São Paulo – Pela primeira vez, as usinas térmicas atingiram um pico histórico de carga no país: 12.887 MW médios no mês, considerando os dez primeiros dias de fevereiro.
O levantamento, feito pelo jornal Folha de S. Paulo, com base em dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostra que a carga gerada nesse período a partir das térmicas foi 20,4% maior que nos primeiros dez dias de janeiro.
Mais poluente e até 50% mais cara que a produção das hidrelétricas, essa fonte representou 18,4%, em média, da geração total de energia no início do mês, ante uma participação de 16,1% em janeiro.
Ainda segundo o jornal, em 2013, o recorde de geração térmica ocorreu em maio, com 11.862 MW médios.
No ano anterior, o recorde se deu em novembro, com 11.475 MW médios. Em ambos os casos, as térmicas responderam por 20% da produção nacional de energia.
Ao todo, o Brasil tem 21.317 megawatts de capacidade instalada de termelétricas.
Reservatórios sob pressão
As usinas térmicas são acionadas como backup nesses tempos de calor e pouca chuva, quando o sistema elétrico opera no limite.
Ontem, o nível dos reservatórios registrou o menor percentual para o período desde 2001, segundo o ONS.
O nível dos reservatórios de água das hidrelétricas do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste caiu de 40,1% para 37,6% desde o início de fevereiro.
Tópicos: EnergiaEnergia elétricaServiçosMeio ambienteUsinas