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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Saiba mais sobre os venenos que vem pelos céus: Chemitrails..

Resultado de imagem para chemtrails
Contrails – Abreviatura de “Condensation Trails” (rastos de condensação). São os rastos normalmente formados na traseira dos aviões. Como produto da combustão, forma-se vapor de água que congela a grandes altitudes, onde as temperaturas são negativas, gerando cristais de gelo. O resultado é a formação de nuvens cirrus (1).
Chemtrails – Abreviatura de “Chemical Trails” (rastos químicos). Segundo os Adeptos das Teorias da Conspiração, os chemtrails são criados intencionalmente por pessoas desconhecidas, com objectivo de envenenar a população através de produtos químicos libertados pelos aviões. (2)

II – O que se diz sobre os Chemtrails (2), (3), (4), (5), (6):
Tendo definido e distinguido os contrails dos chemtrails, vamo-nos agora debruçar sobre estes últimos.
O que são: De acordo com os defensores destas ideias, os chemtrails são o resultado de substâncias nocivas libertadas intencionalmente pelos aviões para a atmosfera, formando uma grande quantidade de nuvens que fica nos céus durante imenso tempo, ao contrário dos vulgares contrails. Essas substâncias são identificadas, pelos mesmos proponentes, como alumínio, estrôncio, bário, entre outras.
Onde: Esta ideia surgiu nos Estados Unidos da América e, posteriormente, terá sido disseminada pelo resto do mundo.
Resultado de imagem para chemtrailsDesde quando: a origem da primeira observação dos rastos nebulosos no céu é vaga, mas parece haver observações desde a segunda guerra mundial, período em que os aviões conseguiram atingir elevadas altitudes. (7), (8), (9), (10) O consensual é os rastos terem aumentado em quantidade desde a década de 1990. De acordo com a minha pesquisa, em 1996 começa a surgir a teoria da conspiração de que o governo pretende alterar o clima, com base no estudo “Owning the Weather”, mas só em 1999 começam a surgir referências aos chemtrails.
Quem são os responsáveis: não é bem certo, havendo dedos acusatórios que apontam em diferentes direcções: o governo, as companhias farmacêuticas, os cientistas, os Illumminati, os Bilderberg, os “Donos do Mundo”, (…)
Porquê: Existem duas vertentes independentes: uma ambiental e outra social. Por um lado diz-se que os cientistas e o governo têm uma política deliberada de criar estes rastos no céu para diminuírem o aquecimento global, através da reflexão da luz; ou, em alternativa, porque pretendem controlar o clima, pulverizando as nuvens com reagentes que contribuam para a condensação, criando chuva – a estes processos dá-se o nome de Geoengenharia. Por outro lado, fala-se da existência de responsáveis ocultos que pretendem libertar as substâncias nocivas sobre os campos agrícolas e as pessoas para que estas adoeçam e sejam facilmente manipuláveis.
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Rasto de um contrail no céu (Autoria: João Monteiro)
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III – Análise crítica:
– Alumínio – Assim na Terra, como no Céu:
Durante a guerra do Vietname foram utilizadas várias tácticas para iludir os radares inimigos, sendo uma delas a libertação de reduzidas fibras de alumínio (Chaff, em inglês), que reflectiam o sinal de radar. Se os aviões comerciais estivessem na actualidade a libertar deliberadamente alumínio, estariam a confundir os radares de controlo de tráfego aéreo que os orientam, o que seria impraticável. (11), (12) Análises que têm sido realizadas detectam de facto Alumínio e Bário na água, no gelo e no ar, mas sempre dentro dos níveis padrão. No entanto, estas observações estão dentro do esperado, uma vez que estes elementos ocorrem naturalmente na Natureza. Por exemplo, 7% da crosta terrestre é constituída por Alumínio. (13)
– Mais rastos no céu. Linhas paralelas e cruzadas:
Vêem-se mais rastos no céu, porque aumentou o tráfego aéreo. (14) Os voos a grande altitude na vizinhança dos aeroportos têm trajectos coincidentes. É frequente que aviões diferentes se desloquem numa mesma direcção com um certo intervalo de tempo entre eles. Os aviões da frente deixam um contrail atrás de si, mas quando os próximos passarem pelo mesmo local deixando também um rasto, o contrail anterior já se deslocou com o vento, reproduzindo rastos paralelos. Ocasionalmente, pode haver aviões com rotas perpendiculares a rastos anteriores, dando a sensação que se está a formar uma grelha. (15), (16)
– Estará a população a ser envenenada?
Os contrails são formados naturalmente a uma certa distância da traseira do avião e não logo a seguir aos motores, acabando por formar uma espécie de nuvem persistente. Pelo contrário, se os aviões estivessem a libertar substâncias (líquidas ou em pó), o rasto seria visível mais perto dos motores e a nuvem dissipar-se-ia com a distância, como nos aviões pulverizadores de culturas. (15) Contudo, os agentes biológicos podem ser libertados de um avião e apresentar a forma de um contrail. Mas para isso acontecer, o meio onde estaria o agente biológico, teria de ser aquecido a elevadas temperaturas até ficar no estado gasoso, o que iria matar os agentes nocivos. Mas se, mesmo assim, alguns subsistissem, teriam ainda de sobreviver às temperaturas extremamente baixas do exterior. (15) Ainda para mais, devido ao reduzido tamanho das partículas, estas seriam dispersas e não aterrariam no local onde foram libertadas. Portanto, a probabilidade de haver agentes microbianos ou químicos a serem lançados da troposfera, deliberadamente com o intuito de envenenar a população, é praticamente nula.
– Estarão a controlar o clima?
Geoengenharia é nome dado ao processo de modificação deliberada do ambiente na Terra. Neste sentido têm sido realizadas várias experiências, mas ainda sem resultados definitivos.
Foi em 1996 que surgiu um rumor que associava a libertação de partículas de alumínio dos aviões militares para reflectir a luz solar e assim amenizar a temperatura do planeta. Este rumor baseou-se num estudo académico que saíra nesse ano, “Weather as a force multiplier: Owning the weather in 2025” (1996), e acabou por dar origem, mais tarde, à Teoria da Conspiração dos Chemtrails, o que mereceu um comunicado da Força Aérea a explicitar os factos. (17), (18)
Outro exemplo de modificação do ambiente é o da semeadura de nuvens (cloud seeding), que consiste em libertar reagentes nas nuvens, como o iodeto de prata, que as farão condensar, produzindo chuva. Também neste caso, ainda não há resultados definitivos, pois não se sabe se choveria se não tivessem sido lançados os produtos, não se conseguindo estabelecer ainda uma relação causa-efeito directa. (19)
Em qualquer caso, isto são experiências científicas em que se pretende testar a hipótese de alteração do ambiente, para contornar situações de seca, por exemplo. Daí a pegar nisto e dizer que há conspirações governamentais em prática com a intenção de envenenar as pessoas, vai um grande salto.
– Quem está por detrás dos chemtrails?
Como veremos de seguida, os chemtrails são atribuídos a diversos agentes, de acordo com a variante da teoria que nos é proposta. Há até versões em que os diferentes responsáveis se juntam para conspirar contra a Humanidade. A sensação de conspirações dentro do governo para prejudicar os cidadãos é uma ideia que se encontra frequentemente no pensamento popular norte-americano. Mas porque quereria um governo envenenar os membros da sociedade, fazendo-os ficar doentes?
Segundo os adeptos desta versão, o governo pretende ter cidadãos enfraquecidos para serem facilmente manipulados. A esta ideia juntam-se outras, como a indústria farmacêutica pretender adoecer pessoas para vender mais medicamentos; ou ainda grupos secretos que pretendem eliminar as pessoas mais vulneráveis, preservando as elites e os militares, com o intuito de reduzir a população do planeta. Mas fará isto sentido? A verdade é que estas afirmações não passam de meras especulações, sem qualquer prova apresentada. O que temos assistido nos países ocidentais, principalmente na Europa, é exactamente o contrário: um investimento nos cuidados de saúde e de saneamento, uma aposta na longevidade e na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Apesar de estarmos próximos de um nível preocupante de sobrepopulação humana no nosso planeta, a solução passa, no meu entender, pelo controlo da natalidade em vez da eliminação de indivíduos. E quando falo em controlo de natalidade, não me refiro a um programa governamental, mas a uma decisão pessoal por parte de cada cidadão, que ocorrerá naturalmente. Com o aumento da qualidade de vida de uma sociedade, aumenta a capacidade de sobrevivência e diminui o número de filhos por casal. O que se verifica em populações do terceiro mundo é que estas famílias têm muitas crianças para compensar as que vão morrendo de várias doenças e de desnutrição. No entanto, ao dar cuidados de saúde a essas famílias, e ao incluí-las no mercado laboral, elas vão ter maior capacidade de cuidar da sua prole, aumentando a sua probabilidade de sobrevivência, tendendo a ter menos filhos, como está relatado no livro “O Fim da Pobreza”, do economista Jeffrey Sachs. (20) Se esta política está a ser aplicada em países do terceiro mundo com o apoio dos países desenvolvidos, porque é que estes países ricos iriam fazer o oposto à sua população?
Ao contrário do que é propagado pelas teorias da conspiração, um governo tem todo o interesse em que os seus cidadãos sejam saudáveis, pois deste modo podem trabalhar e contribuir para a economia nacional. Se a maioria da população adoecesse, acabaria por ser um peso enorme para o próprio Estado que não só teria indivíduos que necessitariam de cuidados de saúde, como não estariam aptos a contribuir para a economia. Ou seja, não só não estariam a gerar riqueza, como ainda trariam custos acrescidos. Aliás, uma estratégia de guerra entre países passa por mutilar os adversários em vez de os matar, pois os países com soldados feridos têm mais encargos, não só porque ficam com operacionais inactivos, como ainda tem de disponibilizar tratamentos e deslocar pessoas para cuidar dos doentes, que doutro modo poderiam ser utilizadas na guerra. Deste modo, porque é que qualquer governo quereria adoecer deliberadamente a população? Além do mais, se houvessem químicos a serem libertados de aviões na troposfera (altitude onde se forma os contrails), eles não cairiam no local de onde foram lançados. Aliás, não haveria qualquer controlo do local onde poderiam assentar, pelo que afectariam indiscriminadamente qualquer indivíduo da sociedade, mesmo os membros do governo, militares, ou seus familiares.
É possível eliminar os chemtrails?
Quando se pensa que a ficção não consegue ir mais longe do que meras especulações sem provas, eis que surgem dois exemplos de como a imaginação humana não pára de nos surpreender:
Alguns adeptos dos chemtrails alegam que os silfos ou sílfides (Sylphs) irão aspirar e transformar os chemtrails em substâncias inofensivas. (6) Ora bem, os silfos são Elementais do Ar, criaturas etéreas mitológicas identificadas pelos gregos. O que é curioso, é que aquilo a que os proponentes desta ideia chamam de silfos, são na realidade nuvens que, com um pouco de imaginação, parecem dragões, gatos, aves, etc. (21) Posto isto, creio que qualquer pessoa sensata sabe responder à pergunta sobre o que é mais provável, as fotografias (22) representarem criaturas mitológicas, ou a imagem de nuvens normais? A este fenómeno de reconhecer padrões familiares em imagens abstractas dá-se o nome de pareidolia. (23), (24)
Outra ideia que está a ser propagada na Internet é que ao borrifar vinagre para o céu, isso fará os chemtrails desaparecerem, como se vê neste filme (25). Alguém deve explicar a essas pessoas que os borrifos de vinagre não vão mais longe que alguns centímetros e a troposfera, onde se formam os contrails, fica a cerca de 8 mil metros de altitude. Como já se explicou, os rastos dos aviões podem durar algumas horas, acabando por desaparecer passado algum tempo, sendo que a sua duração depende das condições atmosféricas.
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Conclusão:
Olhemos para os factos: tudo indica que o os rastos que vemos nos céus após a passagem de aviões são contrails, um fenómeno natural, na sua maioria constituídos por minúsculos cristais de gelo; não há indícios de mais libertações químicas do que aquelas libertadas por um motor; as substâncias, que se dizem ter sido identificadas, como o alumínio, encontram-se espontaneamente na Natureza; o número de contrails no céu aumentou na última década devido ao aumento de voos comerciais; devido às instáveis condições atmosféricas e à altitude, não há controlo do local onde os alegados químicos poderiam cair, afectando qualquer indivíduo indiscriminadamente; a probabilidade de um governo, ou uma entidade secreta, querer adoecer deliberadamente a população é reduzida; até ao momento, não há confirmação científica que apoie a existência de chemtrails (26), (27); o facto de as pessoas desconhecerem os contrails e a sua formação, levou a várias interpretações erradas já no passado. (28)
Assim, com base nos dados disponíveis, concluo que os chemtrails não passam de mais uma teoria da conspiração, como muitas outras que pululam na Internet.
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Notas e Referências:
(1) Existem vários tipos de nuvens que podem ser distinguidas quanto ao aspecto. As nuvens cirrus são formadas na alta troposfera, a cerca de 8 mil metros de altitude, em temperaturas negativas.
(2) Chemtrails no Skepdic
(3) Rense.com
(4) Chemtrails na wikipedia portuguesa
(5) Chemtrails na wikipedia britânica
(6) Chemtrails no Educate-yourself 
(7) A primeira descrição científica sobre contrails em inglês parece datar de 1953 (H. Appleman, “The formation of exhaust condensation trails by jet aircraft”, Bulletin of the American Meteorological Society, 34, pp. 14-20), e em alemão de 1941 (E. Schmidt, “Die Entstehung von Eisnebeln aus den Auspuffgasen von Flugmotoren”, Schriften der Deutschen Akademie der Luftfahrtforschung Vol. 44, pp. 1-15). Ver aqui.
(8) Sobre a história dos Chemtrails.
(9) Fotos onde se observam contrails desde a década de 1940
(10) Fotos de contrails durante a Segunda Guerra Mundial
(11) NMSRna secção Other metals in the air.
(15) NMSRexplicado pelo piloto Ian Wickson.
(18) Comunicado da Força Aérea Americana relativamente aos chemtrails.
(20) Jeffrey Sachs, O Fim da Pobreza – como consegui-lo na nossa geração, Casa das Letras, Cruz Quebrada, 2006 – Tradução de Paulo Tiago Bento
http://comcept.org/foco-de-conspiracao/chemtrails/

Pesca e meio ambiente

Por Paulo de Bessa Antunes
A grande extensão do litoral brasileiro faz com que, ingenuamente, exista uma concepção, fundada no chamado senso comum, no sentido de que os problemas alimentares do Brasil serão resolvidos pela pesca. Afirma-se que com tanto peixe no mar seria fácil acabar com a fome. Aparentemente, o governo brasileiro é adepto de tal teoria, pois chegou a criar uma Secretaria Especial de Pesca, cujo titular é um dos cerca de 30 (trinta) ministros que formam o gabinete do Presidente Luis Inácio Lulada Silva.
A realidade, no entanto, é bastante diferente. Com efeito, a pesca não é uma solução para os problemas alimentares e, sem dúvida alguma, ela própria está passando por graves dificuldades, com constantes reduções de volume pescado em razão da sobrepesca que é largamente praticada nos sete mares. No caso brasileiro, não pode passar sem registro o fato de que a pesca se encontra em meio a um conflito latente com a indústria do petróleo, em razão da crescente exploração de petróleo na nossa plataforma continental. Infelizmente, as autoridades responsáveis não têm tratado da questão como seria desejável.
Fundamentalmente, as questões ambientais são decorrentes de conflitos de uso. Explico-me melhor: dois ou mais sujeitos pretendem dar utilização diversa para uma mesma área ou recurso ambiental. Vamos nos ater ao exemplo de uma praia. Entre os vários grupos que a disputam existem interesses diversos: (i) um grupo pretende utilizá-la para jogar frescobol, (ii) outro para jogar futebol, (iii) um terceiro pretende passear com cachorros, (iv) um outro quer pescar, (v) alguns desejam tomar banho de mar, bem como passear com crianças e assim sucessivamente. Estas diferentes opções têm dificuldade de convivência, necessitando um árbitro para estabelecer as regras a serem seguidas por todas as partes. O poder de polícia existe para organizar os interesses de cada um desses grupos e, principalmente, para assegurar que a praia continue a prestar os seus serviços para a comunidade.
Os conflitos de uso no que se refere aos bens ambientais devem ser arbitrados pelos órgãos ambientais, levando em consideração a legislação vigente, os interesses econômicos e as opções políticas da sociedade. Tal arbitragem, em termos legais, chama-se licenciamento ambiental.
O licenciamento ambiental, em linhas gerais, visa disciplinar a apropriação dos bens ambientais pelos diversos setores da sociedade, sempre que a atividade que se pretenda realizar possa ser considerada capaz de gerar danos potenciais ou reais ao meio ambiente. É portanto a materialização da arbitragem oficial de um conflito de uso reconhecido.
Um dos grandes conflitos de uso dos recursos ambientais que atualmente existe no Brasil é o que diz respeito à utilização do mar territorial brasileiro e, em especial, à convivência entre as atividades de exploração e produção de petróleo e a pesca. A pesca, como se sabe, é uma atividade que vem declinando de forma assustadora no Brasil, desde muitos anos, e os sinais de sua recuperação – ainda que lentos – se devem ao incremento da produção em águas doces e nas chamadas fazendas marinhas. A Organização das Nações Unidas (ONU), estima que 70% dos estoques de peixe comercialmente importantes do mundo estão sendo super explorados. Na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 10), realizada na África do Sul, foram firmados diversos acordos internacionais que prevêem que os governos deverão propiciar a elevação dos estoques de peixes a um nível sustentável até 2015, admitindo-se, inclusive, a decretação de proibições temporárias de pesca dessas espécies. No Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já proibiu pelo período de 5 (cinco) anos a pesca do Mero, que é uma espécie ameaçada de extinção. Igualmente, tem sido buscada uma gestão compartilhada entre a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP/PR), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ibama, com vistas à definição de períodos de defeso (sardinha e piramutaba), controle e monitoramento de frota (lagosta, pargo e piramutaba), e tipos de petrechos permitidos (lagosta e pargo). Outras ações de gestão compartilhadas foram discutidas visando a sua implementação, especialmente no que se refere à pesquisa, à geração de informações estatísticas e ao controle e monitoramento destas pescarias.
No Brasil, segundo dados da SEAP/PR, a pesca responde por 834 mil empregos diretos e 2,5 milhões indiretos, gerando 4 bilhões de reais de receita. Os números são considerados pequenos pelo Governo, que pretende ampliar a produção pesqueira, tendo para isso destinado recursos públicos para a modernização da frota pesqueira, cerca de 1,6 bilhão até 2006, o que não é pouco se considerarmos a receita do setor. Também a pesca artesanal deverá ser contemplada com projetos e programas especiais.
De todas as atividades utilizadoras dos recursos do mar, a pesca, seja industrial, seja artesanal, é a única que não está submetida ao processo de licenciamento ambiental por parte do Ibama ou dos órgãos estaduais de controle ambiental. É curioso, pois em várias ações judiciais que têm tramitado perante os diversos tribunais brasileiros, os próprios órgãos de classe dos pescadores (como a Confederação Nacional de Pescadores e a Federação de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro) reconhecem o declínio da pesca como um fato incontestável, muito embora atribuam-no, sem qualquer base técnica ou científica, às atividades dos diferentes setores da indústria do petróleo, desconsiderando a sobrepesca, que é reconhecida internacionalmente como a mais importante causa de declínio da produção pesqueira.
Uma importante iniciativa, que infelizmente não teve a divulgação devida, foi tomada pelo Ministério Público Federal que, em medida proposta pela ilustre Procuradora da República Drª Anelise Becker, ajuizou a Ação Civil Pública nº 2002.71.01.010012-0 em curso perante a Justiça Federal de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, na qual pretende compelir a União Federal e o Ibama a adotarem o licenciamento ambiental para as atividades pesqueiras.
O fundamento da ação é o artigo 10 da Lei nº 6.938/81, que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA, cujo teor é o seguinte: “art.10 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis”. Tal ação judicial é resultante de recomendação formulada pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal para que o Ibama implantasse o licenciamento ambiental da pesca. A medida recomendada não foi adotada pelo órgão ambiental e foi necessário o ajuizamento da ação civil pública, cuja tramitação, como se sabe, é muito lenta.
O Ibama, ao não reconhecer a necessidade de licenciamento ambiental da pesca, age de forma contraditória e pouco coerente, pois ele próprio, seguidas vezes, baixa normas de defeso de diferentes espécies. No caso do Mero, por exemplo, a pesca foi proibida pelo período de 5 (cinco) anos. Por outro lado, o licenciamento ambiental da pesca permitiria que se tivesse um controle efetivo das quantidades pescadas, do tipo de peixe pescado, da época de sua pesca, etc. Com isto, seria possível um planejamento que fosse capaz de assegurar a reprodução das espécies de forma adequada e, por via de conseqüência, assegurar a própria sobrevivência da pesca artesanal que, como sabemos, passa por imensas dificuldades.
Deve ser notado que a própria criação da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, uma necessidade muito bem detectada pelo Presidente Lula, levará a um aumento do esforço de pesca e, portanto, à maior necessidade de controle ambiental da atividade. Relevante, no contexto, é apontar o fato de que a Lei nº 10.683, em seu artigo 23, estabelece que a pesca deve ser desenvolvida com respeito à legislação ambiental. “Art. 23. À Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca compete assessorar direta e imediatamente o Presidente da República na formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento da produção pesqueira e aqüícola e, especialmente, promover a execução e a avaliação de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da pesca artesanal e industrial, bem como de ações voltadas à implantação de infra-estrutura de apoio à produção e comercialização do pescado e de fomento à pesca e aqüicultura, organizar e manter o Registro Geral da Pesca previsto no art. 93 do Decreto-Lei no 221, de 28 de fevereiro de 1967, normatizar e estabelecer, respeitada a legislação ambiental, medidas que permitam o aproveitamento sustentável dos recursos pesqueiros altamente migratórios e dos que estejam subexplotados ou inexplotados, bem como supervisionar, coordenar e orientar as atividades referentes às infra-estruturas de apoio à produção e circulação do pescado e das estações e postos de aqüicultura e manter, em articulação com o Distrito Federal, Estados e Municípios, programas racionais de exploração da aqüicultura em águas públicas e privadas, tendo como estrutura básica o Gabinete, o Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca e até duas Subsecretarias”.
Inexplicavelmente, o Ibama tem se utilizado do § 1º, I do artigo 23 para se exonerar de suas obrigações quanto ao licenciamento ambiental da pesca. “§ 1o No exercício das suas competências, caberá à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca: I - conceder licenças, permissões e autorizações para o exercício da pesca comercial e artesanal e da aqüicultura nas áreas de pesca do território nacional, compreendendo as águas continentais e interiores e o mar territorial da Plataforma Continental, da Zona Econômica Exclusiva, áreas adjacentes e águas internacionais...”. Olvida-se o órgão ambiental que o licenciamento ambiental é uma coisa e o licenciamento para pesca é outra. Aliás, como está previsto na própria Lei nº 6.938/81.
Evidentemente que o licenciamento da pesca artesanal deve ser realizado em base diferente daquele que se espera venha a ser desenvolvido para a pesca industrial. O licenciamento da pesca artesanal, em minha opinião, deveria ser feito tendo por base as colônias de pesca, que teriam uma licença ambiental única para os seus integrantes, definindo-se uma quantidade máxima de pescado a ser produzido por cada uma delas, em um determinado espaço de tempo. Seriam definidos métodos, sistemas, petrechos, itinerários e outros elementos que fossem necessários para dotar a atividade da sustentabilidade necessária. A indústria do petróleo poderia ser uma importante aliada e parceira em tal empreendimento, pois é uma das principais interessadas em uma harmoniosa convivência com a pesca artesanal. Assim, as compensações que, rotineiramente, são determinadas pelo Ibama para a concessão de licenças ambientais para a indústria do petróleo poderiam ser carreadas para a construção de um mecanismo eficiente de licenciamento ambiental da pesca artesanal, bem como para a captação dos pescadores artesanais para o exercício de atividades complementares, tais como fazendas marinhas e outras que pudessem contribuir para a sobrevivência de tão expressivo contingente de nossa população nos períodos de defeso e outras épocas de pesca proibida.
O sistema, tal como está montado atualmente, é bastante frágil, pois não atende às diferentes necessidades dos usuários dos recursos do mar nas zonas nas quais estão sendo desenvolvidos campos de exploração e produção de petróleo e gás. Os constantes conflitos entre pescadores e indústria do petróleo são nocivos a todas as partes e não contribuem para uma solução aceitável da questão. Cabe ao Ibama, como órgão ambiental responsável pela harmonização das partes no que se refere à utilização dos recursos ambientais marinhos, dar um passo adiante e estabelecer um grupo de trabalho que, envolvendo todas as partes, seja capaz de estabelecer um mecanismo de licenciamento ambiental apto a assegurar a sustentabilidade dos recursos mar; coisa que não vem ocorrendo até agora.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Como a tecnologia pode trabalhar a favor do meio ambiente?

Segundo fórum, inovações tecnológicas podem ser o caminho para um futuro sustentável.
A iniciativa do Altantic Council consistiu em pensar soluções baseadas nas tendências atuais que possam criar uma perspectiva futura mais favorável para o planeta que deixaremos para as próximas gerações. Ao contrário de assumir um posicionamento fatalista, foram promovidas, no fórum, discussões sobre estratégias que podem ser adotadas para reduzir os danos no meio ambiente e superar o esgotamento dos recursos naturais.
Inovar para preservar
Que o ser humano é uma criatura inovadora, não é uma novidade para ninguém. Uns podem ser mais que outros, mas todos nós sempre buscamos soluções para melhorar o nosso cotidiano. E tudo indica que essa mesma inquietude poderá solucionar os problemas que têm sido tema de muitas discussões engajadas num futuro sustentável. A cada dia, soluções para antigos e novos problemas são encontradas. São inovações diversas, como um aparelho em formato de bonsai que absorve luz para carregar eletrônicos, um gerador de energia elétrica movido a urina, umcombustível para aviões feito com óleo de cozinha usado, entre muitas outras.
E para os palestrantes do fórum, são inovações como essas que poderão servir de meio para combater as crises de água, energia, de alimentos e do desemprego, todas atreladas à superpopulação mundial. Essas crises apresentam uma dinâmica em que três fatores interagem entre si: o ambiental, o social e o político. Logo, para superá-las, é preciso que haja inovações que consigam articular tais fatores com a finalidade de proporcionar um futuro mais promissor para as próximas gerações. O próprio secretário geral da ONU, Ban-ki-moon, afirma que a ciência e a tecnologia são as ferramentas a serem usadas na construção de um futuro mais sustentável. Para ele, essas duas instâncias são essenciais na promoção do desenvolvimento em países mais pobres e vulneráveis, possibilitando a promoção da educação, o crescimento de pequenos agricultores, o acesso à energia, à informação e à qualidade de vida.
O crescimento populacional que acompanhamos atualmente faz com que o cenário do futuro do planeta seja composto por imagens catastróficas. A superpopulação mundial coloca em evidência a importância de desenvolvermos tecnologias inovadoras que resultem em alternativas eficientes, capazes de sustentar o planeta futuramente. No entanto, uma questão deve ser discutida: a chave para um futuro sustentável está nas inovações tecnológicas? Esse foi o tema do fórum presidido pelo Atlantic Council em 2013, na cidade de Washington, nos EUA.
Inovar em verde e amarelo
As discussões elaboradas durante o fórum nos conduzem a pensar em como o Brasil se insere nessa busca por soluções. Segundo o professor Jacques Marcovitch, da Universidade de São Paulo, em entrevista dada à Agência Fapesp, o Brasil não pode se conformar com o que já foi feito em termos de iniciativas ambientalmente favoráveis. Apesar de o país ser favorecido pela presença de muitos recursos naturais e da eventual redução do desmatamento em comparação com o restante do mundo, é importante que não seja esquecido que há muito a ser feito.

O professor ainda afirma que as inovações tecnológicas podem e devem ser usadas em favor do meio ambiente. Para ele, os avanços obtidos na área de óptica, de nanotecnologia e de monitoramento de alta definição a distância deveriam ser usados no combate ao desmatamento ilegal, além da necessidade de investimento nas tecnologias que reduzem a emissão de gases do efeito estufa, para preservar o planeta e também criar novos empregos.
Mas, caso não se pense em uma nova lógica de consumo, dificilmente a tecnologia sozinha irá dar conta de reverter os danos ambientais que continuam sendo aplicados pelo homem ao planeta.


FONTE:
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/37-tecnologia-a-favor/2077-como-a-tecnologia-pode-trabalhar-a-favor-do-meio-ambiente.html

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Você gosta de pássaros? Então plante árvores, e convide-os para ceiar com você, assista de longe, e respire o ar puro e ouça o canto dos nossos pássaros...

Matéria revista VISÃO SOCIAL 2008

Matéria revista VISÃO SOCIAL 2008
Há muitos anos atuando efetivamente na mesma direção...sustentabilidade....

NAVE: BANDEIRA DA CRUZADA DA ECOLOGIA...

NAVE: BANDEIRA DA CRUZADA DA ECOLOGIA...
A luta é grande...

Reciclar é simples assim...

Reciclar é simples assim...

NÓS RECICLAMOS, E VOCÊ?

NÓS RECICLAMOS, E VOCÊ?

Selo da Oficina de Reaproveitamento

Selo da Oficina de Reaproveitamento
Gestão: Samantha Lêdo

Auditorias

Auditorias
Qualidade é: Executar corretamente mesmo que, não seja observado...

A Educação é apenas o começo de um ciclo produtivo limpo E SUSTENTA´VEL.

A Educação é  apenas o começo de um ciclo produtivo limpo E SUSTENTA´VEL.
Educação para a cidadania do descarte adequado!

RAIZ DO PROBLEMA...

RAIZ DO PROBLEMA...
A FALTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL...

RESUMO DA ATA DO ATO PÚBLICO DO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 2012

ATA do ato público: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 05 DE JUNHO DE 2012

COLABORADORES:

GT RIO, CÚPULA DOS POVOS, INSTITUTO MAIS DEMOCRACIA, SINDPETRO R.J, SEPE R.J, MTD, MAB, CAMPANHA CONTRA OS AGROTÓXICOS, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MST, MST-R.J, COMITÊ POPULAR DA COPA E OLIMPÍADAS, GRUPO AMBIENTALISTA DA BAHIA, SINDICATO NACIONAL DOS AEROVIÁRIOS, REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL, PACS, REDE JUBILEU SUL BRASIL, FÓRUM DE SAÚDE DO RIO, FRENTE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, VIA CAMPESINA, APEDEMA-REGIONAL BAIXADA, RIO MENOS 20, MNLM, AMP VILA AUTÓDROMO, CONSULTA POPULAR, ABEEF, DACM/ UNIRIO, REDE DE GRUPOS DE AGROECOLOGIA DO BRASIL, REGA, PLANETA ECO, SAMANTHA LÊDO E FAFERJ.

Gilvenick: discussão que a ONU em diversas convenções, citando a de Estocolmo, e nada de concreto, ele declara que, o cumpra-se não está sendo cumprido na legislação ambiental e no que diz respeito a participatividade social no fórum.

Sergio Ricardo: Um dos principais objetivos é, dar voz e fortalecer as populações e trabalhadores impactados com a má gestão empresarial acobertada por autoridades competentes, lagoa de marapendí,...ele fala sobre o processo de despejo nas lagoas, SOBRE AS EMPREITEIRAS, ELE FALA TAMBÉM SOBRE AS AMEAÇAS AO Mangue De Pedra, pois só existem 3 no Planeta, e que há um a história sobre a áfrica que abrange aspectos geológicos, antropológicos e arqueológicos para a localidade, precisa se pensar no modelo de ocupação dos solos, Sergio declara sobre os documentos enviados ao ministério público hoje e sempre, ele fala das irregularidades nos licenciamentos ambientais,”fast food”.

Marcelo Freixo: Precisamos de estratégias consistentes e que uma delas importante neste dia de hoje é, de luta e alerta, sobre a ação direta que está sendo encaminhada para o supremo tribunal federal para a cassação de algumas licenças concedidas de forma irregular, contra a TKCSA, contra empresas que não se preocupam com a dignidade humana, e a luta vem a tender os recursos que afetam desde o pescador artesanal até a dona de casa, ele fala do parlamento europeu, sobre os investimentos sociais, sobre isenções fiscais mascaradas de deferimento, uma vez que uma lhes dá o direito de usar o dinheiro público para obras e interesses privados...e que no final sempre os maiores prejudicados são, as populações de risco social gerando um looping social descendente.

Hertz: Hoje nós temos um modelo de desenvolvimento que, privilegia as grandes empresas, as licenças estão sendo realizadas sem os devidos EIAs/RIMAs E SUA CONFORMIZAÇÃO Á LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CONFORME: 6.938 – SLAM – 9605 – 9795 e outras...temos que nos unir para exigir mais critérios nos licenciamentos, nós é que temos que tomar conta do Planeta, ele declara que continuaremos discutindo durante todo o movimento.

Vânir Correa: Morador da Leopoldina pergunta o que nós moradores ganharemos com as obras da transcarioca, que tem um traçado que vai da barra da tijuca até a Penha?

Carlos Tautz: Declara que o BNDS, um banco para o desenvolvimento econômico do povo brasileiro, não tem critérios definidos de forma técnica e socioambiental para a liberação de recursos, apesar de declarar o contrário, é um banco que está trabalhando para emprestar aos ricos e multiplicar suas riquezas, que todas as grandes obras no Brasil contaram com recursos de BNDES, e que sempre maqueada em dispositivos legais, burlando a legalidade e que se reparar-mos, são sempre os mesmos conglomerados, mesmos donos, sempre pegando o mesmo dinheiro (DO POVO). Ele convoca a todos a participar da cúpula dos povos, pois na, RIO + 20 NÃO TEREMOS VOZ E NEM DIREITOS, JÁ ESTÁ TUDO FECHADO, MARCADO ECARIMBADO. A CÚPULA DOS PVOS TRATA-SE DO ÚNICO ESPAÇO REAL EM QUE A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA OU NÃO PODERÁ SE MANIFESTAR, CONTRIBUIR, COLABORAR, APOIAR, CRIAR E IMPLEMENTAR IDÉIAS,,,

CARLOS DO IBAMA DECLARA QUE AS ATIVIDADES ESTARÃO SUSPENSAS ATÉ O DIA 23, UMA POSIÇÃO TOMADA POR ELE E OUTROS COMPANHEIROS DO SETOR, QUE NÃO COMPACTUAM COM O DESCASO E INCOMPETÊNCIA DO ORGÃO EM QUE ATUA.

FUNCIONÁRIO DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA FIOCRUZ DECLARAM-SE SLIDÁRIOS E ATIVISTAS NO MOVIMENTO.

GRUPO HOMENS DO MAR DECLARA O DESCASO GERAL COM A BAÍA DE GUANABARA UM CARTÃO POSTAL E PARAÍSO ECOLÓGICO DO RIO DE JANEIRO.

RENATO 5(NÚCLEO DE LUTAS URBANAS): AMLUTA PELA JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL É FUNDAMENTAL NESTE MOMENTO, O PLANETA ESTÁ REPLETO DE INJUSTIÇAS AMBIENTAIS, VIVEMOS NUMA CIDADE NÃO PODE DISSEMINAR A SEGREGAÇÃO. ELE FALA QUE A INJUSTIÇA É VALIDADA DESDE A, DIVISÃO ESPACIAL DO SOLO, OS ESPAÇOS SOCIAIS E QUE SOMOS UMA CIDADE QUE NÃO PODE COMPACTUAR COM OS DISCURSOS HIPÓCRITAS DA RIO + 20.

ALEXANDRE PESSOA (SINDICATO DOS TRABALHADORES DA FIOCRUZ): EM FRENTE AO INSTITUTO DO AMBIENTE, COM A MISSÃO DE GARANTIR ATRAVÉS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL A JUSTIÇA, O QUE NÃO ACONTECE COM ESTE ÓRGÃO. ELE APRESENTA NO AMBIENTE ACADÊMICO AS FFALSAS SOLUÇÕES DE ECONOMIA VERDE, SÃO INÚMEROS OS, DESCASOS NA ÁREA DA SAÚDE DEVIDO A MÁ GESTÃO AMBIENTAL DE, NOSSA CIDADE, DE NOSSO BRASIL DESDE, BELO MONTE AOS AGROTÓXICOS, DESTA FORMA NÃO HAVERÁ HOSPITAIS QUE POSSAM ATENDER SE A POLUIÇÃO E A FALTA DE COMPROMETIMENTO CONTINUAREM DESTA FORMA QUE ESTÁ. O POVO NÃO QUER PAGAR UMA CONTA NA QUAL NÃO NOS CONSULTAM PARA FAZÊ-LA. HOJE, MESMO COM TANTOS DESCASOS DE GOVERNOS PASSADOS COM A QUESTÃO AM IENTAL, UNICA FOI TÃO FÁCIL CONSEGUIR UM LICENCIAMENTO AM BIENTAL. ACORDA BRASIL!!!

HELENA DE BÚZIOS CLAMA PELA PRESERVAÇÃO DO MANGUE DE PEDRA E O REFERIDO PROJETO LOCAL.

PAULO NASCIMENTO: DECLARA QUE É CONTRA QUALQUER GOVERNO DO SERGIO CABRAL, POIS HOJE OS MILITARES SÃO ESCURRAÇADOS DENTRO DOS QUARTÉIS, E QUE PASSAMOS POR UMA DITADURA LIVRE, DISFARÇADA, ELE DECLARA TAMBÉM QUE O ESTADO NÃO LHES FORNECE UNIFORME, OU SEJA, ELES UTILIZAM O MESMO UNIFORME MESMO NA TROCA DE TURMA, OU SEJA, 24/24 E A FILA ANDA,,,,SÃO VÍTIMAS DE DIVERSAS DOENÇAS DE PELE, COMPROVADAMENTE, E QUE OS QUE SE MANIFESTAM SÃO EXCLUÍDOS.Peço desculpas aos companheiros por alguma falha de interpretação e ou nomenclaturas, ficarei grata com as correções e críticas.

Cartão Postal Ecológico - Ilha Grande

Cartão Postal Ecológico - Ilha Grande
Clieke aqui e acesse a página.

Click Talentos Ambientais

Click Talentos Ambientais
Rogèrio Peccioli - Macaé/R.J-Brasil

ONG Beija Flor

ONG Beija Flor
Amor, às crianças, à natureza, à vida!!

CONHEÇA MAIS AS LEIS E NORMAS AMBIENTAIS

LEIS:
6938 de 31/08/81 - Política Nacional do Meio Ambiente
7804 de 18/07/89 - Lei alteração da lei 6938
10.165 de 27/12/00 - Lei dispõe sobre a taxa de fiscalização ambiental.
7679 de 23/11/88 - Pesca predatória
9605 de 12/02/98 - Crimes Ambientais
Art. 29 - CONTRA A CAÇA A ANIMAIS
4191 de 30/09/2003 - Política Estadual de resíduos Sólidos
4074 de 04/01/2002 - Regulamenta a produção de Embalagens, rotulagem.
3239 de 02/08/99 - Política Estadual de Recursos Hídricos.
11.445 de 05/01/07 - Lei de Saneamento Básico
9433 de 08/01/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos
9985 de 18/07/2000 - Unidades de Conservação
1898 DE 26/11/91 - Lei de Auditoria Ambiental Anual
5438 de 17/04/09 -Institui o Cadastro Técnico Estadual
9795 de 27/04/99 - Políca Nacional de Educação Ambiental
4771 de 15/09/65 - Manguezais
10.257/01 direto - Estatuto das Cidades
6.766 de 19/12/79 - Parcelamento do Solo Urbano
4132 de 10/09/62 - Desapropriação
7735 art. 2º - Determina a autarquia no IBAMA
___________________________________________ INEA
5101 DZ 0041 R 13 EIA/RIMA
DZ - 056 - R2 Diretriz para a realização de Auditorias Ambientais.
DZ 215 Grau de Classificação de carga orgânica

____________________________________________ 42.159/09 - Licenciamento Ambiental Simplificado - Classe 2 Tab. 01
__________________________________________ CONAMA
313/2002 - Resíduos Industriais
008/84 - Reservas Ecológicas
237 - Utilização dos Recursos Naturais
__________________________________________ SASMAQ 202005 - Reduzir os riscos de acidentes nas operações de transporte de distribuição de produtos químicos
9001 - Gestão da Qualidade
14001 - Gestão Meio Ambiente
10004 - gestão de Resíduos
_______________________________________
SLAM - (sistema de Licenciamento ambiental)
SLAP - (Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras)
PEGIRs - Plano Diretor de gestão Integrada de Resíduos Sólidos
__________________________________________

PENSE SUSTENTÁVEL...

REDUZA, REAPROVEITE, RECICLE!!!

Projeto O meu rio que se foi...

Projeto O meu rio que se foi...
Samantha ledo - Escola Engenho da Praia - Lagomar - Macaé...

Adquira as camisetas do projeto Comunidade Sustentável

Adquira as camisetas do projeto Comunidade Sustentável
Recicle! Apoie! clique na foto e adquira a sua já!

Educação e Coleta Seletiva

Educação e Coleta Seletiva
ONG Beija Flor

Visita de Samantha Lêdo e Professor Feijó ao Galpão das Artes Urbanas/R.J

Visita de Samantha Lêdo e Professor Feijó ao Galpão das Artes Urbanas/R.J
Samantha Lêdo, Professor Feijó, Alfredo Borret e Ana Cristina Damasceno

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
EMPRESAS

EDUCAÇÃO PARA A INCLUSÃO!!

EDUCAÇÃO PARA A INCLUSÃO!!
CATADORES CONHECEDORES TÉCNICOS DA MATÉRIA PRIMA.

CAMISETA RECICLE

CAMISETA RECICLE
FAÇA PARTE DA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL

luminária produzida a partir da caixa de amortecedores para veículos.

luminária produzida a partir da caixa de amortecedores para veículos.
EMBALAGEM DE PAPELÃO - ARTES PLÁSTICAS PARA TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA

ATO PÚBLICO - CÚPULA DOS POVOS

ATO PÚBLICO - CÚPULA DOS POVOS
05 DE JUNHO DE 2012, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, VÉSPERAS DA RIO + 20 - MANIFESTAÇÃO CONTRA O FORMATO DO EVENTO EM NOSSO PAÍS,

Oficina de Arte em Reciclagem - Planeta Eco Arte

Oficina de Arte em Reciclagem - Planeta Eco Arte
Evento de Responsabilidade Socioambiental: Escola Engenho da Praia.

Reaproveitamento papelão, pet, vidros, madeira, e outros...

Reaproveitamento papelão, pet, vidros, madeira, e outros...
REAPROVEITAMENTO E RECUPERAÇÃO...2º e 4º Rs

Revenda Samantha Lêdo

Revenda Samantha Lêdo
Produtos Naturais e Ecológicos Ama Terra

Arte de reaproveitar...

Arte de reaproveitar...
Reaproveitamento de papelão

Enquanto os "Legumes e Verduras" são, a "fonte da saúde, da beleza e da sonhada qualidade de vida!!"

0 galinhas
0 perus
0 patos
0 porcos
0 bois e vacas
0 ovelhas
0 coelhos
0

Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.

Não desista nunca!

Não desista nunca!
Siga em frente, força!

Grupo Comunique Sutentável

Grupo Comunique Sutentável
Pratique essa idéia!

Horta Orgânica

Horta Orgânica
Mais fácil e simples do que imaginamos...

RECICLAGEM DE RETALHOS - Homenagem aos petroleiros da Bacia de Campos.

RECICLAGEM DE RETALHOS - Homenagem aos petroleiros da Bacia de Campos.
Sentinela! Não pode relaxar ...Arte, Criação, Curadoria: Samantha Lêdo - Planeta Eco Arte

Vamos reciclar?

Vamos reciclar?
NAVE: Núcleo Ambiental de Vivência Ecológica

Peixe de Garrafa PET

Peixe de Garrafa PET
Educação e Ecologia com Arte

EM que posso lhe ajudar?

Nome

E-mail *

Mensagem *

Lojinha e Oficina: Planeta Eco Arte

Lojinha  e Oficina: Planeta Eco Arte
Papel reciclado: Samantha Lêdo e a ONG PORTADORES DA ALEGRIA/Macaé..

Utensílios a partir da Arte Reciclada!

Utensílios a partir da Arte Reciclada!
Reduza, reaproveite, recicle...

Vamos Reciclar? Posso ajudar, cadastre-se...

Revista Samantha Lêdo

I encontro Eco Social para a sustentabilidade

I encontro Eco Social para  a sustentabilidade
Integrando todas as tribos - chorinho e um cardápio diversificado para todos os hábitos alimentares - integrar para conhecer -considerando que a mudança deve ser de livre arbítrio!

Confie e busque os seus ideais, estude!

Confie e busque os seus ideais, estude!
Só o conhecimento poderá te levar onde o seu sonho quer!

Faça parte do Clube Eco Social

Faça parte do Clube Eco Social
Grupo Comunique Sustentável

APlicativo Vamos Reciclar no Twiter:

Natureza!

a "Natureza" nos ensina a "Reciclar", a "Reciclagem" nos ensina a "Produzir", as duas coisas nos ensina a "Consumir"!
(Samantha Lêdo)
Bem vindo(a) ao meu blog e Saudações Ecológicas da
eco amiga Sam

CONTATO

+55(0)21-2753-8061

Japão declara crise Nuclear

A Inovação da Solidão: Excelente!

Salve os oceanos!

Vamos Reciclar?

Conheça o nosso aplicativo e cadastre-se:

Programa de agroecologia: André Cajarana

Programa de agroecologia: André Cajarana
Boas iniciativas ja ocorrem no alto sertão sergipano.

Nossos parceiros!

Calcule a sua pegada ecológica

Calcule a sua pegada ecológica
Revista Samantha Lêdo

Aquífero Guarany

ASSINE A PETIÇÃO

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 O que o mau uso do plástico pode gerar


Embora quase todos os plásticos utilizados para as embalagens sejam mecanicamente recicláveis, é comum a banalização de seu uso e descarte inadequado. Esse descarte, gera enormes impactos ambientais, desde o acumulo  em locais indevidos nas cidades à contaminação de rios e mares.

       

SANEAMENTO JÁ

SANEAMENTO JÁ

Lixo Eletrônico na China!

A SERVIDÃO MODERNA : EDITADO

Pegada Ecológica

Mas tudo começa no individual. O que você comeu hoje? Tem feito muitas compras? Todas necessárias? Como andam suas viagens? Quando trocou seu celular pela última vez? Tudo faz parte da sua Pegada. Conheça-a com mais detalhes e engaje-se numa nova corrente, baseada em valores que permitam o desfrute do melhor que o planeta nos oferece com responsabilidade. Nós do Grup Comunique Sustentável juntamente com Samantha Lêdo apoiamos essa causa!

Calcule já a sua!

Calcule já a sua!
Pegada Ecológica, eu apoio!

Taxa de crescimento da produção industrial do plástico.

Taxa de crescimento da produção industrial do plástico.

Morrendo por não saber...

I encontro Eco Social para a sustentabilidade

I encontro Eco Social para  a sustentabilidade
Espaço Ambiental NAVE -

Evento a Praça é Nossa!

Evento a Praça é Nossa!

Exposição Reciclos

Faça parte dessa Trupe...

Faça parte dessa Trupe...
Trupe da Sustentabilidade

Parceiros na responsabilidade socioabiental

Parceiros  na responsabilidade socioabiental
Criando força para a a sustentabilidade!

Imagem captada em um passeio em São Pedro da Serra!!

Imagem captada em um passeio em São Pedro da Serra!!
Friburgo/R.J

Macaé de Cima - A natureza literalmente em nossas mãos...

Macaé de Cima - A natureza literalmente em nossas mãos...
NAVE - NÚCLEO AMBIENTAL DE VIVÊNCIA ECOLÓGICA: EM BREVE!!

ESTA É A HORA DE AGIR!!!

ESTA É A HORA DE AGIR!!!
A INVIABILIDADE É TOTAL, NÃO HÁ ARGUMENTOS PARA A ENERGIA NUCLEAR

Valores, quais são os seus?

Valores, quais são os seus?

Apoie o Projeto Comunidade Sustentável

Patrocinio

Patrocinio
Financeiro

Atividades Outubro

Atividades Outubro
Trupe da Reciclagem

Para os líderes mundiais e os Ministros da Agricultura:

Pedimos-lhe para proibir imediatamente o uso de pesticidas neonicotinóides. O drástico declínio em colônias de abelhas é susceptível de pôr em perigo toda a nossa cadeia alimentar. Se você tomar medidas urgentes com cautela agora, poderia salvar as abelhas da extinção. Samantha Lêdo apoia a petição, e você?
 
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Trupe da Reciclagem

Trupe da Reciclagem
Produção do PUFF

Google

MSOL< Planeta Eco Arte e UNIGRANRIO:Semana do meio Ambiente

MSOL< Planeta Eco Arte e UNIGRANRIO:Semana do meio Ambiente

Goiaba brotando internamente...

Goiaba brotando internamente...
centenas de mudas numa embalagem orgânica....

Parcerias Integradas para a gestão dos seus resíduos.

Parcerias Integradas para a gestão dos seus resíduos.
Faça a sua parte como gerador e faremos a nossa como gestores e recicladores.

Talentos da "Fotografia Ambiental."

Talentos da "Fotografia Ambiental."
Bacurau Chitão - Fotografia: Rogèrio Peccioli

Consórcio para o compartilhamento de responsabilidades...párticipe!!

Consórcio para o compartilhamento de responsabilidades...párticipe!!
Na prática, todo mundo sabe na teoria!!

Luminária papelão - caixa de casquinhas Kibon

Luminária papelão - caixa de casquinhas Kibon
Arte e Criação: Samantha Lêdo

Uso e reuso!! E você?

Uso e reuso!! E você?
Re aproveitamento de àgua...Pense nisto...

Não adquira se, não for madeira legal

Não adquira se, não for madeira legal
Faça parte do Grupo Comunique Sustentável

Apoio

Apoio
Institucional

Classificação de Resíduos Sólidos

Selo de Responsabilidade Socioambiental "Eu Apoio"

Selo de Responsabilidade Socioambiental "Eu Apoio"
Garanta o seu!

Lojinha Socio Ambiental - PLANETA ECO ARTE

Lojinha Socio Ambiental - PLANETA ECO ARTE
Móbile de PET - Buterfly - Samantha Lêdo

Reciclagem de caixotes de Madeira

Reciclagem de caixotes de Madeira

A educação agrega todos na mesma causa...

A educação agrega todos na mesma causa...
Colaboradores e Empresa conscientes.

Fotos ambientais brasileiras

Fotos ambientais brasileiras
Esquilo - Fotografia: Rogério Peccioli - Macaé-R.J/Brasil

EDUCAÇÃO E CONSCIENCIA DA RECICLAGEM

EDUCAÇÃO E CONSCIENCIA DA RECICLAGEM

Palestras para escolas, empresas e condomínios.

Palestras para escolas, empresas e condomínios.
Grupo Comunique Sustentável

Assine pela criação do santuário das baleias

753538 pessoas no mundo inteiro já assinaram, e você?