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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Níveis de radiação incrivelmente altos descobertos na fábrica de Fukushima


MAIS ATUALIZAÇÕES 18/02/2017

Japão declarou estado de emergência em
Fukushima, reator 3 rompido: Eles descobriram que o combustível derretido contaminou a água e se espalhou por uma extensa área e não sabem quantificá-la ainda!! Um buraco de 2 metros FOI ENCONTRADO NO LOCAL e uma grade está fora do local, um câmera colocada ROV foi danificada na primeira tentativa de avaliar o local, os cientistas declaram nunca ter visto níveis de radiação tão altos.
As leituras chegam a 513 sieverts por hora, o mais alto já registrado desde o desatre. a maior leitura já registrada foi 72 Sieverts. Um chefe relatou que 600 toneladas do combustível derreteu e não sabem para onde foi.
È impossível fazer o desmantelamento dos reatores com os núcleos ausentes, o fissionamento descontrolado continua.
Esse é de longe a maior catástrofe nuclear já ocorrida na terra.
Catástrofe Ambiental eminente, oremos todos...
Praias da Califórnia com altos indices de contaminação, ALERTA GERAL: CATÁSTROFE NUCLEAR!


Assista esse vídeo em inglês, Japão declara estado de emergência nuclear: 
Não encontrei a URL por isso compartilho assim.

A operadora da usina nuclear de Fukushima divulgou neste fim de semana novas imagens do robô que conseguiu introduzir no reator número 2, onde foram detectados níveis extremamente altos de radiação que obrigaram a retirada do aparelho.
O robô, operado por técnicos da Tokyo Electric Power Company (Tepco), entrou na quinta-feira no interior do tanque de contenção do reator após uma anterior tentativa fracassada, com a missão de analisar o estado das instalações e de separar obstáculos para continuar a exploração com outro autômato.
No entanto, os operários tiveram de retirar o aparelho antes de cobrir toda a zona prevista devido aos altíssimos níveis de radiação.
Segundo comunicado da Tepco, o robô enviou dados que mostram que a cerca de três metros da entrada do compartimento de pressão, o nível de radiação no ar era de 210 sieverts por hora -- um nível em que uma pessoa pode morrer mesmo após uma breve exposição -- e a temperatura era de 16,5ºC.
Na pesquisa preparatória, um nível extraordinário de radiação -- de 650 sieverts por hora -- foi detectado no reator 2. 
Estes níveis "parecem ser maiores do que o esperado", segundo a Tepco, que acrescentou que é necessário "continuar com as investigações" para determinar se a origem da radiação é, como se suspeita, a presença de combustível fundido no fundo do tanque de contenção.
A empresa explicou que trata-se de um nível muito elevado por ter sido medido pela primeira vez muito perto do núcleo do reator, e recalcou que no exterior do mesmo, os níveis de radiação não variaram e nem foram detectados novos vazamentos.
Uma dose de um só sievert por dia pode causar danos graves na saúde humana e até a morte, por isso que os níveis estimados nesse ponto do interior das instalações nucleares impossibilitam o acesso de operários humanos.
Os reatores 1, 2 e 3 sofreram fusões parciais de seus núcleos por causa do desastre que originou o terremoto e o tsunami de março de 2011, e conhecer o estado exato das barras de combustível radioativo é fundamental para seu manejo e retirada.
No caso da unidade 2, os técnicos da Tepco acreditam que o combustível se fundiu o suficiente para perfurar o tanque de pressão e acumular no fundo da de contenção.
A Tepco deve realizar mais análise e introduzir outro robô para continuar com a avaliação do local em breve.
Os altos níveis de radiação nas instalações dificultarão a retirada das barras de combustível do reator, um dos passos necessários para seu desmantelamento, que calcula-se que durará entre 30 e 40 anos.
A crise atômica de Fukushima, desencadeada pelo terremoto e posterior tsunami que castigaram o nordeste do arquipélago japonês, foi o pior acidente nuclear desde o de Chernobyl em 1986.

introduzido novo robô na central japonesa de Fukushima para analisar reator

Mundo

A operadora da central nuclear de Fukushima vai introduzir hoje um novo robô no reator número dois para avaliar o seu estado, após ter sido retirado, na semana passada, um aparelho idêntico devido a níveis demasiado altos de radiação.

O dispositivo, com a forma de um escorpião e desenvolvido em colaboração com a IRID e a Toshiba, vai proceder à recolha de imagens e medir a temperatura e os níveis de radioatividade no interior da vasilha de contenção do reator, explicou a operadora da central nuclear japonesa de Fukushima, Tokyo Electric Power Company (TEPCO), em comunicado.
A introdução do robô chega depois de funcionários da TEPCO terem sido obrigados a retirar o outro aparelho com características idênticas depois de as medições terem demonstrado níveis muito elevados de radiação, estimados em cerca de 650 sieverts (medida usada para avaliar o impacto da radiação nos humanos) por hora, capazes de o danificar.
Apenas uma dose diária de sievert pode causar danos graves na saúde humana e em maiores quantidades até provocar a morte, pelo que os níveis estimados naquele ponto do interior das instalações nucleares impossibilitam o acesso por parte de funcionários.
Os reatores 1,2 e 3 sofreram fusões parciais dos seus núcleos devido ao desastre provocado pelo sismo seguido de tsunami, de 11 de março de 2011, e conhecer exatamente o estado das barras de combustível radioativo é fundamental para a sua gestão e retirada.
No caso da unidade número dois, os técnicos da TEPCO acreditam que o combustível se fundiu o suficiente para perfurar a vasilha de pressão e acumular-se no fundo do da contenção.
As imagens que o novo robô vai recolher servirão para avaliar o estado do reator, sendo que a operadora da central pretende também identificar a localização exata do combustível, o que ajudará a desenvolver tecnologia capaz de o retirar.
Contudo, os elevados níveis de radiação nas instalações vão dificultar esta retirada, um dos passos necessários para o complexo processo de desmantelamento do reator que, segundo estimativas, vai durar entre 30 e 40 anos.
Foram registados os níveis de radiação mais altos de sempre desde o desastre nuclear de 2011
Os níveis de radiação de um dos reatores da central nuclear de Fukushima atingiram valores recorde desde o tsunami que provocou o desastre nuclear de 2011 no Japão. Segundo a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), que opera a central, foi registada uma quantidade de radiação suficiente para matar uma pessoa em uma hora.
Medições no reator número dois mostram a presença de 530 sieverts por hora, a medida usada para avaliar o impacto da radiação nos humanos. Segundo o The Guardian, uma dose de sievert provoca mal-estar e náuseas, 5 sieverts podem matar em um mês e 10 sievert em poucas semanas.
"Há uma margem de erro, o nível pode ser 30% inferior, mas continua elevado", disse o porta-voz da Tepco, Tatsuhiro Yamagishi, segundo a AFP.
A última medição, de 2012, registava apenas 73 sieverts e os especialistas estão a tentar perceber o que terá provocado o aumento.
"O nível extremamente elevado de radiação medido no local, se for exato, pode indicar que o combustível não está longe e que não está coberto por água", afirmou numa entrevista NHK Hiroshi Miyano, professor da Universidade Hosei, que preside a uma comissão de estudos para o desmantelamento da central nuclear.
A empresa detetou ainda um buraco de um metro de largura numa parte de metal do mesmo reator. "Pode ter sido provocado pela queda de combustível, que teria derretido e produzido o buraco no depósito, mas isto é apenas uma hipótese", disse o porta-voz.
O processo de desmantelamento da central nuclear de Fukushima deverá demorar cerca de quatro décadas, segundo o The Guardian, mas o elevado nível de radiação dificulta e adia os esforços nesse sentido. O robô controlado remotamente que a Tepco planeia usar para trabalhos no reator número 2 aguenta a exposição a 1000 sieverts, o que quer dizer que iria sobreviver menos de duas horas.

  1. Recém-descoberto níveis de radiação em um dos reatores da usina nuclear de Fukushima Daiichi são incrivelmente altos, o Japan Times e outros têm  relatado . O espaço é tão radioativo que até mesmo um robô não poderia durar duas horas, muito menos um ser humano.
Foi em 11 de março de 2011 que a usina de energia costeira na prefeitura de Fukushima, no Japão, foi atingida por uma onda de maré, que não só cortou a energia elétrica da usina, como também tirou os geradores que forneceram energia de backup. O desastre natural desencadeou a fusão de três reatores na fábrica.
As novas leituras vêm do interior do reator 2, onde os níveis de radiação são 530 sieverts por hora, de acordo com a Tepco, a Tokyo Electric Power Company. Isso é altamente radioativo - a maioria das radiações é medida em milésimos de um sievert, uma unidade chamada de millisievert.
Um raio-X dental é apenas 0,01 milisievert, de  acordo  com o Guardian- que também  apontou  que 10 sieverts pode levar à morte.
No final de janeiro, Tepco disse que eles  tinham tomado , de dentro da reação dois, "imagens intrigantes que podem ser detritos de combustível do acidente de março de 2011", mas precisava estudá-los mais. (Eles forneceram mais informações de suas descobertas  neste PDF .)
A empresa gostaria de implantar um robô, mas o robô seria frito antes mesmo de duas horas nesses níveis de radiação, uma vez que é projetado para suportar 1000 sieverts, de acordo com o Japan Times.
Os níveis de radiação são os  mais altos ainda medidos  na planta devastada, o que poderia levar até quatro décadas para lidar plenamente com.
Desde que Chernobyl sofreu um colapso catastrófico em 1986 na antiga União Soviética, o mundo assistiu a um acidente nuclear tão sério - e só em 2016 os especialistas conseguiram cobrir o local de Chernobyl com uma grande cúpula protetora para proteger o sarcófago de concreto.
Fontes:

http://www.dn.pt/mundo/interior/radiacao-recorde-em-central-de-fukushima-pode-matar-em-uma-hora-5647007.html
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/introduzido-novo-robo-na-central-japonesa-de-fukushima-para-analisar-reator_n983364

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

MINERAÇÃO BELO SUN LICENCIADA!Impactos Ambientais da Mineração...

 02/02/2017 20h12 - Atualizado em 02/02/2017 20h12

Governo concede licença para Belo Sun extrair ouro na região do Xingu

Projeto mineral deve funcionar por 12 anos na região do Xingu.
Estado espera arrecadar R$ 60 milhões com royalties minerais.



Impactos ambientais da Mineração

Os impactos ambientais da mineração afetam os ambientes hidrológicos, atmosféricos, além da biosfera, dos solos e das formas de relevo.


Impactos ambientais da Mineração
Os impactos ambientais da mineração afetam os ambientes 

hidrológicos, atmosféricos, além da biosfera, dos solos e das formas de relevo.

Níveis nocivos de mercúrio são detectados na região da fronteira com o Brasil. Metal é usado em garimpo ilegal de ouro e pode causar graves danos à saúde. Contaminação afeta ainda rios e fauna da Amazônia peruana.
O presidente peruano, Ollanta Humala, declarou nesta segunda-feira (23/05) estado de emergência em 11 distritos da região amazônica, após níveis elevados de mercúrio terem sido detectados nas águas da região. O metal é usado em garimpos ilegais para extrair ouro. A contaminação de rios e da fauna estaria causando danos à saúde da população.

De acordo com um relatório ambiental, na região de Madre de Dios foi detectada a contaminação de mercúrio, com níveis acima do limite permitido, nas águas dos rios e em espécies marinhas. Vários grupos étnicos apresentaram ainda níveis nocivos do metal do organismo, o que pode causar graves problemas de saúde, inclusive morte.

A mineração pode gerar diversos impactos ambientais
A atividade mineradora consiste na extração de riquezas minerais dos solos e das formações rochosas que compõem a estrutura terrestre. Trata-se, assim, de uma das mais importantes atividades econômicas tanto no Brasil como em todo o mundo, com destaque para o petróleo e o carvão mineral. No entanto, é preciso ressaltar que essa prática costuma gerar sérios danos ao meio ambiente.
Os impactos ambientais da mineração são diversos e apresentam-se em diversas escalas: desde problemas locais específicos até alterações biológicas, geomorfológicas, hídricas e atmosféricas de grandes proporções. Portanto, conhecer esses problemas causados e a minimização de seus efeitos é de grande necessidade para garantir a preservação dos ambientes naturais.



Entre as principais alterações nas paisagens e os impactos gerados pela mineração, podemos destacar:

  • Remoção da vegetação em todas as áreas de extração;
  • Poluição dos recursos hídricos (superficiais e subterrâneos) pelos produtos químicos utilizados na extração de minérios;
  • Contaminação dos solos por elementos tóxicos;
  • Proliferação de processos erosivos, sobretudo em minas antigas ou desativadas que não foram reparadas pelas empresas mineradoras;
  • Sedimentação e poluição de rios pelo descarte indevido do material produzido não aproveitado (rochas, minerais e equipamentos danificados);
  • Poluição do ar a partir da queima ao ar livre de mercúrio (muito utilizado na extração de vários tipos de minérios);
  • Mortandade de peixes em áreas de rios poluídos pelos elementos químicos oriundos de minas;
  • Evasão forçada de animais silvestres previamente existentes na área de extração mineral;
  • Poluição sonora gerada em ambientes e cidades localizados no entorno das instalações, embora a legislação vigente limite a extração mineral em áreas urbanas atualmente;
  • Contaminação de águas superficiais (doce e salgada) pelo vazamento direto dos minerais extraídos ou seus componentes, tais como o petróleo.



Lago contaminado por componentes químicos resultantes da mineração
Diversos estudos ambientais indicam que muitos dos materiais gerados pela mineração são rejeitos, estes muitas vezes erroneamente descartados. Na produção de ouro, por exemplo, 99,9% de todo material produzido não é aproveitado, sendo muitas vezes depositado de forma deliberada no leito de rios ou em áreas onde as águas das chuvas escoam para a sedimentação de cursos d'água. Na extração de cobre, por sua vez, menos de 1% do que é extraído costuma ser devidamente aproveitado, ao passo que o restante é lixo.
A contaminação por compostos químicos, com destaque para o mercúrio, também é um dos principais danos ambientais provocados pela mineração. Esses compostos são utilizados para a separação de misturas, retirada dos minerais e catalização de reações. Após o processo, costumam ser descartados, o que ocorre muitas vezes de maneira indevida, principalmente em localidades de limitada fiscalização, ou até em minas ilegais, que, além de tudo isso, costumam empregar trabalho análogo ao escravo ou infantil. Essa realidade, infelizmente, é muito comum em países como o Brasil e em territórios dependentes economicamente, a exemplo de muitas nações do continente africano.



Crianças trabalhando em uma mina de ouro na Tanzânia *
Diante dessas considerações, é importante mencionar que a atividade mineradora é, de toda forma, de vital importância para as sociedades. Mas isso não significa, no entanto, que ela deva ser realizada de maneira não planejada e sem a devida fiscalização de suas instalações. É preciso, pois, promover medidas para o correto direcionamento do material descartado e a contenção da poluíção gerada pelos elementos químicos. Além disso, torna-se necessário pensar na utilização sustentável dos recursos minerais a fim de garantir a sua existência para as gerações futuras.

Por Mario Osava, da IPS/Envolverde
A "economia verde" é o novo demônio de boa parte dos ativistas socioambientais que participam dos debates na Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro, durante a Rio+20.
Trata-se da nova expansão do capitalismo pela “mercantilização dos bens comuns da humanidade”, em que quatro recursos extraídos da natureza – petróleo, gás, minerais e água – são a base de tudo, sintetizou Carlos Torres, cientista político chileno e colaborador do Observatório Latino-Americano de Conflitos Ambientais (OLCA).
"Temos que pagar por qualquer coisa, inclusive os bens públicos como água e os serviços ambientais da natureza. Mas nossos pagamentos não retornam em termos de melhor qualidade de vida, essa a 'perversidade da economia verde', por isso é preciso 'confrontá-la', construir alternativas", diz Torres.
Nesse contexto, a mineração vive um crescimento explosivo no mundo, especialmente na América Latina. As minas se multiplicam, espalhando danos sociais e ambientais, sem que a pobreza e a desigualdade tenham uma solução, observa o ativista que coordena uma assembleia contra “megaprojetos extrativos” no fórum da sociedade civil que faz parte da Rio+20.
No Brasil, a industria extrativa saltou de 1,6 % do Produto Interno Bruto em 2000 para 4,5% no ano passado e os planos governamentais indicam um aumento maior ainda nas próximas décadas, destacou Carlos Bittencourt, coordenador de estudos do setor no Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).

Serra Pelada, o mais famoso garimpo dos anos 80, reabre agora para exploração do ouro por uma empresa canadense. A Vale planeja duplicar a produção de ferro na Serra de Carajás, o que exige a mesma ampliação da ferrovia que escoa o minério do sul paraense.
Mesmo o Rio de Janeiro se tornou um centro da economia extrativa, com novos portos de exportação de minérios e a construção do maior complexo portuário das Américas em Açu, no norte do estado, uma iniciativa do grupo EBX, do empresario Eike Batista, que também participa do boom mineiro no Chile e na Colômbia.
Mas o maior empreendimento brasileiro é a extração do petróleo do pré-sal, que fez a Petrobras prever investimentos de 236 bilhões de dólares até 2016, gerando encomendas de sondas, navios petroleiros e plataformas que estão reativando a industria naval no país, destacou Bittencourt.
"Essa avalanche que demanda muita energia e água tem, em contrapartida, produzido crescentes resistências populares", concluiu.
No Chile um novo drama, narrado por Juan Carlos Morales, é o projeto da empresa de Eike Batista, de construir em Atacama a maior usina termoelétrica latino-americana, com potencia de 2.350 megawatts. O uso do carvão pulverizado é muito poluente, sua tecnologia já foi banida na Europa, segundo o ativista.
A mineração no norte do Chile exige mais energia, o que justificaria a obra. Mas a região já foi gravemente contaminada por outra termoelétrica durante 40 anos e lá morre uma pessoa de câncer de pulmão por dia, correlaciona Morales. Uma batalha jurídica e a resistência de 70 famílias não estão conseguindo parar o projeto.
A Colômbia, sem a tradição chilena ou peruana de mineração pesada, entrou no clube. Para o atual governo, a mineração é a locomotiva do desenvolvimento, lamentou Camilo Salcedo, pesquisador de políticas ambientais da Universidade Nacional. Já há 5,8 milhões de hectares concedidos para a exploração mineira e lá está presente também o Eike Batista.
Movimentos de resistência também cresceram. Em Bucaramanga, que depende da água das montanhas, um projeto de ouro foi parado pelos protestos. E trava-se uma luta legal para que evitar concessões de lavra em territórios indígenas.
No Peru, a Constituição de 1993, imposta pelo ex presidente Alberto Fujimori, “blinda” as empresas mineiras de todos os riscos. A expansão do setor na última década foi tanta, com impactos tão severos, que um quinto do território nacional vive em “permanente convulsão social”, relatou o peruano Gonzalo Luna.
O projeto Conga, de extração de ouro e cobre na região de Cajamarca, no norte do Peru, enfrenta protestos que chegaram à greve geral, em defesa de quatro lagoas e águas ameaçadas de poluição. No sul, na província de Espinar, trava-se luta similar.
A onda extrativa se estende a muitos países. Também no Haiti sofre uma ofensiva de empresas canadenses em busca de ouro, cobre e prata, denunciou Camille Chalmers, economista e líder de uma rede de organizações sindicais e camponesas por um desenvolvimento alternativo.
No México, produto do Tratado de Livre Comercio com Canadá e Estados Unidos, o setor conta com privilégios constitucionais com a isenção de impostos e mecanismos favoráveis sob o pretexto de estimular investimentos, de forma que um quarto do território nacional já foi concedido à exploração mineira, informou Rosalinda Hidalgo, ativista da água e dos direitos indígenas e camponeses do Estado de Veracruz.
                                      

Um vídeo, mostrando operações ilegais de mineração de ouro que transformaram parte da Amazônia em uma paisagem lunar, tornou-se viral no Youtube depois que um conhecido jornalista de rádio e TV chamou atenção para o caso.
Na semana passada, o jornalista e político peruano Güido Lombardi indicou a seus espectadores um vídeo produzido com uma câmera wing a bordo do Carnegie Airborne Observatory (CAO), um avião usado por pesquisadores para realizar monitoramento e análise avançados das florestas do Peru. O vídeo rapidamente atingiu mais de 60.000 visualizações no Youtube.
A atenção gerada pela transmissão é importante porque a questão da mineração de ouro na Amazônia peruana, apesar de seu crescente impacto, é pouco conhecida.
Voz de Güido Lombardi detalhando o dano causado causado pela mineração de ouro na região de Madre de Dios, no sudeste do Peru (em espanhol).
De acordo com Greg Asner, o cientista do Departamento de Ecologia Global do Carnegie Institute of Science que conduziu o desenvolvimento do CAO, a mineração de ouro afeta mais de 50.000 hectares só na parte sul da região de Madre de Dios. Um estudo ainda a ser publicado, de autoria conjunta de membros da equipe de Asner e pesquisadores peruanos, mostrará que a taxa de expansão quase triplicou nos últimos anos, pulando de 2.166 hectares por ano até 2008 para 6.145 de lá para .
Embora os números citados possam parecer abstratos, a extensão e a totalidade da devastação são impressionantes. Vastas áreas de floresta tropical rica em vida selvagem foram aniquiladas, enquanto córregos de águas claras transformaram-se em fossas lamacentas. Cursos d’água que passam por áreas de mineração tornaram-se vermelho-sangue, carregando toxinas e metais pesados, como mercúrio, para cidades e vilas situadas ao longo de seu curso. Praticamente toda essa atividade mineradora é ilegal.
Dados os danos crescentes causados pela mineração ilegal — incluindo problemas sociais como conflitos violentos, crime, condições precárias de trabalho, tráfico humano e prostituição —, compreender e controlar essa atividade é prioridade para o Ministério do Ambiente peruano. A agência, mais conhecida por sua sigla, MINAM, fez uma parceria com a equipe de Asner para monitorar a atividade mineradora quase em tempo real.
“Os sensores do CAO proveem informação detalhada e praticamente em tempo real sobre os padrões de degradação específicos da atividade de mineração de ouro”, disse ao mongabay.com Ernesto Raez, funcionário do alto escalão do MINAM. “Estamos muito interessados na capacidade da tecnologia a bordo do CAO de detectar focos de mineração ilegal de ouro nos sopés do leste dos Andes (onde são muito menos visíveis e mais fáceis de esconder), bem como traços de resíduos químicos da mineração de ouro na água, especialmente a presença de metais pesados.”
Raez diz que a mineração ilegal de ouro também está afetando áreas elevadas na bacia do lago Titicaca.
“A dimensão da mineração ilegal na bacia do Titicaca, particularmente nas cabeceiras do rio Ramis, é ainda mais chocante do que na floresta (se é que isso é possível), envolvendo intensa destruição de áreas pantanosas nas terras altas com uso de maquinaria pesada. São operações gigantescas. Foi encontrado arsênico no lago Titicaca.”
Ernesto Raez descrevendo o impacto da mineração de ouro (em espanhol).
O governo peruano ainda não tem uma estimativa da extensão das minas de ouro no país, mas Raez estima que a mineração informal chegue a envolver 150.000 pessoas no Peru, o que sugere uma atividade bastante arraigada, gerando uma situação muito difícil de resolver.
Asner diz que, qualquer que seja o número definitivo, está claro que a mineração de ouro está muito mais enraizada do que se estimava.
“Esses números são muito mais altos do que os de relatórios anteriores, tendo sido completamente validados por meio de uma combinação entre CLASlite [o sistema de monitoramento de desmatamento e degradação florestal por satélite usado extensivamente pelo MINAM], CAO e pesquisas de campo não oficiais”, disse Asner ao mongabay.com. “Trabalhar nesse problema com Ernesto e o MINAM é prioridade para a equipe do CAO”.Article published by Brittany Stewart on 2014-03-28.

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* Créditos da imagem: africa924 / Shutterstock



Assuntos Relacionados:

http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/mineracao-matriz-perversa-da-economia-verde-segundo-ativistas
http://justicanostrilhos.org/2014/12/18/nem-tudo-que-reluz-e-ouro-os-impactos-da-mineracao-sobre-os-direitos-humanos/
fontes:http://www.oeco.org.br/colunas/carlos-gabaglia-penna/20837-efeitos-da-mineracao-no-meio-ambiente/
http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/mineracao-matriz-perversa-da-economia-verde-segundo-ativistas
https://pt.mongabay.com/2014/03/video-de-devastacao-causada-por-mineracao-de-ouro-torna-se-viral-no-peru/

* Créditos da imagem: africa924 / Shutterstock

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O pampa virou areia: agronegócio intensifica processos de erosão no bioma gaúcho

Estima-se que pelo menos seis mil hectares da zona rural estejam tomados pela areia em todo o Rio Grande do Sul.
  


O agricultor Claudio Hamilton Pereira da Luz vê com desgosto a mancha de areia que se forma em meio à sua plantação de milho em Passo Novo, no Sudoeste do Rio Grande do Sul. “É por causa do mau uso da terra”, explica o pequeno produtor, que mora no assentamento Novo Alegrete, a 520 km de Porto Alegre. “Até maio de 2008, aqui era uma fazenda de soja”.
Em todo o estado, estima-se que pelo menos seis mil hectares da zona rural estejam tomados pela areia. O fenômeno da arenização não depende apenas da ação humana, mas é consenso entre os pesquisadores que a expansão da agricultura comercial ajuda a intensificar os processos erosivos. O desmatamento da flora nativa para plantação de soja, por exemplo, leva à extinção da vegetação em regiões específicas do estado e contribui para que o solo fique mais exposto ao vento e às tempestades.
Os altos índices de chuva e o solo arenoso da região criam sulcos no interior do solo e abrem fendas que se expandem a cada enxurrada, formando crateras de areia chamadas de “voçorocas”. Com a ação do vento, a areia se espalha sobre os campos e dá origem a manchas como aquela que Claudio observa na localidade de Passo Novo.
Das 56 famílias assentadas em Novo Alegrete, pelo menos quatro lotes têm o plantio impossibilitado pelos areais. Como aquele costumava ser um terreno de monocultura, os moradores acreditam que a diversificação dos cultivos pode evitar que o problema se repita nos lotes vizinhos: “Aqui tem canavial, também se planta milho, aipim, batata doce…”, enumera o produtor. “Como está chovendo muito, eu tenho plantado mais milho”.
Segundo o pesquisador Roberto Verdum, o problema não são apenas as monoculturas, mas o manejo inadequado dos terrenos. “O primeiro grande momento de crescimento da demanda por soja foi nos anos 70, e os médios e grandes proprietários nunca tiveram a preocupação de não expor o solo. A areia, para eles, já fazia parte da paisagem”, analisa Verdum, professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Como aquela era há séculos uma região típica de pastoreio, a expansão da agricultura comercial também fez com que se diminuísse a área destinada à pecuária. E, como o número de cabeças de gado por hectare não diminuiu proporcionalmente, o aumento da pressão sobre o terreno também intensificou os processos erosivos nos pampas”.
A área conhecida como pampa rio-grandense, também chamada de campanha gaúcha, ocupa cerca de 176 mil km² – ou 2% do território nacional – próximo à fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina e o Uruguai. Com uma vegetação nativa composta por gramíneas e plantas rasteiras, o bioma localiza-se na área de maior predominância de campos naturais preservados do Brasil.
Êxodo rural
As pequenas propriedades da zona rural do município de São Francisco de Assis estão entre as mais afetadas pela erosão. Maria Gloreti Brito precisou deixar a localidade de Santa Maria do Ibicuí – entre Alegrete e São Francisco de Assis – e hoje mora em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre: “No meu lote tem muita areia”, conta.
No final dos anos 1970, a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul implantou o chamado Plano Piloto de Alegrete, um conjunto de pesquisas empíricas para “recuperação dos desertos” que concluiu que o eucalipto era a espécie que melhor se desenvolvia sobre os areais. Por três décadas, o governo e a iniciativa privada investiram no plantio da árvore, sob pretexto de incorporar áreas desmatadas ou pouco férteis ao sistema produtivo.
Com a chegada da empresa sueco-finlandesa Stora Enso na região, em 2007, tornou-se evidente que os projetos de monocultura de eucaliptos nos pampas, além de não solucionarem o problema da erosão, perpetuavam a lógica do agronegócio no estado. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Francisco de Assis, foram 11 mil hectares vendidos para grandes empresas para produção de eucaliptos no município nos últimos seis anos. 

                                

“Os pequenos produtores, sem alternativa, são forçados a vir para a cidade, formando novas vilas, favelas, porque ficam sem emprego. E o que antes era terreno de agricultura familiar, virou eucalipto”, lamenta o presidente do sindicato, Aureliano Pires.
Mesmo sem números precisos do êxodo rural na região, a maior preocupação da entidade em 2017 é a segurança alimentar da população. Representante dos pequenos produtores do município, Aureliano Pires chama atenção para o crescimento do mercado consumidor de alimentos na zona urbana: “Antes, a agricultura familiar produzia 70% do que era consumido na cidade. De repente, a demanda por comida aumentou, mas não há quem produza”, alerta. “A gente sabe que essa areia tem a ver com o mau uso da terra, com as monoculturas de soja e de fumo, que tem muito aqui na região. Só que a alternativa que a gente propõe como produtores não é o eucalipto, mas um novo estímulo à agricultura familiar”.
Concentração fundiária
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor brasileiro de soja – na safra 2015-2016, o estado produziu 16 milhões de toneladas. “A soja teve uma baixa entre 1985 e 1990, mas de uns dez anos para cá, com a nova retomada do mercado global de commodities, grandes produtores estão voltando a comprar áreas para lavoura naquela região”, aponta Roberto Verdum. Na última safra, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cerca de 5,5 milhões de hectares do território gaúcho foram utilizados exclusivamente para o plantio de soja.
O pesquisador da UFRGS reconhece que existe uma relação entre arenização e concentração fundiária na região dos pampas, principalmente no que se refere à sojicultura. “Se você tem uma pequena propriedade e 25% dela é atacada por processos erosivos, isso é um problemão. Mas o grande proprietário geralmente não se importa se há uma ou outra mancha. Para ele, não faz diferença, porque ele tem muitos hectares. Então ele não vai mexer, não vai cuidar”, exemplifica o geógrafo. “Mas os estudos sobre a arenização costumam ficar só na parte técnica, no manejo da terra. O debate que envolve a questão fundiária é um debate político que ainda não foi feito”, admite.
Fonte: Brasil de Fato



EcoAgência > Notícia
   
Bioma Pampa
Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2016
     
Soja, silvicultura e mineração pressionam biodiversidade e economia do Pampa gaúcho
  
Área mais bem conservada do Pampa, região das guaritas, na Serra do Sudeste, vem sendo alvo de interesse de grandes mineradoras, abrindo debate sobre qual melhor modelo de desenvolvimento para o esse território. 
  
Eduardo Vélez    

Por Marco Weissheimer, Sul 21
Há cerca de 20 anos, quase ninguém dava muita atenção ao Pampa gaúcho, apesar dessa região ocupar 63% do território do Rio Grande do Sul. Essa situação começou a mudar em 2004, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) delimitou os seis biomas brasileiros. De lá para cá, a região passou a frequentar mais o vocabulário da população, mas também passou a ser objeto da pressão de atividades econômicas como a agricultura tradicional, especialmente a cultura da soja, a silvicultura e, mais recentemente, a mineração. Hoje, em termos relativos, o Pampa é o segundo bioma mais degradado do Brasil. “Se somarmos os efeitos do avanço da agricultura e os da silvicultura, a preocupação é muito grande. Não é alarmismo”, diz o biólogo Eduardo Vélez, em entrevista ao Sul21. Doutor em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Vélez aponta como essas ameaças se materializam na região:


“Se andarmos em uma fazenda, não importa se pequena ou grande, onde há pecuária em campo nativo, a gente vê que tem perdiz, gaviões, tatu e uma série de animais que só estão ali por causa da presença da vegetação nativa. Você não encontrará essa biodiversidade em uma área de silvicultura ou soja”. Assinala. Para o biólogo, quem defende uma perspectiva ambientalmente correta para o Pampa entende que, ao invés de ficar investindo na agricultura tradicional e na silvicultura, nestas áreas de campo nativo, se deveria qualificar a pecuária em campo nativo e investir em uma área que tem um potencial ainda inexplorado: o turismo ecológico e histórico. Esse debate sobre qual o modelo de desenvolvimento mais apropriado para o bioma está sendo travado agora na região mais bem conservada do Pampa gaúcho, a Serra do Sudeste, alvo de vários projetos de mineração.
Sul21: Como nasceu seu interesse pelo bioma Pampa como objeto de pesquisa?
Eduardo Vélez: Eu me dedico há muitos meses com pesquisas na área da biodiversidade, com uma preocupação especial com os ecossistemas que são característicos do Sul do Brasil. Nos últimos anos, decidi me dedicar mais aos campos nativos e, em especial, ao Pampa. Há cerca de 20 anos, quase ninguém falava do Pampa. O tradicionalismo usava um pouco a palavra “pampa”, mas não havia um espaço geográfico definido como tal. Passamos a reconhecer o Pampa como uma delimitação geográfica específica a partir do mapa do IBGE de 2004 que delimitou os seis biomas brasileiros. A partir daí, o Pampa passou a entrar na agenda nacional. O próprio Ministério do Meio Ambiente tratava o Pampa, até então, como uma parte da Mata Atlântica. Após o mapa do IBGE, passou a tratar a região como um espaço diferenciado no território nacional, com uma fauna, uma flora e um ecossistema típicos, muito parecido com o que existe no lado uruguaio e em parte da Argentina, e diferente do que existe em todo o restante do Brasil.

Sul21: O que o Pampa representa em termos de território do Rio Grande do Sul?
Eduardo Vélez: Ele ocupa cerca de 63% do território do Estado. É toda metade Sul, mais um pedaço da Fronteira Oeste, subindo para as Missões. Nestas regiões, as florestas são menos predominantes. O Rio Grande do Sul tem uma parte que é florestal, da Mata Atlântica, e uma parte campestre, que nunca foi floresta. Tem floresta em todo o Pampa, mas como um elemento minoritário. Talvez seja por isso que, ao longo da história, o Pampa não tenha despertado tanta atenção como tem no presente. O que se sabia, de modo geral, é que lá havia muitas fazendas com criação de gado, mas não tinha a opulência das florestas. Não havia o apelo da madeira e do desmatamento que ocorreu na metade norte do Estado, onde as florestas foram dizimadas. Nesta região, houve um boom de madeireiras que acabou com a floresta de araucária, com a floresta estacional e com a Mata Atlântica propriamente dita, que hoje sobrevive em áreas do Litoral norte do Estado.
Essa tendência comum no Brasil de achar que natureza é igual a floresta acabou prejudicando a tomada de consciência em relação ao Pampa. De 2004 para cá, porém essa tendência tem sido revertida. Hoje, temos o Dia do Bioma Pampa e há toda uma preocupação social com essa região, entendendo a sua singularidade e que o campo nativo é um ecossistema tão importante quanto as florestas. Muita gente tem dificuldade em dar um valor estético ao campo, pois parece que é tudo grama. Só que, quando os botânicos examinam um metro quadrado de campo, acham 30 ou 40 espécies, ao contrário de uma grama plantada que tem uma espécie só. É uma biodiversidade que parece ser invisível.

Sul21: Quais são as principais ameaças que o Bioma Pampa enfrenta hoje?
Eduardo Vélez: O Pampa sofre duas grandes ameaças em termos de área: a febre de plantar soja em tudo que é lugar e a silvicultura. A soja tem feito muito mal ao Pampa nos últimos anos. A região tem sido uma fronteira de expansão dessa cultura que tem avançado não só sobre áreas onde havia arroz, mas também sobre áreas de campos nativos. Estão plantando soja inclusive em áreas de pouca aptidão para essa cultura. Não uma oferta de água constante nesta região ao longo dos anos. Por isso, às vezes uma região do Pampa apresenta uma ótima produção e depois vem dois ou três anos com uma baixa produção. A segunda ameaça é a silvicultura que consegue entrar em áreas que a agricultura não entra. A agricultura de grãos exige um solo plano, com maior profundidade, enquanto a silvicultura consegue se desenvolver em solos ondulados e com menos profundidade.
Se somarmos os efeitos do avanço da agricultura e os da silvicultura, a preocupação é muito grande. Não é alarmismo quando se critica os grandes projetos de expansão de silvicultura no Pampa. Há duas coisas a serem consideradas aqui. A primeira é que essa região é hoje, em termos relativos, o segundo bioma com maior grau de degradação no Brasil. O Pampa é pequeno, comparado com os demais biomas, mas se pegarmos a sua área total e calcularmos a proporção do que sobra de vegetação nativa em relação à área total ele é o segundo bioma que mais perdeu. O primeiro é a Mata Atlântica.
A segunda é que o Pampa tem uma matriz produtiva com grande grau de sustentabilidade, que é a pecuária em campo nativo. Essa pecuária é praticada em um campo que nunca foi plantado, onde as espécies estão adaptadas aquele ambiente e crescem independente de fertilização e semeadura. É um ativo que a natureza oferta de graça. Esse é um modelo de pecuária totalmente diferente daquela praticada no Centro Oeste e Norte do Brasil, onde é preciso derrubar florestas e plantar uma gramínea para ter comida para o gado. No Pampa, o gado come um pasto que já estava disponível antes da própria introdução do gado. Do ponto de vista ecológico, essa é uma forma de uso sustentável de vegetação nativa.
Se andarmos em uma fazenda, não importa se pequena ou grande, onde há essa pecuária em campo nativo, a gente vê que tem perdiz, gaviões, tatu e uma série de animais que só estão ali por causa da presença da vegetação nativa. Você não encontrará essa biodiversidade em uma área de silvicultura ou soja. Embora existam situações onde o excesso de lotação de gado é prejudicial, na média, temos um ecossistema nativo que está sendo conservado convivendo com produção econômica. Isso é um ativo que o Estado tem e não está aproveitando. Essa produção ecologicamente sustentável ainda não é diferenciada da outra pecuária que envolve desmatamento e outras práticas agressivas. Isso poderia inclusive agregar valor ao produto.
Há algumas pequenas iniciativas neste sentido como o projeto da Alianza del Pastizal, primeira iniciativa regional sulamericana para a conservação dos campos nativos, que já tem um selo para a identificação da carne vinda dessas áreas. Mas isso ainda não é explorado em escala. Quem defende uma perspectiva ambientalmente correta para o Pampa entende que, ao invés de ficar investindo na agricultura tradicional e na silvicultura, nestas áreas de campo nativo, se deveria qualificar a cadeia produtiva da carne produzida no Pampa, conseguindo vantagens diferenciadas de mercado com isso.

Sul21: Outra atividade econômica que está se desenvolvendo nesta área é a produção de vinhos. Na sua opinião, essa pode ser uma boa alternativa?
Eduardo Vélez: Tem se criticado muito a metade Sul e o Pampa como uma região economicamente atrasada. Em parte, essa visão do atraso esteja relacionada ao fato de que o Pampa nunca apostou na sua diversificação econômica. As culturas do vinho e das oliveiras estão começando agora a dar seus frutos. Essa diversificação econômica é importante, mas, do ponto de vista do que já tem escala na região, a principal aposta é mesmo a pecuária em campo nativo. Outra área que tem um potencial ainda inexplorado é o turismo ecológico que pode ser associado ao turismo rural e ao turismo histórico. Nós temos um fluxo enorme de argentinos que passam por essa região todos os anos e não param. Poderiam parar se houvesse uma rede de unidades de conservação, como ocorreu, por exemplo, na região do Itaimbezinho, com a estruturação do Parque Nacional de Aparados da Serra.

Sul21: Quais regiões do Pampa, na sua avaliação, tem um maior potencial turístico?
Eduardo Vélez: A região da Serra do Sudeste é uma delas. Esse território, com um relevo um pouco mais alto, é a região mais bem conservada do Pampa. É a região das guaritas, em Caçapava do Sul e Santana da Boa Vista, um território com muitos afloramentos rochosos formados há milhões de anos, onde se desenvolveu uma vegetação adaptada a essa condição. Temos muitos cactos, por exemplo, que só ocorrem nesta região.

Sul21: Essa área hoje está no meio de uma polêmica em função de um projeto de mineração de chumbo…
Eduardo Vélez: Sim. Essa área abrigou, durante muito tempo, a Companhia Brasileira de Cobre, criada por Getúlio Vargas, que hoje está desativada. Trata-se de uma região geologicamente muito rica com um alto potencial de mineração. Esse projeto da mineração de chumbo é uma espécie de porta de entrada para explorar esse potencial que abre um debate sobre o futuro da região: se ela vai virar uma grande área de mineração às custas do ativo ambiental que existe, ou se esse ativo ambiental vai ser priorizado, eventualmente convivendo com algum grau de mineração.
O que preocupa neste empreendimento é o tipo de exploração mineral que eles vão fazer, envolvendo elementos com grande poder de contaminação, especialmente o chumbo. Não se trata, na minha opinião, de estabelecer um veto absoluto a qualquer mineração na região, mas ela não pode comprometer o potencial ambiental gigantesco dessa área e tampouco oferecer risco de contaminação. O projeto desse empreendimento está descolado de uma visão de desenvolvimento ambiental da região e apresenta um grande potencial de contaminação. Vários pesquisadores encontraram, no EIA-RIMA do projeto, uma série de falhas e omissões de informações sobre o tratamento de resíduos, a qualidade das águas e outras questões.
Há quem defenda que a minha terá um impacto localizado numa determinada área. O território do qual estamos falando e que tem um enorme ativo ambiental é muito grande, abrangendo milhares de hectares. Os defensores do projeto dizem que a mina não resultará em uma ocupação física muito grande. O que preocupa, porém, é como pode se alastrar o potencial de contaminação. Se houver algum acidente com chumbo na beira do rio Camaquã, a contaminação atingirá uma área muito grande. Esse é o debate que precisa ser feito.
Outro tema importante diz respeito ao modelo de desenvolvimento. Existe um grande número de pecuaristas familiares nesta região que fazem uma pecuária de grande qualidade ambiental e vem obtendo ganhos de produtividade auxiliados pelo trabalho que a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé, realiza. Há um sistema articulado de pequenos pecuaristas familiares que têm propriedades pequenas e médias. Eles também estão muito preocupados com a possibilidade de contaminação uma vez que vem trabalhando para diferenciar a carne que produzem como um produto ambientalmente diferenciado. Se houver algum risco de contaminação por chumbo, quem é que vai querer comprar essa carne? Então, esse projeto tem implicações econômicas e ambientais sérias para a região que hoje tem justiça social, com uma boa distribuição fundiária, e tem uma atividade que não usa agrotóxicos.

Sul21: As características geográficas e geológicas dessa região, que impuseram uma espécie de barreira à agricultura tradicional, parecem ter desempenhado um papel importante para o surgimento desse modelo alternativo de desenvolvimento…
Eduardo Vélez: Exatamente. Um debate similar está relacionado ao tema da silvicultura. Quando as empresas apresentaram, anos atrás, a ideia de expandir a silvicultura no Pampa surgiu um debate público que resultou, entre outras coisas, em um zoneamento da silvicultura. Foi uma experiência muito interessante do ponto de vista ambiental, definindo limites para a expansão da silvicultura em diferentes regiões do Estado, levando em conta a capacidade de oferta de água e os ativos ambientais de cada região.
No caso da Serra do Sudeste, temos um cenário de uso sustentável que está com pouco valor agregado. Poderia ser criada ali uma grande unidade de conservação federal, do tipo APA (Área de Preservação Ambiental) ou um refúgio de vida silvestre que pode manter a titularidade privada com indicações de uso. Poderia se pensar em alguns tipos de benefícios para os proprietários que decidissem dar essa destinação para suas terras. É possível, em resumo, criar nesta região uma indústria de turismo ecologicamente sustentável aproveitando todo o seu potencial ambiental.
Sul 21 / EcoAgência

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RESUMO DA ATA DO ATO PÚBLICO DO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 2012

ATA do ato público: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 05 DE JUNHO DE 2012

COLABORADORES:

GT RIO, CÚPULA DOS POVOS, INSTITUTO MAIS DEMOCRACIA, SINDPETRO R.J, SEPE R.J, MTD, MAB, CAMPANHA CONTRA OS AGROTÓXICOS, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MST, MST-R.J, COMITÊ POPULAR DA COPA E OLIMPÍADAS, GRUPO AMBIENTALISTA DA BAHIA, SINDICATO NACIONAL DOS AEROVIÁRIOS, REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL, PACS, REDE JUBILEU SUL BRASIL, FÓRUM DE SAÚDE DO RIO, FRENTE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, VIA CAMPESINA, APEDEMA-REGIONAL BAIXADA, RIO MENOS 20, MNLM, AMP VILA AUTÓDROMO, CONSULTA POPULAR, ABEEF, DACM/ UNIRIO, REDE DE GRUPOS DE AGROECOLOGIA DO BRASIL, REGA, PLANETA ECO, SAMANTHA LÊDO E FAFERJ.

Gilvenick: discussão que a ONU em diversas convenções, citando a de Estocolmo, e nada de concreto, ele declara que, o cumpra-se não está sendo cumprido na legislação ambiental e no que diz respeito a participatividade social no fórum.

Sergio Ricardo: Um dos principais objetivos é, dar voz e fortalecer as populações e trabalhadores impactados com a má gestão empresarial acobertada por autoridades competentes, lagoa de marapendí,...ele fala sobre o processo de despejo nas lagoas, SOBRE AS EMPREITEIRAS, ELE FALA TAMBÉM SOBRE AS AMEAÇAS AO Mangue De Pedra, pois só existem 3 no Planeta, e que há um a história sobre a áfrica que abrange aspectos geológicos, antropológicos e arqueológicos para a localidade, precisa se pensar no modelo de ocupação dos solos, Sergio declara sobre os documentos enviados ao ministério público hoje e sempre, ele fala das irregularidades nos licenciamentos ambientais,”fast food”.

Marcelo Freixo: Precisamos de estratégias consistentes e que uma delas importante neste dia de hoje é, de luta e alerta, sobre a ação direta que está sendo encaminhada para o supremo tribunal federal para a cassação de algumas licenças concedidas de forma irregular, contra a TKCSA, contra empresas que não se preocupam com a dignidade humana, e a luta vem a tender os recursos que afetam desde o pescador artesanal até a dona de casa, ele fala do parlamento europeu, sobre os investimentos sociais, sobre isenções fiscais mascaradas de deferimento, uma vez que uma lhes dá o direito de usar o dinheiro público para obras e interesses privados...e que no final sempre os maiores prejudicados são, as populações de risco social gerando um looping social descendente.

Hertz: Hoje nós temos um modelo de desenvolvimento que, privilegia as grandes empresas, as licenças estão sendo realizadas sem os devidos EIAs/RIMAs E SUA CONFORMIZAÇÃO Á LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CONFORME: 6.938 – SLAM – 9605 – 9795 e outras...temos que nos unir para exigir mais critérios nos licenciamentos, nós é que temos que tomar conta do Planeta, ele declara que continuaremos discutindo durante todo o movimento.

Vânir Correa: Morador da Leopoldina pergunta o que nós moradores ganharemos com as obras da transcarioca, que tem um traçado que vai da barra da tijuca até a Penha?

Carlos Tautz: Declara que o BNDS, um banco para o desenvolvimento econômico do povo brasileiro, não tem critérios definidos de forma técnica e socioambiental para a liberação de recursos, apesar de declarar o contrário, é um banco que está trabalhando para emprestar aos ricos e multiplicar suas riquezas, que todas as grandes obras no Brasil contaram com recursos de BNDES, e que sempre maqueada em dispositivos legais, burlando a legalidade e que se reparar-mos, são sempre os mesmos conglomerados, mesmos donos, sempre pegando o mesmo dinheiro (DO POVO). Ele convoca a todos a participar da cúpula dos povos, pois na, RIO + 20 NÃO TEREMOS VOZ E NEM DIREITOS, JÁ ESTÁ TUDO FECHADO, MARCADO ECARIMBADO. A CÚPULA DOS PVOS TRATA-SE DO ÚNICO ESPAÇO REAL EM QUE A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA OU NÃO PODERÁ SE MANIFESTAR, CONTRIBUIR, COLABORAR, APOIAR, CRIAR E IMPLEMENTAR IDÉIAS,,,

CARLOS DO IBAMA DECLARA QUE AS ATIVIDADES ESTARÃO SUSPENSAS ATÉ O DIA 23, UMA POSIÇÃO TOMADA POR ELE E OUTROS COMPANHEIROS DO SETOR, QUE NÃO COMPACTUAM COM O DESCASO E INCOMPETÊNCIA DO ORGÃO EM QUE ATUA.

FUNCIONÁRIO DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA FIOCRUZ DECLARAM-SE SLIDÁRIOS E ATIVISTAS NO MOVIMENTO.

GRUPO HOMENS DO MAR DECLARA O DESCASO GERAL COM A BAÍA DE GUANABARA UM CARTÃO POSTAL E PARAÍSO ECOLÓGICO DO RIO DE JANEIRO.

RENATO 5(NÚCLEO DE LUTAS URBANAS): AMLUTA PELA JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL É FUNDAMENTAL NESTE MOMENTO, O PLANETA ESTÁ REPLETO DE INJUSTIÇAS AMBIENTAIS, VIVEMOS NUMA CIDADE NÃO PODE DISSEMINAR A SEGREGAÇÃO. ELE FALA QUE A INJUSTIÇA É VALIDADA DESDE A, DIVISÃO ESPACIAL DO SOLO, OS ESPAÇOS SOCIAIS E QUE SOMOS UMA CIDADE QUE NÃO PODE COMPACTUAR COM OS DISCURSOS HIPÓCRITAS DA RIO + 20.

ALEXANDRE PESSOA (SINDICATO DOS TRABALHADORES DA FIOCRUZ): EM FRENTE AO INSTITUTO DO AMBIENTE, COM A MISSÃO DE GARANTIR ATRAVÉS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL A JUSTIÇA, O QUE NÃO ACONTECE COM ESTE ÓRGÃO. ELE APRESENTA NO AMBIENTE ACADÊMICO AS FFALSAS SOLUÇÕES DE ECONOMIA VERDE, SÃO INÚMEROS OS, DESCASOS NA ÁREA DA SAÚDE DEVIDO A MÁ GESTÃO AMBIENTAL DE, NOSSA CIDADE, DE NOSSO BRASIL DESDE, BELO MONTE AOS AGROTÓXICOS, DESTA FORMA NÃO HAVERÁ HOSPITAIS QUE POSSAM ATENDER SE A POLUIÇÃO E A FALTA DE COMPROMETIMENTO CONTINUAREM DESTA FORMA QUE ESTÁ. O POVO NÃO QUER PAGAR UMA CONTA NA QUAL NÃO NOS CONSULTAM PARA FAZÊ-LA. HOJE, MESMO COM TANTOS DESCASOS DE GOVERNOS PASSADOS COM A QUESTÃO AM IENTAL, UNICA FOI TÃO FÁCIL CONSEGUIR UM LICENCIAMENTO AM BIENTAL. ACORDA BRASIL!!!

HELENA DE BÚZIOS CLAMA PELA PRESERVAÇÃO DO MANGUE DE PEDRA E O REFERIDO PROJETO LOCAL.

PAULO NASCIMENTO: DECLARA QUE É CONTRA QUALQUER GOVERNO DO SERGIO CABRAL, POIS HOJE OS MILITARES SÃO ESCURRAÇADOS DENTRO DOS QUARTÉIS, E QUE PASSAMOS POR UMA DITADURA LIVRE, DISFARÇADA, ELE DECLARA TAMBÉM QUE O ESTADO NÃO LHES FORNECE UNIFORME, OU SEJA, ELES UTILIZAM O MESMO UNIFORME MESMO NA TROCA DE TURMA, OU SEJA, 24/24 E A FILA ANDA,,,,SÃO VÍTIMAS DE DIVERSAS DOENÇAS DE PELE, COMPROVADAMENTE, E QUE OS QUE SE MANIFESTAM SÃO EXCLUÍDOS.Peço desculpas aos companheiros por alguma falha de interpretação e ou nomenclaturas, ficarei grata com as correções e críticas.

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Rogèrio Peccioli - Macaé/R.J-Brasil

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Amor, às crianças, à natureza, à vida!!

CONHEÇA MAIS AS LEIS E NORMAS AMBIENTAIS

LEIS:
6938 de 31/08/81 - Política Nacional do Meio Ambiente
7804 de 18/07/89 - Lei alteração da lei 6938
10.165 de 27/12/00 - Lei dispõe sobre a taxa de fiscalização ambiental.
7679 de 23/11/88 - Pesca predatória
9605 de 12/02/98 - Crimes Ambientais
Art. 29 - CONTRA A CAÇA A ANIMAIS
4191 de 30/09/2003 - Política Estadual de resíduos Sólidos
4074 de 04/01/2002 - Regulamenta a produção de Embalagens, rotulagem.
3239 de 02/08/99 - Política Estadual de Recursos Hídricos.
11.445 de 05/01/07 - Lei de Saneamento Básico
9433 de 08/01/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos
9985 de 18/07/2000 - Unidades de Conservação
1898 DE 26/11/91 - Lei de Auditoria Ambiental Anual
5438 de 17/04/09 -Institui o Cadastro Técnico Estadual
9795 de 27/04/99 - Políca Nacional de Educação Ambiental
4771 de 15/09/65 - Manguezais
10.257/01 direto - Estatuto das Cidades
6.766 de 19/12/79 - Parcelamento do Solo Urbano
4132 de 10/09/62 - Desapropriação
7735 art. 2º - Determina a autarquia no IBAMA
___________________________________________ INEA
5101 DZ 0041 R 13 EIA/RIMA
DZ - 056 - R2 Diretriz para a realização de Auditorias Ambientais.
DZ 215 Grau de Classificação de carga orgânica

____________________________________________ 42.159/09 - Licenciamento Ambiental Simplificado - Classe 2 Tab. 01
__________________________________________ CONAMA
313/2002 - Resíduos Industriais
008/84 - Reservas Ecológicas
237 - Utilização dos Recursos Naturais
__________________________________________ SASMAQ 202005 - Reduzir os riscos de acidentes nas operações de transporte de distribuição de produtos químicos
9001 - Gestão da Qualidade
14001 - Gestão Meio Ambiente
10004 - gestão de Resíduos
_______________________________________
SLAM - (sistema de Licenciamento ambiental)
SLAP - (Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras)
PEGIRs - Plano Diretor de gestão Integrada de Resíduos Sólidos
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05 DE JUNHO DE 2012, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, VÉSPERAS DA RIO + 20 - MANIFESTAÇÃO CONTRA O FORMATO DO EVENTO EM NOSSO PAÍS,

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Japão declara crise Nuclear

A Inovação da Solidão: Excelente!

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Programa de agroecologia: André Cajarana

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Boas iniciativas ja ocorrem no alto sertão sergipano.

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Calcule a sua pegada ecológica

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Revista Samantha Lêdo

Aquífero Guarany

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 O que o mau uso do plástico pode gerar


Embora quase todos os plásticos utilizados para as embalagens sejam mecanicamente recicláveis, é comum a banalização de seu uso e descarte inadequado. Esse descarte, gera enormes impactos ambientais, desde o acumulo  em locais indevidos nas cidades à contaminação de rios e mares.

       

SANEAMENTO JÁ

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Lixo Eletrônico na China!

A SERVIDÃO MODERNA : EDITADO

Pegada Ecológica

Mas tudo começa no individual. O que você comeu hoje? Tem feito muitas compras? Todas necessárias? Como andam suas viagens? Quando trocou seu celular pela última vez? Tudo faz parte da sua Pegada. Conheça-a com mais detalhes e engaje-se numa nova corrente, baseada em valores que permitam o desfrute do melhor que o planeta nos oferece com responsabilidade. Nós do Grup Comunique Sustentável juntamente com Samantha Lêdo apoiamos essa causa!

Calcule já a sua!

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Pegada Ecológica, eu apoio!

Taxa de crescimento da produção industrial do plástico.

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Morrendo por não saber...

I encontro Eco Social para a sustentabilidade

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Espaço Ambiental NAVE -

Evento a Praça é Nossa!

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Exposição Reciclos

Faça parte dessa Trupe...

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Trupe da Sustentabilidade

Parceiros na responsabilidade socioabiental

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Criando força para a a sustentabilidade!

Imagem captada em um passeio em São Pedro da Serra!!

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Friburgo/R.J

Macaé de Cima - A natureza literalmente em nossas mãos...

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NAVE - NÚCLEO AMBIENTAL DE VIVÊNCIA ECOLÓGICA: EM BREVE!!

ESTA É A HORA DE AGIR!!!

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A INVIABILIDADE É TOTAL, NÃO HÁ ARGUMENTOS PARA A ENERGIA NUCLEAR

Valores, quais são os seus?

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Atividades Outubro

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Trupe da Reciclagem

Para os líderes mundiais e os Ministros da Agricultura:

Pedimos-lhe para proibir imediatamente o uso de pesticidas neonicotinóides. O drástico declínio em colônias de abelhas é susceptível de pôr em perigo toda a nossa cadeia alimentar. Se você tomar medidas urgentes com cautela agora, poderia salvar as abelhas da extinção. Samantha Lêdo apoia a petição, e você?
 
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Trupe da Reciclagem

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Produção do PUFF

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MSOL< Planeta Eco Arte e UNIGRANRIO:Semana do meio Ambiente

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Goiaba brotando internamente...

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centenas de mudas numa embalagem orgânica....

Parcerias Integradas para a gestão dos seus resíduos.

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Faça a sua parte como gerador e faremos a nossa como gestores e recicladores.

Talentos da "Fotografia Ambiental."

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Bacurau Chitão - Fotografia: Rogèrio Peccioli

Consórcio para o compartilhamento de responsabilidades...párticipe!!

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Na prática, todo mundo sabe na teoria!!

Luminária papelão - caixa de casquinhas Kibon

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Arte e Criação: Samantha Lêdo

Uso e reuso!! E você?

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Re aproveitamento de àgua...Pense nisto...

Não adquira se, não for madeira legal

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Selo de Responsabilidade Socioambiental "Eu Apoio"

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Lojinha Socio Ambiental - PLANETA ECO ARTE

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Móbile de PET - Buterfly - Samantha Lêdo

Reciclagem de caixotes de Madeira

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A educação agrega todos na mesma causa...

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Colaboradores e Empresa conscientes.

Fotos ambientais brasileiras

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Esquilo - Fotografia: Rogério Peccioli - Macaé-R.J/Brasil

EDUCAÇÃO E CONSCIENCIA DA RECICLAGEM

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Palestras para escolas, empresas e condomínios.

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