atualmente usados para questionar o decreto que regulamenta o Artigo 68, 
O grupo jurídico constituído pela Casa Civil da Presidência da República estudou detalhadamente o assunto, ouviu diversos setores da sociedade civil, representantes de ministérios, especialistas em direito agrário, pesquisadores, associações quilombolas, representantes de ministérios, procuradorias, líderes dos movimentos negros entre outros e o resultado foi o Decreto 4887, assinado pelo Presidente da República em 20 de novembro de 2003. Segundo este Decreto, a aplicação do Artigo 68 do ADCT fica a cargo do INCRA 

– Instituto de Colonização e Reforma Agrária, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Além disto, o Governo Federal delegou à SEPPIR (Secretaria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial) órgão ligado à Presidência da República, a coordenação dos programas de desenvolvimento voltados para as áreas em processo de regularização fundiária. A maior parte das lideranças dos agrupamentos negros tomaram conhecimento do direito constitucional no final anos 80, quando aprofundaram um conjunto de proposições assentadas em suas próprias experiências e pontos comuns apresentados nas diversas reuniões que se seguiram em todo o pais. 

Essas proposições ancoraram-se, sobretudo, nos relatos compartilhados sobre o teor dos conflitos territoriais existentes no país há mais de um século. Tive oportunidade de presenciar alguns desses encontros e ouvir depoimentos de líderes com mais de oitenta anos, de ouvir as narrativas sobre as lutas de seus antepassados e as inúmeras tentativas feitas para legalizar as terras. Um dos artifícios mais utilizados para a legitimação da cultura cartorial e que ludibria os direitos desses baseia-se na produção de dossiês, títulos e mapas territoriais. Foi o que aconteceu na Comunidade de Casca, no Rio Grande do Sul em que as terras foram dispostas desde divisões sesmariais realizadas pelo próprio legatário em 1824 (Leite, 2004). 

Os grupos negros que lá chegaram ao fim do século XVIII nunca se preocuparam em produzir mapas. Quando receberam as terras através do testamento de 1824, os limites territoriais praticados correspondiam aos memoriais de uso, as referências ambientais, o manejo do ecossistema, das terras de uso e usufruto desde seus antepassados. Os mapas e a cartografia apresentada quase meio século depois se sustentava 22 precisamente no uso do aparato cartorial oficial, utilizado comumente para formalizar, registrar, oficializar e legitimar terras e neste caso, também o seu esbulho. Procurar pelos documentos, neste caso, é distanciar-se do direito dos herdeiros - direito que só pode ser retirado de dentro da linguagem do grupo, pois ele não está registrado em nenhum papel. O registro oral não é suficiente para se chegar ao senso de direito requerido por esses sujeitos, que, aliás, somente passam a sujeitos se ouvidos. Durante os últimos 20 anos, muitos estudos acadêmicos foram produzidos com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre esses conflitos, dentre eles os do NUER/UFSC5. Estas pesquisas integram uma já significativa produção acadêmica que resultam, inclusive, de dissertações de mestrado, teses de doutorado, relatórios e laudos periciais6. Embora demonstrem exaustivamente que o procedimento de expropriação das terras dos grupos negros se iniciou ainda no século XIX, antes da Abolição da escravatura, há posições explícitas na atualidade, construídas mediante o desconhecimento desses estudos, que contestam estas evidencias. Afirmam, com base em idéias pouco fundamentadas, que os conflitos territoriais envolvendo os quilombos, são fatos recentes, nascidos tão somente dos dispositivos constitucionais de 1987.

A invisibilidade dos grupos rurais negros no Brasil é a expressão máxima da ordem jurídica hegemônica e também expõe uma forma de violência simbólica. Sua característica principal é a criminalização daqueles que lutam para permanecer em suas terras. Como bem demonstrou Foucault (1999), a violência não é uma invariante ou um objeto natural, mas uma espécie de significante sempre aberto para receber novos significados. Daí por que, para falar em violência é preciso, antes de tudo, contextualizar, produzir referências, descrever percursos e experiências que foram guardadas nas memórias orais dos grupos, expor fatos que não se encontram nos documentos escritos, no mundo dos papéis, em cartórios ou em bibliotecas. 

A modalidade de violação de direitos humanos neste caso está diretamente relacionada à sua própria invisibilidade, está ancorada em tecnologias de controle e manipulação circunscrita ao mundo letrado. Ela opera através do uso abusivo da máquina estatal, leis, bens públicos, força repressiva e expropriação dos recursos que seriam de toda a coletividade. Tecnologia há mais de três séculos solidamente instalada e tendo como sua principal base de sustentação o controle do acesso à justiça. A primeira Lei de Terras de 1850, redigida no evidente contexto de esgarçamento e saturação do sistema escravista, contribuiu substancialmente para tornar invisíveis os africanos e seus descendentes no novo processo de ordenamento jurídico-territorial do país. Ao negar-lhes a condição de brasileiros, segregando-os através da categoria “libertos” esta lei inaugura um dos mais hábeis e sutis mecanismos de expropriação territorial4. A sua marca racial é incontestável, seu poder de favorecimento, idem. Porém o processo de racialização introduzido é disfarçado, sutil, e passa a invisibilizar as diversas formas de favorecimento, legitimando-as desde a concepção de direito universal. 
 A Lei de 1850 atribuiu aos chamados “libertos”, uma distinção que os deixou durante mais de século de fora da categoria de “brasileiros” e da de “estrangeiros”. É uma lei que inventa sujeitos, porém, com propósitos inversos, ou seja, para inserir barreiras que os impediram de regularizar suas terras nas mesmas condições que os demais. 

Poderíamos constatar que ambas foram, de fato, “inventadas”, só que a primeira lei deixou de fora dos direitos supostamente universais uma parte não pouco significativa dos humanos. Durante os últimos vinte anos aconteceram centenas de encontros em todo o Brasil, de grupos negros hoje organizados em associações locais, estaduais e nacionais. 

As práticas coletivas de uso e usufruto das terras foi alvo de intenso debate nestas diversas instâncias organizativas, que amadureceu desde mobilizações dos próprios grupos negros, em sua maioria associados à CONAQ – Coordenação Nacional das Associações Quilombolas. A CONAQ lidera uma rede de organizações que procuram consolidar sua existência através do diálogo com as instituições, forçando estas a reconhecê-los. Operando a partir de novas estratégias, dentre elas o uso da linguagem jurídica como forma de se legitimar, as linhas de ação do movimento quilombola têm buscado sua legitimidade através das novas adesões, ampliando sempre as estatísticas sobre sua abrangência.
Muitos líderes comunitários, sem acesso à informação tomaram conhecimento de seus direitos muitos anos após a aprovação da lei. Mesmo assim, o surpreendente crescimento do movimento é também a raiz das atuais contestações. O número das organizações que emergiram desse processo e principalmente, o volume das terras anunciadas, têm extrapolado todas as expectativas, e é principalmente daí que surgem as dúvidas sobre a legitimidade de tal movimento, das demandas feitas, da sua capacidade de propiciar as mediações necessárias e até da própria possibilidade do Estado de absorvê-las8. Isto resulta também em frustrações e descrenças dos movimentos, que suspeitam da eficácia das instituições e da lei. Ao mesmo tempo em que as reivindicações crescem, há também o risco eminente de fragmentação do próprio movimento, pela heterogeneidade das situações e pelas idiossincrasias reveladas em seu interior e que são, em parte, próprias do processo político em que se inserem esses movimentos sociais

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Você gosta de pássaros? Então plante árvores, e convide-os para ceiar com você, assista de longe, e respire o ar puro e ouça o canto dos nossos pássaros...

Matéria revista VISÃO SOCIAL 2008

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Há muitos anos atuando efetivamente na mesma direção...sustentabilidade....

NAVE: BANDEIRA DA CRUZADA DA ECOLOGIA...

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A luta é grande...

Reciclar é simples assim...

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NÓS RECICLAMOS, E VOCÊ?

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Selo da Oficina de Reaproveitamento

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Gestão: Samantha Lêdo

Auditorias

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Qualidade é: Executar corretamente mesmo que, não seja observado...

A Educação é apenas o começo de um ciclo produtivo limpo E SUSTENTA´VEL.

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Educação para a cidadania do descarte adequado!

RAIZ DO PROBLEMA...

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A FALTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL...

RESUMO DA ATA DO ATO PÚBLICO DO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 2012

ATA do ato público: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 05 DE JUNHO DE 2012

COLABORADORES:

GT RIO, CÚPULA DOS POVOS, INSTITUTO MAIS DEMOCRACIA, SINDPETRO R.J, SEPE R.J, MTD, MAB, CAMPANHA CONTRA OS AGROTÓXICOS, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MST, MST-R.J, COMITÊ POPULAR DA COPA E OLIMPÍADAS, GRUPO AMBIENTALISTA DA BAHIA, SINDICATO NACIONAL DOS AEROVIÁRIOS, REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL, PACS, REDE JUBILEU SUL BRASIL, FÓRUM DE SAÚDE DO RIO, FRENTE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, VIA CAMPESINA, APEDEMA-REGIONAL BAIXADA, RIO MENOS 20, MNLM, AMP VILA AUTÓDROMO, CONSULTA POPULAR, ABEEF, DACM/ UNIRIO, REDE DE GRUPOS DE AGROECOLOGIA DO BRASIL, REGA, PLANETA ECO, SAMANTHA LÊDO E FAFERJ.

Gilvenick: discussão que a ONU em diversas convenções, citando a de Estocolmo, e nada de concreto, ele declara que, o cumpra-se não está sendo cumprido na legislação ambiental e no que diz respeito a participatividade social no fórum.

Sergio Ricardo: Um dos principais objetivos é, dar voz e fortalecer as populações e trabalhadores impactados com a má gestão empresarial acobertada por autoridades competentes, lagoa de marapendí,...ele fala sobre o processo de despejo nas lagoas, SOBRE AS EMPREITEIRAS, ELE FALA TAMBÉM SOBRE AS AMEAÇAS AO Mangue De Pedra, pois só existem 3 no Planeta, e que há um a história sobre a áfrica que abrange aspectos geológicos, antropológicos e arqueológicos para a localidade, precisa se pensar no modelo de ocupação dos solos, Sergio declara sobre os documentos enviados ao ministério público hoje e sempre, ele fala das irregularidades nos licenciamentos ambientais,”fast food”.

Marcelo Freixo: Precisamos de estratégias consistentes e que uma delas importante neste dia de hoje é, de luta e alerta, sobre a ação direta que está sendo encaminhada para o supremo tribunal federal para a cassação de algumas licenças concedidas de forma irregular, contra a TKCSA, contra empresas que não se preocupam com a dignidade humana, e a luta vem a tender os recursos que afetam desde o pescador artesanal até a dona de casa, ele fala do parlamento europeu, sobre os investimentos sociais, sobre isenções fiscais mascaradas de deferimento, uma vez que uma lhes dá o direito de usar o dinheiro público para obras e interesses privados...e que no final sempre os maiores prejudicados são, as populações de risco social gerando um looping social descendente.

Hertz: Hoje nós temos um modelo de desenvolvimento que, privilegia as grandes empresas, as licenças estão sendo realizadas sem os devidos EIAs/RIMAs E SUA CONFORMIZAÇÃO Á LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CONFORME: 6.938 – SLAM – 9605 – 9795 e outras...temos que nos unir para exigir mais critérios nos licenciamentos, nós é que temos que tomar conta do Planeta, ele declara que continuaremos discutindo durante todo o movimento.

Vânir Correa: Morador da Leopoldina pergunta o que nós moradores ganharemos com as obras da transcarioca, que tem um traçado que vai da barra da tijuca até a Penha?

Carlos Tautz: Declara que o BNDS, um banco para o desenvolvimento econômico do povo brasileiro, não tem critérios definidos de forma técnica e socioambiental para a liberação de recursos, apesar de declarar o contrário, é um banco que está trabalhando para emprestar aos ricos e multiplicar suas riquezas, que todas as grandes obras no Brasil contaram com recursos de BNDES, e que sempre maqueada em dispositivos legais, burlando a legalidade e que se reparar-mos, são sempre os mesmos conglomerados, mesmos donos, sempre pegando o mesmo dinheiro (DO POVO). Ele convoca a todos a participar da cúpula dos povos, pois na, RIO + 20 NÃO TEREMOS VOZ E NEM DIREITOS, JÁ ESTÁ TUDO FECHADO, MARCADO ECARIMBADO. A CÚPULA DOS PVOS TRATA-SE DO ÚNICO ESPAÇO REAL EM QUE A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA OU NÃO PODERÁ SE MANIFESTAR, CONTRIBUIR, COLABORAR, APOIAR, CRIAR E IMPLEMENTAR IDÉIAS,,,

CARLOS DO IBAMA DECLARA QUE AS ATIVIDADES ESTARÃO SUSPENSAS ATÉ O DIA 23, UMA POSIÇÃO TOMADA POR ELE E OUTROS COMPANHEIROS DO SETOR, QUE NÃO COMPACTUAM COM O DESCASO E INCOMPETÊNCIA DO ORGÃO EM QUE ATUA.

FUNCIONÁRIO DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA FIOCRUZ DECLARAM-SE SLIDÁRIOS E ATIVISTAS NO MOVIMENTO.

GRUPO HOMENS DO MAR DECLARA O DESCASO GERAL COM A BAÍA DE GUANABARA UM CARTÃO POSTAL E PARAÍSO ECOLÓGICO DO RIO DE JANEIRO.

RENATO 5(NÚCLEO DE LUTAS URBANAS): AMLUTA PELA JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL É FUNDAMENTAL NESTE MOMENTO, O PLANETA ESTÁ REPLETO DE INJUSTIÇAS AMBIENTAIS, VIVEMOS NUMA CIDADE NÃO PODE DISSEMINAR A SEGREGAÇÃO. ELE FALA QUE A INJUSTIÇA É VALIDADA DESDE A, DIVISÃO ESPACIAL DO SOLO, OS ESPAÇOS SOCIAIS E QUE SOMOS UMA CIDADE QUE NÃO PODE COMPACTUAR COM OS DISCURSOS HIPÓCRITAS DA RIO + 20.

ALEXANDRE PESSOA (SINDICATO DOS TRABALHADORES DA FIOCRUZ): EM FRENTE AO INSTITUTO DO AMBIENTE, COM A MISSÃO DE GARANTIR ATRAVÉS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL A JUSTIÇA, O QUE NÃO ACONTECE COM ESTE ÓRGÃO. ELE APRESENTA NO AMBIENTE ACADÊMICO AS FFALSAS SOLUÇÕES DE ECONOMIA VERDE, SÃO INÚMEROS OS, DESCASOS NA ÁREA DA SAÚDE DEVIDO A MÁ GESTÃO AMBIENTAL DE, NOSSA CIDADE, DE NOSSO BRASIL DESDE, BELO MONTE AOS AGROTÓXICOS, DESTA FORMA NÃO HAVERÁ HOSPITAIS QUE POSSAM ATENDER SE A POLUIÇÃO E A FALTA DE COMPROMETIMENTO CONTINUAREM DESTA FORMA QUE ESTÁ. O POVO NÃO QUER PAGAR UMA CONTA NA QUAL NÃO NOS CONSULTAM PARA FAZÊ-LA. HOJE, MESMO COM TANTOS DESCASOS DE GOVERNOS PASSADOS COM A QUESTÃO AM IENTAL, UNICA FOI TÃO FÁCIL CONSEGUIR UM LICENCIAMENTO AM BIENTAL. ACORDA BRASIL!!!

HELENA DE BÚZIOS CLAMA PELA PRESERVAÇÃO DO MANGUE DE PEDRA E O REFERIDO PROJETO LOCAL.

PAULO NASCIMENTO: DECLARA QUE É CONTRA QUALQUER GOVERNO DO SERGIO CABRAL, POIS HOJE OS MILITARES SÃO ESCURRAÇADOS DENTRO DOS QUARTÉIS, E QUE PASSAMOS POR UMA DITADURA LIVRE, DISFARÇADA, ELE DECLARA TAMBÉM QUE O ESTADO NÃO LHES FORNECE UNIFORME, OU SEJA, ELES UTILIZAM O MESMO UNIFORME MESMO NA TROCA DE TURMA, OU SEJA, 24/24 E A FILA ANDA,,,,SÃO VÍTIMAS DE DIVERSAS DOENÇAS DE PELE, COMPROVADAMENTE, E QUE OS QUE SE MANIFESTAM SÃO EXCLUÍDOS.Peço desculpas aos companheiros por alguma falha de interpretação e ou nomenclaturas, ficarei grata com as correções e críticas.

Cartão Postal Ecológico - Ilha Grande

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Click Talentos Ambientais

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Rogèrio Peccioli - Macaé/R.J-Brasil

ONG Beija Flor

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Amor, às crianças, à natureza, à vida!!

CONHEÇA MAIS AS LEIS E NORMAS AMBIENTAIS

LEIS:
6938 de 31/08/81 - Política Nacional do Meio Ambiente
7804 de 18/07/89 - Lei alteração da lei 6938
10.165 de 27/12/00 - Lei dispõe sobre a taxa de fiscalização ambiental.
7679 de 23/11/88 - Pesca predatória
9605 de 12/02/98 - Crimes Ambientais
Art. 29 - CONTRA A CAÇA A ANIMAIS
4191 de 30/09/2003 - Política Estadual de resíduos Sólidos
4074 de 04/01/2002 - Regulamenta a produção de Embalagens, rotulagem.
3239 de 02/08/99 - Política Estadual de Recursos Hídricos.
11.445 de 05/01/07 - Lei de Saneamento Básico
9433 de 08/01/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos
9985 de 18/07/2000 - Unidades de Conservação
1898 DE 26/11/91 - Lei de Auditoria Ambiental Anual
5438 de 17/04/09 -Institui o Cadastro Técnico Estadual
9795 de 27/04/99 - Políca Nacional de Educação Ambiental
4771 de 15/09/65 - Manguezais
10.257/01 direto - Estatuto das Cidades
6.766 de 19/12/79 - Parcelamento do Solo Urbano
4132 de 10/09/62 - Desapropriação
7735 art. 2º - Determina a autarquia no IBAMA
___________________________________________ INEA
5101 DZ 0041 R 13 EIA/RIMA
DZ - 056 - R2 Diretriz para a realização de Auditorias Ambientais.
DZ 215 Grau de Classificação de carga orgânica

____________________________________________ 42.159/09 - Licenciamento Ambiental Simplificado - Classe 2 Tab. 01
__________________________________________ CONAMA
313/2002 - Resíduos Industriais
008/84 - Reservas Ecológicas
237 - Utilização dos Recursos Naturais
__________________________________________ SASMAQ 202005 - Reduzir os riscos de acidentes nas operações de transporte de distribuição de produtos químicos
9001 - Gestão da Qualidade
14001 - Gestão Meio Ambiente
10004 - gestão de Resíduos
_______________________________________
SLAM - (sistema de Licenciamento ambiental)
SLAP - (Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras)
PEGIRs - Plano Diretor de gestão Integrada de Resíduos Sólidos
__________________________________________

PENSE SUSTENTÁVEL...

REDUZA, REAPROVEITE, RECICLE!!!

Projeto O meu rio que se foi...

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Samantha ledo - Escola Engenho da Praia - Lagomar - Macaé...

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Educação e Coleta Seletiva

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ONG Beija Flor

Visita de Samantha Lêdo e Professor Feijó ao Galpão das Artes Urbanas/R.J

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Samantha Lêdo, Professor Feijó, Alfredo Borret e Ana Cristina Damasceno

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

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EMPRESAS

EDUCAÇÃO PARA A INCLUSÃO!!

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CATADORES CONHECEDORES TÉCNICOS DA MATÉRIA PRIMA.

CAMISETA RECICLE

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luminária produzida a partir da caixa de amortecedores para veículos.

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EMBALAGEM DE PAPELÃO - ARTES PLÁSTICAS PARA TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA

ATO PÚBLICO - CÚPULA DOS POVOS

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05 DE JUNHO DE 2012, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, VÉSPERAS DA RIO + 20 - MANIFESTAÇÃO CONTRA O FORMATO DO EVENTO EM NOSSO PAÍS,

Oficina de Arte em Reciclagem - Planeta Eco Arte

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Evento de Responsabilidade Socioambiental: Escola Engenho da Praia.

Reaproveitamento papelão, pet, vidros, madeira, e outros...

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REAPROVEITAMENTO E RECUPERAÇÃO...2º e 4º Rs

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Produtos Naturais e Ecológicos Ama Terra

Arte de reaproveitar...

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Reaproveitamento de papelão

Enquanto os "Legumes e Verduras" são, a "fonte da saúde, da beleza e da sonhada qualidade de vida!!"

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Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.

Não desista nunca!

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RECICLAGEM DE RETALHOS - Homenagem aos petroleiros da Bacia de Campos.

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Sentinela! Não pode relaxar ...Arte, Criação, Curadoria: Samantha Lêdo - Planeta Eco Arte

Vamos reciclar?

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I encontro Eco Social para a sustentabilidade

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Integrando todas as tribos - chorinho e um cardápio diversificado para todos os hábitos alimentares - integrar para conhecer -considerando que a mudança deve ser de livre arbítrio!

Confie e busque os seus ideais, estude!

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Só o conhecimento poderá te levar onde o seu sonho quer!

Faça parte do Clube Eco Social

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Grupo Comunique Sustentável

APlicativo Vamos Reciclar no Twiter:

Natureza!

a "Natureza" nos ensina a "Reciclar", a "Reciclagem" nos ensina a "Produzir", as duas coisas nos ensina a "Consumir"!
(Samantha Lêdo)
Bem vindo(a) ao meu blog e Saudações Ecológicas da
eco amiga Sam

CONTATO

+55(0)21-2753-8061

Japão declara crise Nuclear

A Inovação da Solidão: Excelente!

Salve os oceanos!

Vamos Reciclar?

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Programa de agroecologia: André Cajarana

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Boas iniciativas ja ocorrem no alto sertão sergipano.

Nossos parceiros!

Calcule a sua pegada ecológica

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Revista Samantha Lêdo

Aquífero Guarany

ASSINE A PETIÇÃO

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 O que o mau uso do plástico pode gerar


Embora quase todos os plásticos utilizados para as embalagens sejam mecanicamente recicláveis, é comum a banalização de seu uso e descarte inadequado. Esse descarte, gera enormes impactos ambientais, desde o acumulo  em locais indevidos nas cidades à contaminação de rios e mares.

       

SANEAMENTO JÁ

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Lixo Eletrônico na China!

A SERVIDÃO MODERNA : EDITADO

Pegada Ecológica

Mas tudo começa no individual. O que você comeu hoje? Tem feito muitas compras? Todas necessárias? Como andam suas viagens? Quando trocou seu celular pela última vez? Tudo faz parte da sua Pegada. Conheça-a com mais detalhes e engaje-se numa nova corrente, baseada em valores que permitam o desfrute do melhor que o planeta nos oferece com responsabilidade. Nós do Grup Comunique Sustentável juntamente com Samantha Lêdo apoiamos essa causa!

Calcule já a sua!

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Pegada Ecológica, eu apoio!

Taxa de crescimento da produção industrial do plástico.

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Morrendo por não saber...

I encontro Eco Social para a sustentabilidade

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Espaço Ambiental NAVE -

Evento a Praça é Nossa!

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Exposição Reciclos

Faça parte dessa Trupe...

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Trupe da Sustentabilidade

Parceiros na responsabilidade socioabiental

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Criando força para a a sustentabilidade!

Imagem captada em um passeio em São Pedro da Serra!!

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Friburgo/R.J

Macaé de Cima - A natureza literalmente em nossas mãos...

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NAVE - NÚCLEO AMBIENTAL DE VIVÊNCIA ECOLÓGICA: EM BREVE!!

ESTA É A HORA DE AGIR!!!

ESTA É A HORA DE AGIR!!!
A INVIABILIDADE É TOTAL, NÃO HÁ ARGUMENTOS PARA A ENERGIA NUCLEAR

Valores, quais são os seus?

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Apoie o Projeto Comunidade Sustentável

Patrocinio

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Financeiro

Atividades Outubro

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Trupe da Reciclagem

Para os líderes mundiais e os Ministros da Agricultura:

Pedimos-lhe para proibir imediatamente o uso de pesticidas neonicotinóides. O drástico declínio em colônias de abelhas é susceptível de pôr em perigo toda a nossa cadeia alimentar. Se você tomar medidas urgentes com cautela agora, poderia salvar as abelhas da extinção. Samantha Lêdo apoia a petição, e você?
 
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Trupe da Reciclagem

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Produção do PUFF

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MSOL< Planeta Eco Arte e UNIGRANRIO:Semana do meio Ambiente

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Goiaba brotando internamente...

Goiaba brotando internamente...
centenas de mudas numa embalagem orgânica....

Parcerias Integradas para a gestão dos seus resíduos.

Parcerias Integradas para a gestão dos seus resíduos.
Faça a sua parte como gerador e faremos a nossa como gestores e recicladores.

Talentos da "Fotografia Ambiental."

Talentos da "Fotografia Ambiental."
Bacurau Chitão - Fotografia: Rogèrio Peccioli

Consórcio para o compartilhamento de responsabilidades...párticipe!!

Consórcio para o compartilhamento de responsabilidades...párticipe!!
Na prática, todo mundo sabe na teoria!!

Luminária papelão - caixa de casquinhas Kibon

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Arte e Criação: Samantha Lêdo

Uso e reuso!! E você?

Uso e reuso!! E você?
Re aproveitamento de àgua...Pense nisto...

Não adquira se, não for madeira legal

Não adquira se, não for madeira legal
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Apoio

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Institucional

Classificação de Resíduos Sólidos

Selo de Responsabilidade Socioambiental "Eu Apoio"

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Garanta o seu!

Lojinha Socio Ambiental - PLANETA ECO ARTE

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Móbile de PET - Buterfly - Samantha Lêdo

Reciclagem de caixotes de Madeira

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A educação agrega todos na mesma causa...

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Colaboradores e Empresa conscientes.

Fotos ambientais brasileiras

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Esquilo - Fotografia: Rogério Peccioli - Macaé-R.J/Brasil

EDUCAÇÃO E CONSCIENCIA DA RECICLAGEM

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Palestras para escolas, empresas e condomínios.

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Grupo Comunique Sustentável

Assine pela criação do santuário das baleias

753538 pessoas no mundo inteiro já assinaram, e você?